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Virgindade Leiloada

Virgindade Leiloada

Taize Dantas

5.0
Comentário(s)
1.1M
Leituras
67
Capítulo

Sempre tendo vivido na pobreza, Virginia lutava para ter condições financeiras melhores, pois ela desejava dar o melhor para os seus pais. Então, quando sua melhor amiga sugere que elas poderiam conseguir muito dinheiro leiloando a própria virgindade, Virginia não pensa duas vezes antes de entregar seu único "bem" para aquele que desse o maior lance. Ela só não esperava que o destino lhe pregasse uma peça, onde o que era para ser apenas um negócio, acaba virando prazer e que ela se apaixonaria pelo homem mais a arrematou em um leilão.

Capítulo 1 Prólogo

Virgínia

A caminhada do ponto de ônibus até a minha casa era cansativa, ainda mais após ter passado uma hora e meia em pé dentro de um transporte público completamente lotado. Mas isso fez parte da minha rotina e só me restava aceitar.

Cheguei em casa ansiando por me sentar e colocar os meus pés em cima de qualquer coisa, pois eles estavam latejando na sapatilha. Por mais confortável que o fabricante insiste em dizer que ela era, não existia possibilidade de passar quase o dia todo em pé, de uma maneira agradável.

— Mãe! — Chamei, após jogar a minha bolsa sobre o sofá duro e desgastado da sala de estar, da modesta casa em que morava com meus pais há vinte anos. — Mãe!

Ela não respondeu e a preocupação logo tomou o lugar do cansaço e eu saí praticamente correndo pela pequena casa, procurando algum sinal de dona Beth, popularmente conhecida como a minha mãe.

Só voltei a respirar normalmente ao ver que minha mãe estava apenas dormindo tranquilamente em seu quarto.

Provavelmente o cansaço de mais um dia de trabalho tinha a deixado tão exausta, ao ponto de ter deitado cedo e não ter acordado mesmo quando gritei por ela.

Pensei no quanto os meus pais já tinham trabalhado na vida, e como sempre tentaram me oferecer o melhor que a falta de condições financeiras nos permitia e me prometi, mais uma vez, que faria qualquer coisa para conseguir dar uma vida confortável para eles, ao menos agora, em sua velhice.

Eu faria realmente qualquer coisa, desde que não fosse algo que fosse prejudicar alguém.

Voltei para a sala e fui olhar as mensagens e chamadas perdidas que tinham em meu celular, dado que eu não tocava no aparelho desde que havia saído do trabalho, duas horas atrás.

Meu pai chegou naquele momento e também parecia exausto. Depois de um dia de trabalho como pedreiro e já estando com quase sessenta anos, era bastante compreensível aquilo.

— Oi, pai!

Aproximei-me do melhor pai que alguém poderia ter e tentei o abraçar, que se esquivou, estendendo a mão para me impedir de fazer o que pretendia.

— Estou todo sujo, filha. 

— Não me importo. — Falei em tom carinhoso e mesmo contra sua vontade, dei um abraço apertado no senhor Francisco e beijei seu rosto.

— Menina teimosa. Sempre fazendo o que tem vontade. — Apesar das palavras, seu tom era carinhoso também. — Vou tomar um banho e podemos jantar.

— Mamãe já está dormindo. — Comentei, já me preparando para ir ajeitar algo para comermos.

— Ela me ligou avisando que iria dormir mais cedo. — Ele informou. — Mas nosso jantar está no forno.

— Então vou esperar pelo senhor e jantamos juntos.

Meu pai concordou com um gesto e foi para o seu quarto, enquanto eu fui ler minhas mensagens.

Mariana: Amiga, descobrir uma maneira de nós conseguirmos muito dinheiro.

Mariana: E só afeta a nossa vida e a de ninguém mais!

Sorri ao ler o que a minha melhor amiga, que era completamente maluca, mas que eu amava como uma irmã, me enviou, o coração já acelerado.

Virgínia: Muito dinheiro?

Mariana: Muito mesmo!

Virgínia: Tem certeza?

Mariana: Estou falando de milhares de reais, amiga.

Fiquei imediatamente curiosa sobre como poderia ganhar tanto dinheiro assim, sem ser através de um prêmio na loteria, mas não importava o que fosse, era muito dinheiro para eu perder essa oportunidade.

Eu tinha certeza que a Mariana não estava me chamando para cometer um assalto ou qualquer outra coisa do tipo.

Virgínia: Seja o que for, eu topo!

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