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Despedida de Solteiro

Despedida de Solteiro

Eduardo Feliipe

4.8
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11
Capítulo

Neríssa está entre a cruz de estar apaixonado pelo noivo da melhor amiga e a espada de ser a madrinha do casamento. Talvez se não fosse tão medrosa, conseguiria algo que a Elizabeth fez, que é de casar com Edgard. Contudo, não tão somente a madrinha esconde algo, mas como a noiva também. Ela esteve de caso com o padrinho e melhor amigo do noivo, Enrique. Mas a culpa no cartório não para e Edgard, o noivo, sugere uma Despedida de Solteiro para os dois poderem fazer o que quiserem. Mas pra que? Londres ficará pequena para tantos acontecimentos!

Capítulo 1 Escolhas & Consequências

Uma morena jambo deslumbrante aparece procurando seu acento no avião.

— E1, E1, E1. — repete várias vezes olhando letra e número dos assentos enquanto passa o olho pelas pessoas querendo se sentar e dormir.

Após muita procura, ela finalmente encontra, contudo, uma mulher linda apareceu sentada no lugar.

Nossa encantadora morena olhou para os assentos e disse. — esse lugar é meu. . .

— Me perdoe! — a mulher solta um sorriso sem graça.

— Nada não. — a morena responde com um brilhante sorriso encantador e caloroso como resposta.

A mulher sentada no E2 é Elizabeth, uma beleza de traços delicados e cativantes. Seus lábios rosados e carnudos, seus olhos grandes e expressivos, e sua pele clara, enfeitada por sardas suaves abaixo dos olhos, a tornam verdadeiramente encantadora. Seu cabelo negro azulado cai gracioso em seus ombros. Vestida com um elegante e decotado vestido azul curto, não há como não notar o impressionante anel de noivado em seu dedo, adornado com as palavras "Forever Yours" – ou como dizem no português brasileiro: "Para sempre seu".

A figura marcante no acento E1 é nada menos que Nanda, a deslumbrante morena jambo, com sua estatura alta e pele brilhante. Seus cabelos negros caem em cascata, mas são seus olhos perfeitos e desejados que capturam todos os olhares. Quem tem o privilégio de se perder na profundidade daqueles olhos negros sabe o quão cativante eles são. Nanda personifica tudo o que uma mulher deseja ser e é o sonho de consumo de qualquer homem. Sua beleza é sinônimo de perfeição, e mesmo sem maquiagem, vestida com um encantador vestido coral, ela brilha e chama atenção onde quer que esteja.

— Senhoras e Senhores, devido ao tempo, vamos atrasar alguns minutos, desculpe pelo problema, mas logo estaremos na França. — disse o Comandante do avião.

— Odeio esperar assim. — comentou Nanda.

— Também! Preciso ir para a França tentar arrumar um vestido de casamento que eu goste, porque está difícil! Vim até o Brasil e nada. — respondeu Elizabeth.

— Ué? Não é brasileira?

— Não. Sou britânica.

Nanda imediatamente lembrou-se daquele que a muito se forçava esquecer. De Edmundo que estava na Inglaterra.

— Que legal! E que lindo anel de noivado o seu.

— É sim querida! O meu marido é Diretor de um curso numa faculdade famosa, uma amiga que apresentou, e ele é o homem mais perfeito do mundo. — se gabou Elizabeth com orgulho no olhar.

— Que lindo! — respondeu Nanda realmente empolgada.

— Eu sei que toda noiva deve falar assim do seu esposo, não?

— Mas não deixa de ser linda essa paixão que a esposa tem. — respondeu Nanda.

—Você é casada? — questiona Elizabeth.

— Não tive essa sorte ainda. . .

— Desculpa. . .

— Não tem de que.

Elizabeth sente um estalo e rapidamente apanha seu celular para mandar um áudio.

— Xuxu? Presta atenção, não consegui nada no Brasil, vou para a França, mas não estou muito animada. A Neríssa disse que tem um vestido que é a minha cara, mas tem a questão da despedida de solteiro. Eu quero te ver logo, depois que eu casar, já era. Vou viajar e você não vai mais aproveitar nenhum momento comigo. Assim que eu chegar à Inglaterra, vamos nos ver, certo? — Elizabeth encerra o áudio colocando o celular de lado enquanto morde o canto esquerdo dos lábios pensando em Enrique.

Nanda deu uma violenta levantada de sobrancelha para Elizabeth acompanhado de sua tradicional olhada de rabo de olho.

— Olha. . . Desculpe, sei que não é da minha conta, mas. . . Despedida de Solteira?

— Sim, meu noivo disse que queria então farei também. Já está marcado, não será como nos filmes com muito álcool. Mas será íntimo só com a pessoa que desejo.

— Mas você não deveria desejar seu esposo?

— Eu o desejo, mas sempre tem alguém em segundo lugar em nossos planos, certo? —respondeu Elizabeth abrindo um sorriso, achando que Nanda concordaria.

— Olha. . . Eu discordo com isso, mesmo que eu namore e me envolva com outros, meu coração tem dono há muito tempo. — rebate Nanda.

— E porque não está com ele?

Nanda não soube o que responder e as duas desconhecidas parecem perder a compostura.

— Terei a minha despedida com o rapaz que tenho certa intimidade faz tempo, mas amo outro e me casarei com ele. Depois da despedida, me caso a esquecerei tudo.

— Mas e o rapaz?

— O que tem? — perguntou Elizabeth com a cara fechada.

— Ele sabe disso? Que é só uma noite e nada mais?

— Ele tem que lidar com isso, pois eu vou casar. É só uma noite e nada mais. — Elizabeth respondeu de braços cruzados com a cara emburrada.

— Acredita que ele pensa assim também? Sério? Você deveria saber que. . .

— Que o que?

— Não há ninguém que não queira ser alguém mais feliz. — rebateu Nanda furiosa.

Elizabeth fica paralisada, pois nunca pensou na possibilidade de seu caso querer algo mais sério com ela. Nanda respondeu e puxou uma manta para cobrir-se enquanto olha para fora pela janela.

"O aroma do anoitecer já se espalhou pelo céu. Sei que preciso mudar, mas assim que sair da França, irei para a Inglaterra! Preciso conversar com ele, ver como ele está. Mesmo sem saber se ele vai me receber". — enquanto pensava, uma pequena lágrima se fez notar nos olhos de Nanda, mas ela rapidamente a seca enquanto continua seu raciocínio.

"Não importa, tenho que continuar, meus sonhos podem me guiar, farei crescer esse amor e enquanto eu me esforçar, irei compensar toda essa dor". — Nanda fecha os olhos enquanto sonha com um ponto futuro.

Infelizmente, pela briga e o afastamento das duas estranhas. Nanda não pode ver a cara de preocupação de Elizabeth que apanhou seu telefone e correu para ver fotos de seu marido. Ela rodou a galeria inteira por lembranças e fotos que já não se lembrava. Nanda não saberá, mas você, leitor, fica sabendo que o marido de Elizabeth é amigo de nada mais nada menos que Edmundo. Visto que existem inúmeras fotos deles juntos na mesma faculdade.

"Escolhi o que trilhar, com quem trilhar. Não importa o fardo que carrego, minha vida depende de mim. A trilha sou eu quem faz e o destino vai me proteger". — pensou Elizabeth enquanto guardava o celular e virava para o outro lado.

O avião decolou e as duas não trocaram palavras à viagem inteira até a França.

Agora iremos para o outro lado do mundo, logo pela manhã. Estamos no primeiro dia do mês de Outubro, onde ocorre a primeira neve do inverno londrino. O narrador que vos fala irá contar sobre alguns destinos que se encontram diretamente entrelaçados na Antologia, a biblioteca café mais movimentada de toda a Londres.

E sim, biblioteca café, é uma cafeteria com uma biblioteca ou vise e versa. Ela é administrada por uma simpática brasileira que largou tudo onde morava no conturbado coração do Rio de Janeiro e seguiu seu pai numa jornada heroica em busca de reconhecimento literário e sucesso profissional. Flávia, a dona do lugar, fundou a Antologia, mas não se engane, pois ela não faz por desespero ou falta de opções, mas por escolha pessoal, suas graduações e investimentos a deixaram escolher tal profissão. Antologia é o lugar onde hoje Edmundo, seu pai, ex-escritor, professor orgulhoso e amargurado da vida, passa o restante de seus dias reclamando e tomando café enquanto lê bons livros, distribui conselhos para que nenhum outro venha repetir as ilusões amorosas que ele viveu enquanto novo por uma garota que acredite ou não, ele idolatra até os dias de hoje. Toda a sua literatura romântica gira em torno dela, daqueles grandes olhos negros cintilantes e a sua doce voz, tudo que ele construiu gira em torno de um amor platônico, mas vívido que percorre as milhares de linhas e parágrafos que escreveu em seus vários livros e histórias.

O cenário? Você me pergunta? É a romântica Londres nos dias atuais, onde Edmundo não era mais o garoto que trabalhava num pequeno escritório, mas era o Senhor Edmundo, instalado magnificamente num grande país europeu, num dos bairros de classe alta londrino. Bem diferente da miserável vidinha que estava acostumado no estreito e perigoso Rio de Janeiro, no Brasil. Nosso protagonista não era mais um garoto confuso com seus sentimentos, mas um homem do tradicional bairro da belgravia, que jantava cerca de três ou quatro vezes por semana na casa de importantes diretores de escolas britânicas e romancistas europeus. Tendo caído nas boas graças do prelado, era frequentemente visto no bispado local. Tendo longas conversas com os influentes da igreja. Suas ocupações o colocavam entre as pessoas mais distintas, sendo facilmente visto entre os mais ilustres do país.

Pai e filha moravam numa bela casa onde havia um bonito e aconchegante salão para tomar seu café, ler bons livros e recepcionar seus convidados. Na grande casa também havia um encantador quarto de dormir bem ao lado de um brilhante gabinete mobilhado com gosto de onde saíam seus projetos, originais, romances e poesias. Tirava seus royalties dos livros vendidos todo mês e os dividia com sua mãe que ainda morava no Brasil com sua idade avançada e com sua filha que o visitava constantemente, pois morava num bairro próximo.

Edmundo que já estava com seu romance histórico no qual trabalhava havia dois anos em dia centrou suas atenções para a criação de um volume de poesias britânicas ainda sem título certo que lhe dariam ainda mais renome no mundo literário europeu ao mesmo tempo em que dinheiro bastante para solver suas obrigações e despesas. Assim, passou a se ver engrandecido, podendo sempre que quisesse ler um bom livro na companhia de sua filha na biblioteca café, aceitando a vida tranquila sem sacrifícios, com uma nobre segurança financeira que lhe fazia sorrir perante os apertos triviais, pode assim se divertia e se amargurar lendo livros, romances e poemas, ajudando e incentivando alguém próximo. Mas sempre com aquela bela morena dos olhos marcantes em sua mente. Constantemente castigando sua memória e invadindo seus sonhos.

Sua amada filha Flávia, que sempre havia dado prioridade à felicidade. Mesmo formada e graduada em áreas pertinentes, dispensou inúmeros trabalhos quando conquistou a independência financeira ao lado de seu pai na grande Londres. Ainda mora numa casa em constante construção, pois estão à procura de móveis únicos, pinturas, livros e até mesmo papéis de parede para decorar sua pequena, mas aconchegante casa num bairro perpendicular ao bairro que Edmundo mora, bem próximo da Antologia, local onde os assuntos de Flávia haviam tido a primazia. Quem quer que a conheça sempre se admirava pelo devotamento quanto ao trabalho. E diferente de seu pai rabugento e resmungão, ela era sedutora! Suas maneiras eram meigas e conseguia exprimir sua impaciência e seus desejos tão graciosamente que na maioria das vezes tinha ganho de causa antes mesmo de falar. Além de tudo, seu pai e sua mãe eram cúmplices desse devotamento e paixão pelos livros e principalmente pelo café. Mas mesmo com a mãe morando em outro país, elas são muito próximas.

Os dois viviam felizes e de certa maneira reclusos de muita coisa. Flávia não era muito de frequentar boates, baladas, bares e aglomerações. Sequer consigo narrar se possui algum namorado ou amante promissor. Vivia de maneira semelhante a seu pai que desprezava os costumes burgueses do alto escalão inglês ou o estereótipo cervejeiro e sambista do brasileiro. Negava as alegrias patriarcais dos homens londrinos, bem como os prazeres da alta sociedade. Sempre sacrificando vaidosas satisfações chegando até a dispensar inúmeras mulheres que sentiam nele forte atração.

Mas não possuíam uma vida de total reclusão assim, pois várias vezes saiam para se divertir num passeio nada típico para os moradores de Londres, os dois iam perambular pelos bosques vizinhos da cidade para os bairros mais ao interior, onde se encontravam com várias famílias do campo na qual Edmundo constantemente ajudava com previsões e dava aula de história ou de teologia numa igreja de certo lugar próximo em horas combinadas aos finais de semana. Sempre iam e voltavam ao anoitecer, muito cansados, mas felizes com a vida que vivem.

Mas vamos nos atentar ao fato de que Flávia, no dia de hoje, antes de abrir a Antologia.

— Porque não volta a escrever? Faça com o Marcelo, assuma uma coluna aleatória desses jornais e volte a escrever.

Edmundo lhe encarou e começou a recusar a falar do assunto com veemência.

— Não quero que toque mais nesse assunto. Meu braço chega a doer. — era o que comentava com frequência quando alguém tocava no assunto.

Edmundo escrevia romances maravilhosos, além do mais, inventou uma protagonista feminina marcante, cujo a identidade real, jamais foi revelada. Quando questionado, ele insistia na mesma tecla. "Foi um caso especial, alguém que sentia muito affair, mas que não rolou".

A imprensa britânica constantemente tenta descobrir quem é a morena misteriosa que roubou o coração do romancista mais badalado da Inglaterra, mas somente Flávia sabia sua identidade e conversava com ela diariamente.

— Larga de ser um velho assim! — disse a encantadora Flávia.

Sua filha era linda, com cabelos negros, pele morena e altura imponente. Ela também era escandalosa, sempre causando problemas. A simpática dona do lugar reconhecia que talvez seu pai tivesse seus méritos quanto à frustrante relação entre os dois, mas gostaria de vê-los se dando bem. Ainda se lembrava de quando era criança e viu os dois terem a relação que marcou seu pai.

— Em minha defesa, devo admitir que tenho pensado no assunto, ok? — respondeu Edmundo.

Nosso ex-escritor é um moreno, alto, cabelo preto curto, brigando constantemente com a balança para se manter no peso com a barba levemente por fazer segurando um copo de café expresso comprado numa cafeteria próxima da biblioteca café.

Para seu azar, está para nevar a qualquer momento e Edmundo que possui uma cicatriz no supercílio esquerdo onde no mesmo lado, no braço existe outra grande cicatriz devido a um acidente que mudou sua vida. Começara a sentir grandes dores, pois teve que colocar duas placas de titânio com vinte e dois pinos em cada lado para fixar no osso do braço. O frio ou a simples mudança de tempo o fazem sentir uma dor que segundo ele mesmo “rasgam a cicatriz com dor e agonia”.

Eles não sabem, mas o dia hoje será movimentado. Vamos para outro ponto da cidade, onde outros personagens começaram a se movimentar.

"Numa manhã qualquer e nada especial, chegou e se aconchegou. Ao fitar meus olhos, claramente notou que me faltava amor. Logo você brilhou, me encantou, se envolveu em meus braços, num abraço apertado e eu o aqueci por algum tempo. vivi uma eternidade em meus dias contados".

Ao ler o primeiro parágrafo da crônica de uma coluna que segue do jornal. Caroline suspirou ao pensar um pouco mais profundamente no que estavam impressas. Caroline passou a mão no rosto e retornou com a leitura.

"O que não pude entender é que aquilo era apenas um romance casual, daquelas desilusões nenhum pouco doces, daqueles amores que sempre vem e vão. Quando cai em si, o olhei pela última vez e mais uma vez o acariciei, pois mesmo sabendo que aquele era o nosso fim, já que se por ventura algum dia voltássemos a nos encontrar, seria por mero acaso. Sei que não me pedia nada mais que carinho, mas chegou a hora de me levantar e seguir, buscando e procurando abrigo nos braços de outros. Nunca mais encontrei aquele amor, porém, jamais o esqueci. Lá sei foi o meu amor".

O escritor da crônica em especial, é Marcelo, filho de um ex-Diretor da Imperial College London, onde ninguém mais, ninguém menos que Edmundo deu aula. Após as inúmeras insistências de seu amigo ex-Diretor, Edmundo ensinou algumas técnicas à Marcelo que logo ganhou notoriedade no cenário literário Londrino, além de vencer alguns prêmios Europeus de Literatura. Mas infelizmente, assim como seu mentor, não tem a vida amorosa muito bem resolvida e acabou terminando com Caroline, sua ex-namorada.

A dupla acabou discutindo dias atrás, ele tinha certeza que não sentia nada por ela, mas parece que o jogo virou. Marcelo se tornou escritor de crônicas no principal jornal da região. E atualmente, se amargura escrevendo sobre desilusões e outras histórias de amor enquanto afirma que "a vida não é um morango".

E como você também leu, hoje, num último ato desesperado, resolveu ignorar as ordens de seu chefe e publicou o miniconto acima para que sua amada lesse e retornasse para ele.

Caroline até que leu e até que se convenceu e se comoveu daquilo. Chorou pequenas lágrimas, limpou o rosto, secou as lágrimas, terminou de tomar o café e retornou ao trabalho.

Quanto ao Marcelo? Foi trágico! A fim de evitar futuras "gracinhas" de outros membros do jornal, ele perdeu o emprego sendo demitida prontamente após a publicação do jornal. A vida de escritor não é fácil.

"O que nasce na minha vida, transborda na minha literatura."

Este é o nome da coluna no jornal que demitiu Marcelo. Rapidamente a fim de resolver o pequeno problema causado por Marcelo. O Editor-Chefe do Jornal chamou seu melhor amigo, Edmundo. Alguém que não precisa se apresentações, certo? Ele prontamente recusou sem pestanejar e ligou para Marcelo, seu ex-pupilo a fim de reclamar.

Edmundo estava feliz, certo? Errado. Ele se encontrava chateado em ver que foi chamado para fazer algo que ele não queria mais fazer, mas Marcelo estava ainda pior, pois vivia se lamentando por sua ex-namorada.

— Sou ex-escritor! — afirmava aos berros no telefone.

Após reclamar e brigar desligou e apanhou uma "Schwarzbier", a melhor cerveja preta alemã que possuía na biblioteca café. Nosso herói tomou um gole, apanhou um papel e uma caneta, coçou um pouco a cabeça e escreveu a Crônica: O cotidiano devorador.

— Magnífico. FICOU MEIO BOSTA! — comentou.

Flávia caiu na gargalhada.

Edmundo se levantou, encheu uma caneca generosa de café e escreveu uma reflexão sobre o amor.

— Vai servir.

Os revisores do jornal estavam inquietos com a coluna ainda livre, o Editor pedia para relaxarem, pois mesmo negando Edmundo iria escrever algo maravilhoso sobre o Amor. Dito e feito!

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