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O Amor de uma Feiticeira

O Amor de uma Feiticeira

Anya Curves

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Capítulo

Venha mergulhar nesta história de amor e magia, conhecendo a vida da adolescente Morgana. Há mais de 300 anos, ela vive em um reino escondido dos humanos. Agora, prestes a completar dezessete anos, Morgana precisa aprimorar seus poderes. Como membro de uma das famílias fundadoras desse mundo oculto, ela se sente confusa e assustada ao desvendar segredos sobre feitiços e ao confrontar seus sentimentos por Lucien, seu melhor amigo. Será que Morgana está apaixonada por ele? E será que Lucien sente algo por ela? Além disso, por que Morgana é capaz de realizar certas magias que outros não conseguem?

Capítulo 1 Prólogo

Sinto o suor escorrendo pelo meu rosto, trilhando um caminho da minha testa até o meu queixo. O esforço que faço para me concentrar é extremo demais, meu corpo quase não aguenta. Minhas mãos se torcem tentando conjurar o feitiço.

Escuto minha mãe suspirar atrás de mim e isso me desestabiliza o suficiente para o feitiço todo se desfazer na nossa frente. Abaixo a cabeça com tristeza, odiava ter aulas de feitiços!

— Morgana — minha mãe me chama com a voz pesada demais. — É um simples feitiço de crescimento, que está acontecendo?!

— Eu não sei, mamãe. Desculpa — minha voz sai em um murmuro.

Minha mãe toca em minhas costas e eu me seguro para não tremer em resposta.

— Fale para fora, filha — ela me adverte e levante meu rosto me obrigando a encara-la. — Uma mulher tem sempre que se impor, não importa como, onde ou com quem. Entendeu?

— Sim, mamãe — concordo. Tento mante meus olhos firmes aos seu olhar de líder.

— Agora vá e chame a sua irmã — ela ordena e solta o meu queixo. Suspiro aliviada e me apresso para sair da sala de estudos.

No corredor extenso da nossa casa minha irmã mais velha, Monique aguarda ansiosa para entrar.

— Como é que foi? — Monique pergunta preocupada, eu simplesmente dou de ombros. — Você só precisa praticar um pouco mais.

— Acho que nunca vou ser boa nisso — digo com insegurança.

— Não se preocupe, é tudo questão de tempo — ela me encoraja antes de entrar na sala.

— Assim eu espero — murmuro para mim mesma.

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