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FUTURO NEGATIVO // Conto Bradockiano II //

FUTURO NEGATIVO // Conto Bradockiano II //

Iram F. R. "Bradock"

5.0
Comentário(s)
206
Leituras
1
Capítulo

SINOPSE NEGATIVA: Em um futuro certamente negativo, (pós punk), o "Cyberassombro" [através de um conjuramento/ritual] retornara/emergira do solo sintético de Caruaras, e tenta mais uma vez, (usando da magia e tecnologia) trazer a essa dimensão o Dragão Tecnológico, (nova estrela da manhã). Branco Tita, (o holograma) faz uma manobra oculta para amarrar a tal entidade/santa/inteligência artificial e com os fios de cabelos encantados dos seus próprios fiéis lhe aprisionara conseguirá a santinha Jaci da Conceição sair das amarras mágicas/encatadas? Após os ataques/bombardeios simultâneos, (Rua 15 de Novembro/Morro da Onça Mecânica) da 3° guerra mundial, os restos mortais de José Rodrigues de Jesus somem misteriosamente do interior em "4D" da Primeira Igreja Holográfica de Santa Jaci da Conceição. Que entre os escombros continuara intacta. Corre em paralelo a saga do jovem, (skatista) Licius Neves já bem crescido que tenta encontrar seus pais pois nem lembrara mais do seus rostos, pois fora arrancando de ambos que ficaram presos na sala sem janelas, [no interior do Grupo Condomínio] em meio a tudo isso ainda terá que solucionar tal caso estranho/oculto e tentar fazer uma união de todas a gangues para invadir além das muralhas seria possível? O futuro da cyberprincesinha do agreste ainda poderá ser positivo? (...) Caruaras dos hologramas dos índios Cariris canibais e os espectros de pessoas ex escravizadas atormentam aos arredores da igreja holográfica no marco zero da cybercidade de Caruaras. Autor: // OUTRO NINGUÉM//

Capítulo 1 2538303725318910 Parte "XIII" (Macabel Calisteu & As Bolas de Ferro, O DEUS BARRIGA: II)

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Parte "XIII" (Macabel Calisteu & As Bolas de Ferro, O DEUS BARRIGA: II)

Era o fim dos tempos dos gentios... As luzes Neon e prédios sobre plataformas móveis cortavam o céu acinzentado e extremamente nebuloso do agreste Meridional cyberpunk do estado de Pernambuco Assombrado.

Agosto era o mês... (Mês do desgosto ou do cachorro louco) uma névoa repentina tomara boa parte da “cyberprincesinha” do agreste.

"Uma frente extremamente fria se aproxima da região do agreste Meridional".

Dizia a manchete "hologramada" que Ciço Coveiro lia atentamente, encontrava-se sentado tomando um "negocinho", (cachaça artificial com raízes híbridas) mais quente. Devido a baixa temperatura já presente naquela certa noite eterna de inverno nuclear.

"Que amargo... Essa misturada, mas no final é 'bonzinho'".

Pensa o homem da pá oxidada fitando as ruas longas, estreitas e tumulares.

Felinos com olhos doentes e pernas mecânicas espreitam sobre os mausoleus encardidos.

"Que frio é esse! Heim?"

Pensa o coveiro cruzando os braços arrepiados, (sua pá ali sempre do lado).

Baratas atômicas cruzam as ruelas fúnebres em velocidade descomunal.

"Estranho esse nevoeiro desde cedo".

Pensa Ciço observando uma névoa que aos poucos tomara todas as ruelas do antro de morte era o Cemitério dos Robôs.

Quando algo inexplicável começara a acontecer... Uma cena/relato para se nunca mais esquecer e fazer com que o leitor ou leitora tenha sérios problemas para dormir.

Após várias ligações/denúncias diretamente ao portão principal do Grupo Condomínio e até o Governo Digital fora bombardeado com mensagens/’haker’:

Os soldados da Guarda Recarregável do Monte encontrara o tal coveiro Ciço nas seguintes condições...

Estava rodando sobre si mesmo em sua própria volta a bradar sozinho.

- As tumbas... As tumbas estavam rachando... Eu vi! E também um esqueleto 'cheinho' de insetos e vermes roliços, aí se recompôs e saiu andando em direção ao norte. Parecia aquela parte da bíblia que fala do Vale dos Osso. Eu vi outro e mais outra caveira voltar a ter carne e pele. Eu não estou maluco! Eu juro pela santinha Jaci da Conceição! Eu juro pela terceira vinda de Jesus Cristo. Eu não sou doído. Eu juro... - choro compulsivo e constante.

- Calma! Calma meu senhor! - tentara lhe tranquilizar enquanto um segundo homem lhe aplicara uma injeção/calmante Ciço fora ficando mais tranquilo até cair mole nos braços de dois enfermeiros que o levara em uma perua flutuante com sirene no teto tipo o carro, (Ector-1) do filme os Caça Fantasmas.

Logo o Governo Digital tratara de abafar o tal caso.

Mais uma profecia bíblica se fizera cumprir?

O qual os mortos ressuscitarão pios e ímpios... Voltara a vida?... Velhos bandidos voltara a ter carne e osso e perambular por toda a ‘cybercidade’ de Caruaras que borbulhara como um caldeirão de sopa quente ou uma enorme panela de pressão a ponto de explodir.

Relatos de um bandido fantasma; era Barata Preta...

E também o bandido dos anos 1970, Mãe de Pantanha.

Rua São Roque... Um assistente de padeiro passara com um balaio holográfico, (e rudia) sobre sua cabeça eram pães artificiais fresquinhos.

Quando uma cabeça surgira no muro alto do cemitério São Roque, (hoje Cemitério dos Robôs):

- Ei, ei... Tem um pãozinho aí não? E que tô com fome dos diabos...

- Jaci é mais! - exclama o jovem correndo/apavorado em disparada com o tal balaio/holograma na cabeça. Não existira nenhum trânsito nessa momento. Era o passado bem do lado do futuro negativo de Caruaras... Capital/Princesa do Agreste.

Então pulara o muro para esmolar por toda a “cybercidade”.

Seus passos, (...) Desconectos, um dos pés deficiente. Era virado para o lado interno, suas pegadas e pisadas fortes e lentas, (...).

Um ser mais parecia um zumbir que perambulara por as ruas e vielas, (cheirando a óleo bruto) da cidade de Caruaras e depois voltava para o Cemitério de Robôs... Era o lendário Vovó do Cemitério.

***

Já na Rua Preta um homem/velho/idoso de aparência frágil sempre aparecia sob a lua sintética, tocando/dedilhando um velho violão Ativo/passivo sempre acompanhado de três cachorros de rua/vira latas.

- Tubarão! Vem 'pra' cá. Baleia também... Camarão vem prá cá agora! - exclama aquele senhor com barba longa esbranquiçada/amarelada. Roupas rasgadas e descosturadas, porém sempre animado passando/emanando energia boa/positiva por uma Caruaras de ruas, avenidas e ruelas necessitadas de bons atos e mais humanidade.

- Cala a boca veio safado.

- Véi safado é tua mãe! Minha vida é "Ispeci".

Era o lendário mendigo/boêmio/morador de rua 'Ispeci', (uma forma de dizer que era uma pessoa especial/diferente).

E Caruaras naqueles dias... Fedia tipo o Rio, (Oleoduto) Ipojuca, (o terceiro rio mais poluído do mundo) carros voadores... E monomotocicletas se entrecruzam perpassam patinetes elétricos e skates flutuantes, monociclos eletrônicas figuram por toda cybercidade, [outrora Caruaru).

***

- Não tô guentando mais... - disse desabafando Calisteu.

- O que? - Indaga Pipo.

- Essa fumaça, (...) Desde que estouraram a décimo bomba termo nuclear ninguém respira mais direito. - retruca Macabel.

- Coloca a máscara. - aconselha Pipinho.

- Esqueci. - retruca.

- Hum... - murmura.

- Bora cara faz uma forcinha! Tira essas bolas de ferro de Zé Queiroz. - disse Pipinho fazendo resenha enquanto fazia “cooper” quase sem fôlego e voz.

Eram velhos companheiros de atividades físicas e xadrez virtual.

- Hum... Calma meu 'fio'. Quer que eu morra é?

Indaga Calisteu já com a língua para fora de cinta e pingando de suor.

- ‘Bora’ solta as bolas de Zé. - retruca seu parceiro de malhação/cooper referindo-se de forma extremamente irônica as bolas de concreto importadas diretamente do país da Suíça que adornam as extremidades do canteiro ao longo da avenida Agamenon Magalhães.

- Deram um golpe, (...) - alguém grita em plena

Rua da Angolinha/Matriz, (hoje Avenida Rio Branco).

- Eita! - Quando Macabel fitara para a esquina logo avistara um barulho que se aproximara rápido eram de muitos pés, inúmeras pisadas em unissono... Eram um exercícito do Governo Nacional/Universal/Digital.

- Merda! (...) - exclama Pipo.

- Estão invadindo os domicílios. - Disse mais alguém anônimo no meio da rua.

- Merda! - exclama Macabel.

"Se mexer na minha porta vai levar bala. Pode ser quem for".

Pensa Pipinho.

Macabel diminuíra o seu ritmo bruscamente... Caminhando e pensando como seria sua Caruaras daqueles dias em diante... De repente tudo estava lento... O firmamento lhe parecia pesar sobre suas suadas e largas costas.

"Acho que Caruaras já mudou! Toda essa cidade já está fedendo a sangue e óleo".

Pensa Macabel.

- Janaína tá grávida. - disse Macabel.

- Eita! Será papai. Parabéns! Parceiro. - Retruca Pipo.

- Mas tenho medo o que espera essa criança híbrida.

- Nem sei o que falar parceiro. São tantos preconceitos... E paradigmas a serem quebrados.

"Que palavra bonita esse tal de paradigma".

Pensa.

- Janaína fez uma inseminação híbrida artificial, e sequenciamento genético... Agora tem uma vida/inteligência artificial dentro de si.

- Pode crer! Acho que é a primeira ginoide do mundo a engravidar de humano puro sangue.

- Pois é... - retruca.

"Ainda continuo sentindo essa angústia, um peso na cabeça, um aperto no coração".

Pensa Calisteu sentando- se, (outra vez) ao lado da estátua do escritor/historiador Nelson Barbalho.

Baixara sua face pingando de suor fitando o chão sintético sujo da calçada onde se localiza as bancas de revistas holográficas, (entre elas; a banca "3° Mundo").

Em um lapso de visagem de um 'cyberagreste':

- Oh! Deus Barriga tu tá melhor? (...) - indaga preocupado Pipinho.

Calisteu lhe confessara algo...

- Eu vi o Morro da Onça Mecânica queimado como um vulcão... Como um tição... As casas todas destruídas... Sem árvores nem tão pouco; plantas naturais... Cenário de Damasco na Síria.

- Minha Jaci da Conceição! - exclama Pipo espantado com aquele breve e louco relato.

- É... Não havia mais nenhuma antena... naquele local lá em cima rente a igreja holográfica de Santa Luzia dos Olhos Eletrônicos. - disse Calisteu levantando-se para concluir seu 'cooper' de noite eterna.

- Ei, senhor! Pare aí, é uma ordem! Agora! Exclama um dos soldados com roupa composta de nanorobôs.

- O que senhor? - indaga inocente.

"Não tô acreditando nisso".

Pensa Pipo.

- Vocês serão detidos para averiguação. retruca outro guarda mais atrás com face perversa e fria.

- Mas não fizemos nada. Meu amigo tá passando mal. - tenta justificar Macabel Calisteu com expressão de extrema preocupação.

- Lá além das muralhas do Grupo Condomínio vocês explicam melhor.

Disse com deboche outro guarda com ar de riso por trás da máscara.

Macabel tentara correr, mas foi imobilizado com uma arma de choque modelo 'steampunk'.

Caíra ao chão sobre máscaras manchadas de sangue e óleo vegetal vencido.

"Merda vou ser preso! Mas não fiz nada, nada".

Pensa Calisteu.

- Somos inocentes! (...) - grita Pipo debatendo-se entre as mãos frias dos soldados da Guarda Nacional.

Porém algo mais estranho ainda acontecera... Quando os soldados se preparavam para efetuar aquela detenção, (...) Do nada a esquina que estava fria e mais limpa, enchera-se de tantos jovens maltrapilhos que nem se podia contar a olho nu: as cenas subsequentes deixarei para a leitora/leitor avaliar:

- Oia quem tá ali prendendo dois caras. - disse outro alguém com corpo magro e cabelos pintados, (sem camisa e tão pouco calçados) eram a gangue dos Noiados Fantasmas:

- Oia Gangrena quem tá ali... ‘Bora’ arrepiar? - indaga outro “noia” com short velho e fedendo a mijo, era Bizonho. “Noiado” e vice líder do Exército de ‘Noiados’.

- Quem derrubar um, da Nova Polícia ganha dez gramas da "mardita", (pedra crack).

Era a mais forte arma de todas os estímulos e pré eleição de todos os líderes... Era o vício... Alguns 'noias' chegaram a defecar nas calças...

- É... Isso “aiiii”! Grita alguém com músculo atrofiado dentre a gangue... Morte a Guarda Nacional! (...) - grita mais alguém sujo e sem dentes segurando um porrete com lâmina obsidiana em ambas laterais.

- Reforço! Solicitamos reforço! Imediatamente.

Brada por um rádio "H.T" o guarda maior, (com inúmeras condecorações/medalhas.

Guerrilha feroz... No antigo centro da cidade.

A guarda Recarregável Nacional novamente solicitara mais efetivo...

- Estão reagindo, recuar! - grita Branco Tita.

Avistando uma chuva de pedras e paus caindo sobre seu efetivo.

"Então são muitos"!

Pensa fitando aquela verdadeira legião de ‘noiados’ que mais parecia uma gangue de mortos-vivos.

Uma pedra seixo de tamanho mediano acerta mesmo na face mascarada de um guarda que caíra praticamente fulminado ao chão sintético. Tipo Davi e Golias.

"Massa!".

Pensa.

- Acertamos um da Nova Polícia! - grita um "Noia" com orgulho na face magricela.

- Mas ele tá fumaçando e tá dando curto circuito. - Exclama se afastando com receio de uma possível explosão.

Dois cavalos, (com focinheira de metal, favelas e couro), e pernas mecânicas também foram atingidos por "noias" com tacapes/mata cavalo e logo foram ao chão.

Um terceiro cavalo tivera seu pescoço amputado a cabeça ficando pendurada apenas na própria pele do animal hibridizado.

Mais e mais arremessos de pedras e paus em direção os guardas que logo recuaram mais ainda se espalhando por as ruas transversais.

Um pelotão da cavalaria, (cavalos mascarados com membros mecânicos) atiravam com bala de bocharra nos olhos dos 'noias'.

Gritos e correria na Zona Central.

- Acertaram meu olho! ‘Aii’, minha santinha Jaci da lata de refrigerante. Socorro tô cego.

- Me acertaram nós olhos também. Não tô enxergando nada. Tô cego! Me cegaram.

Grita outro membro/”cracudo” do Exército de ‘Noias’.

Macabel conseguira fugir daquela situação de guerrilha urbana. Já Pipinho fora retido para averiguação forçada.

"O que eu vou deixar pra turma e pra família dele? Que merda é essa"?

Pensa Calisteu correndo e parando.

O coração a mil...

***

Na casa de Nego Ciborgue e Rosinha na Rua Degredo...

- Escapasse fedendo visse? - exclama Rosinha depois de escutar parte daquele grave relato de golpe de máquinas em cima de outras máquinas.

- 'Pra' não morrer cheiroso. - completa Nego, (sem Braços) Ciborgue tirando uma resenha.

(Risos!)

- Menino onde vocês estavam 'mermo' heim? - indaga Janaína passando uma das mãos sobre sua barriga saliente ainda sem acreditar.

"Oxe! Mas eu acabei de contar".

Pensa Calisteu lhe fitando com irritação.

- Nem te conto visse? - disse retrucando Calisteu.

- Então não conte. - Retruca a ginoide expressando sentimento de irritação/impaciência.

- É... Tá certo! - concorda Macabel.

"Como é que vou tocar no assunto?".

Pensa Macabel.

- Pipinho foi preso. - dispara Macabel, e continua: - E eu conseguir fugir. E outra? - disse indagando.

- O que? - indaga voltando.

- A Gangue dos Noiados Fantasmas atacaram novamente. - exclama Calisteu.

- Eita! Foi não? - retruca Indagando Rosinha.

- E dessa vez até a Nova Polícia entrou como vítima. - disse Macabel.

- Nossa! - Exclama Rosinha.

- E Pipinho? - indaga Nego Ciborgue.

- Esse ninguém sabe. - retruca Calisteu.

- Sabemos tá na mão da Guarda. - disse Rosinha.

- É... Verdade... Isso é verdade. - concordo Nego.

- Vai menino fala logo... Antes que eu caia "durinha" de tanta curiosidade. - Disse sua mulher/companhia/parceira.

- Sei não, a última vez que vi ele tava entrando forçado no flutuador/viatura da Guarda Nacional.

- Sei... - Retruca Rosinha meneando a cabeça.

- Quer que nosso filho nasce antes do tempo é?

Indaga a ginoide grávida.

- Hum... Acabei de dizer o que aconteceu. - Retruca Macabel sem paciência alguma e extremamente preocupado como iria dar essa notícia a família de Pipo.

- Grosso! - balbuciara a ginoide, e completa: papel de enrolar prego caibar. Visse? - murmura Janaína.

- Sim tem outra coisa ouvir dizer que uns bandidos que já morreram foram vistos novamente. - exclama Macabel.

"Será 'mermo'"?

Pensa Nego Ciborgue com expressão de incredibilidade.

- Oxe! Isso é coisa do fim dos tempos. - comenta Rosinha só por educação.

- Hum... - murmura Calisteu percebendo o clima de ceticismo.

***

- Janaína tem um pessoal a tua procura visse?

Disse indagando o veio proprietário da bodega lá da esquina.

- Oxe! E quem será? - retruca também Indagando a ginoide passando a mão sobre seu ventre.

- Sei... Não, mas tinha cara de gente ruim... Parecia gente de gangue. - exclama o tal senhor com jeito de muquirana.

"Será os Vermelhinhos"?

Pensa Janaína.

- São os Fantasmas do passado, voltando a vida... (Riso irônico)

- Hum... Logo agora que vou ser mãe. - disse a ginoide.

- Já passaram aqui umas três vezes só hoje.

Comenta o idoso passando uma toalha encardida na fórmica do balcão da tal mercearia/bodega.

- Eita! (...) - exclama Janaína.

- Pois é... Te cuida visse? - retruca com certa preocupação o idoso agora espanando uma das prateleiras repletas de bebidas empoeiradas.

***

- “Oia” a ‘macaxeira-a’ - grita dando ênfase no "a". Era o homem híbrido, empurrando um carrinho flutuador de mão, usara roupa queimada do sol artificial e chapéu grande de palha sintética amarelada perambulando solitário por as ruas em meio a carcaças de automóveis abandonados/oxidados, (caindo aos pedaços) ainda do século XX. Era uma isca maldita de mais uma gangue de 'cybercidade' da Princesa do Agreste/punk.

***

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