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Um CEO para mim
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Capítulo

Karina sempre sofreu preconceito, por não fazer parte dos estereótipos exigidos pela sociedade, aos 28 anos seu caminho irá cruzar com um alemão misterioso. Klaus é um mistério, CEO da empresa de automóveis que herdou do pai, dirige a multinacional a mão de ferro. O universo resolve cruzar os caminhos dos dois e o que acontecerá? Só o destino dirá. Uma mocinha, nada mocinha. Um CEO misterioso. Uma gordinha desaforada. Um CEO orgulhoso. Ela o fogo. Ele a gasolina. Karina te fará repensar em sua vida. Klaus te fará querer um CEO assim. Juntos os dois protagonizam essa história, que vocês irão definir a categoria. Será um clichê? História proibida para menores de 18 anos. Contém cenas de sexos e Violência verbal e física.

Capítulo 1 Karina Bianca

Cansei! Anos de minha vida lendo livros clichês, onde a pobre mocinha encontra seu CEO e vive feliz para sempre.

— Aff! Cansada de sonhar com um homem gostoso que não será meu. — Falo indignada.

Pego todos os meus livros, coloco na minha mala roxa e resolvo doá-los, essas histórias não existem. Saio de casa e sigo para a biblioteca, estou revoltada, e ao mesmo tempo triste, quando estou perto do prédio, paro, olho para a porta, para a mala e desisto, não irei conseguir,eu amo os meus livros. Sento no banco da praça para descansar, quando um homem joga uma moeda para mim. Ele está pensando que tenho cara de mendiga? Isso não vai ficar assim, pego o objeto no chão.

— Ei, idiota? — Chamo o indivíduo.

Quando ele vira, jogo a moeda nele, tudo acontece em câmera lenta, assim que ele olha para trás, o metal atinge seu olho.

— Quer me deixar cego, indigente? — Ele fala com raiva.

Eu realmente errei, deveria ter acertado sua boca, assim ele ficaria mudo. Ele tenta abrir o olho e não consegue, por que essas coisas acontecem comigo?

Porque você é encrenqueira, Kaká! — Minha mente responde por mim.

Chego perto do homem e o chamo! E faço uma pergunta idiota.

Você está bem? — Pergunto educada.

Ele levanta a cabeça e me olha, vejo seu olho direito inchado. Que moedinha assassina! O homem vem em minha direção, e a única coisa que consigo pensar é:

Que horas ele cresceu tanto? E por que tão lindo?

— Welche Frage ist diese Kappe? (Que pergunta é essa tampinha)

— Que peste de língua é essa? É dos extraterrestres? Também para ser lindo assim, com certeza você não é deste mundo.

— Sou um Et, como você disse. — Sua voz soa divertida.

Vou virar uma avestruz, preciso de um buraco urgente para enfiar a cabeça nele, falei alto, porém finjo que não disse nada, simples assim.

— Certo! Você precisa de ajuda? Ir ao médico, ligar para alguém? — Pergunto educadamente.

— Como uma sem teto pode me ajudar? Aguardarei meu motorista, acredito que você não me cegou, com a moeda que te dei.

— Eu não sou sem teto imbecil, e se fosse, você não tinha o direito de jogar moeda do jeito que jogou em mim, tenha respeito com as pessoas, só porque você tem dinheiro não precisa humilhar ninguém, era melhor não ter dado.

— Schamlos! ( Desaforada)

— Para de me xingar na sua língua! Seja homem e fale em português.

Ele chega perto, bem perto, meu sexto sentido manda me afastar, mas a desaforada que habita 99% do meu ser, levanta a cabeça, cruza os braços na altura dos seios e o encara, ele dar um sorrisinho e me olha de cima a baixo e só agora percebi, estou com a roupa mais velha que existe no meu guarda-roupa, a uso para fazer faxina em casa, agora entendo porque ele me confundiu com uma mendiga, levanto a mão para passar nos cabelos e faço um mantra interno.

Que eu não esteja de touca, que eu não esteja de touca.

Quando minhas mãos tocam minha cabeça que não sinto meus cachos, quero desaparecer. Justo no dia que me bato com um gato? Ignorante, mas não deixa de ser um gato, porém não sairei por baixo.

— Bom! Já que não precisa de mim, fique aí esperando seu motorista, tenho coisas mais importantes para fazer do que conversar com um arrogante como você. — Digo olhando em seus olhos.

— Lógico que não preciso de você! E você não sabe o quanto posso ser arrogante.

— Adeus babaca! — Finjo que não estou ouvindo esse… esse… esse imbecil.

Ele continua falando algo em sua língua e eu volto para casa, mas que raiva! Ainda bem que não encontrarei esse… esse… imbecil.

— Ok! Já falei isso três vezes… — Repreendo-me.

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