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Edwards entrou no escritório de seu avô adotivo sem saber o motivo de tanta urgência naquele encontro.
_ Boa noite,vovô. _ disse quando encontrou o velho senhor parado próximo a janela como se estivesse vigiando sua chegada.
_ Você demorou. Sabe que não tolero atrasos. _ ele avisou voltando-se para o neto com cara de poucos amigos.
Edwards suspirou.
Nos últimos meses seu avô ficava cada vez mais irritadiço a medida que a doença do velho amigo piorava.
_ Sou um médico,vovô. Não posso deixar meus pacientes sem atendimento. _ explicou sentando-se a sua frente .
_ Você sempre se preocupa mais com os outros do que consigo mesmo. _ o velho resmungou. _ Já está na hora de encontrar uma esposa.
Edwards riu.
_ Para encontrar uma esposa,primeiramente eu teria que ter tempo para sair e namorar. O que eu não tenho! _ disse ele. _ Não enquanto não tiver minha própria clínica.
Edwards se aproveitou do comentário do avô para lembrá-lo do empréstimo que pedira para abrir sua clínica.
Seus pais adotivos morreram em um acidente, mas lhe deixaram de herança um valor mais do que o suficiente para abrir sua própria clínica médica.
Mas para ter acesso a herança dependia do avô.
Alfred Morris fez um gesto de descaso com as mãos.
_ Por esse motivo eu te trouxe aqui. _ ele respondeu. _ Estou disposto a lhe dar uma parte adiantada de sua herança.
Edwards tentou ao máximo não demonstrar a satisfação que sentiu naquele momento, porque já imaginava que com aquela concessão, ele pediria algo em troca.
Ele amava seu avô, mais do que chegara a amar seus próprios pais.
Mas ele não passava de uma raposa velha e astuta ,que sempre tinha tudo planejado.
_ O que terei que fazer em troca? _ ele foi direto ao ponto e isso trouxe um brilho orgulhoso nos olhos do velho.
_ Você é o único herdeiro da família Morris,meu neto. Mesmo não possuindo nosso sangue nas veias sabe que sempre o tratamos como um membro da família. _ Alfred disse ajeitando-se melhor na cadeira.
Onde ele queria chegar com toda aquela conversa? Edwards se perguntou.
_ Nunca pensei o contrário._ declarou. Por mais que soubesse que era adotado, Edwards nunca se sentira excluído ou fora de lugar.
_ Sabe que meu grande amigo Marco está doente. _ ele comentou e Edwards assentiu. Ele mesmo já fora fazer uma visita médica ao homem enfermo quando sua filha não estivera presente. _ Pois bem. Ele tem uma filha que acabou de entrar na faculdade e tem medo de morrer e deixá-la sozinha. Isabella não tem muito juízo e não conseguiria se sustentar sozinha.
Edwards franziu o senho.
Até agora ele não entendia onde ele entrava naquela história toda.
_ E o que a garota tem a ver comigo? _ perguntou,indo direto ao ponto.
Seu avô pousou os cotovelos na mesa e se inclinou para mais perto, encarando-o nos olhos.
_ Meu acordo é o seguinte: Você se casa com Isabella e permanecem casados até ela terminar os estudos .
Edwards riu.
_ Isso é algum tipo de piada? _ quis saber levantando-se e caminhando até a janela,o coração batendo mais rápido no peito.
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