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Escolhida Pelo Duque

Escolhida Pelo Duque

AutoraJ.K.Carvalho

5.0
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156
Capítulo

As vezes a escolha é algo simples, tomada em meio ao "olho do furacão", que apesar de tudo aparentar para a ruína, algo floresce da calamidade de uma situação. Helena, uma garota sem títulos ou educação para ser a lady perfeita, sem recato ou pureza no olhar, prendeu os olhos de Dylan, o Duque de Bhontor. O mesmo, com seu passado e perdas, se vê em uma nova chance de mudar sua infeliz história ao ter seu destino traçado ao encontrar Helena na batalha dos leões. Se descobrindo individualmente em novas amizades, e aventuras será o passo inicial para o vínculo que construirão. De casamento marcado, e com uma guerra assolando o reino, não apenas Dylan e Helena serão afetados pelas inseguranças, mas também aqueles mais próximos de seus vínculos afetivos, enquanto Archie e Evelyn lutam pelos seus reinos nessa grande guerra. Saga: Propriedade do Rei/ Escolhida Pelo Duque/ A Sombra de Um Rei/ Casamento Arranjado/ O Rei de Ruínas

Capítulo 1 Prólogo

Atenção : este é o 2° livro. O primeiro se chama Propriedade do Rei.

Boa leitura!

***************************************

Não podíamos mais pegar atalhos. Eu lutava com tudo que eu tinha com minha lança, era só um, contra alguns. Helena sempre dava um jeito de fugir ou se proteger.

Ofeguei ao terminar de deixar um último corpo cair no chão. Limpei o suor com as costas das mãos e a vi puxar uma roda, com um de seus pés afundado na parede para mais esforço.

A afastei puxando seu ombro e cravei minhas na roda. Subi sobre ela e impulsionava meu corpo para baixo. Helena se debruçou sobre ela, e em um solavanco, fomos ambos ao chão.

E observamos as correntes da ponte descerem apenas de um lado. Me levantei pegando minha lança e jogando contra um guarda que apareceu. Seu corpo ficou pregado na parede. Helena não perdeu tempo e se jogou sobre a segunda roda. Retirei minha lanca e o soldado despencou no chão. Fiquei alerta e me afastei, ajudando a Helena. Com muito esforço fizemos a roda se soltar.

E o som estrondoso da ponte batendo no chão nos fez arregalar os olhos e nos encarar atônitos. Um sorriso surgiu em nossos lábios e a ajudei a levantar, e nos debruçamos sobre o parapeito da torre para ver o exército de Dazzo entrar invadindo o pátio.

Me afastei pegando uma tocha presa na parede e me debrucei diante da torre e a balancei indicando a Archie que me olhava surpreso. Joguei a tocha na água e fiz um sinal de um bebê em meus braços.

Os olhos do rei se arregalaram e seu semblante mudar drasticamente e ele correr arrastando algo com ele. Apertei meus olhos para ver, e não era nada menos do que Nicolas coberto de lama, sendo arrastado pelo colarinho.

Peguei minha lança no chão e agarrei o braço de Helena, a obrigando a correr comigo.

- A onde vamos?

- Proteger a rainha! O rei está vindo!

- Você é mesmo empenhado, não é?

- É claro! É meu afilhado nascendo! _ gritei enquanto corriamos.

- Como assim seu afilhado? Como você pode ser padrinho do filho do rei?

- Por que eu sou o Duque, Helena! Agora vamos logo, porque você irá a um baile comigo!

- O QUÊ? NEM MORTA!

- E COMO ASSIM SIRE WILLY É SEU TIO?

- COMO VOCÊ PODE SER O DUQUE? _ ela gritou enquanto descíamos um lance de escadas.

Helena

Eu o segui quando o vi trocar sutis olhares com a rainha. Eu vi algum tipo de sentimento confuso em seus olhos azuis quando o duque sutilmente se desvencilhou e seguiu sozinho.

Eu queria ficar próximo ao meu tio, mas algo em mim estava desinquieto sobre aquele homem. Eu estive o seguindo, e ele a mim por longos momentos durante esta batalha.

Eu tinha que achar algo sobre esse homem que pudesse convencer meu tio Willy a desistir dessa ideia estúpida de me casar! Eu estou muito bem sozinha!

Sem que o Duque pudesse me ver o segui até o calabouço. O lugar estava a meia luz pelas tochas, apesar de ser dia la fora era bem escuro aqui. Apoiei a mão sobre a parede fria o observando atenta. O que ele está aprontando?

O barulho da porta rangendo alto, ecoou por todo calabouço. Olhei ao redor, averiguando se não seria pega o espiando.

Dylan ficou parado por um longo momento, com seus dedos esticados segurando a grossa porta de madeira e ferro. Desci mais um degrau da escadaria para ver melhor e a visão da barra de um vestido e sapatilhas se fez mais visível.

Uma mulher? O que uma mulher faz aqui?

Ele se moveu, parecendo travado, sentando sobre o chão e com as pernas esticadas o vi puxar a garota loira para perto de seu corpo. Os cabelos dela caindo sobre a mão do duque que suspendia sua cabeça. Os olhos dele estavam um mar profundo de tristeza. Seus lábios tremeram com força e ele desvencilhou a cabeça, fechando os olhos com força. Apertei meus dedos a parede, sua dor era tão palpável, tão sofrida que eu a sentia no ar, fazendo meu peito dor e lágrimas vir aos meus olhos. Engoli em seco. Ele tombou a cabeça, colando suas testas e derramando seu pranto sofrido.

Ele soluçou forte afundando o rosto da garota morta a seu peito. Pela semelhança, provavelmente eram irmãos.

Maneio minha cabeça, escondendo meu rosto na parede fria e em meus cabelos desgrenhados que caíram ao redor de meu rosto. Meus olhos estavam cheios de lágrimas. Talvez, eu não devesse ser tão cruel com esse homem. Afinal, ele perdeu alguém que deveras amar muito.

Subi com cuidado de volta aos degraus e ao erguer meus olhos encontrei tio Willy parado, com suas feições céticas. Ele não disse nada para mim, nem ao menos me repreendeu. Abaixei a cabeça e limpei as lágrimas com as costas das mãos de um jeito desleixado, e funguei com força, enquanto o choro sofrido do duque ecoava pelo calabouço um pouco mais alto.

Tio Willy repousou sua mão sobre minha cabeça e ergui meus olhos para ele. Leves batidinhas me fez travar os dentes e meus olhos se encherem mais de lágrimas. Porque eu estava chorando como se fosse eu a perder alguém importante.

— Você é como sua mãe... Toma as dores dos outros para si mesma, compra brigas que não são suas... Bom, deve ser algo de família.

— Certamente... _ bufei, e funguei com força me recompondo.

— Vá para o salão, Helena. Me espere lá, hum?!

— Certo, tio. E só para você saber..._ murmurei chorosa ainda enxugando as lágrimas. _ Você fica muito legal na sua armadura!

— Obrigado! Agora vá e fique junto de Meredith e da rainha.

Balbuciei manhosa inaudível e segui em silêncio para o salão. Mas meu coração ainda estava aflito. Eu queria poder abraçar aquele homem, mas não saberia o que dizer a ele.

O que eu deveria dizer?

" Eu sinto muito pela sua perda! Vai passar... Oh não chore assim por uma traidora ou o rei vai arrancar seus olhos e cortar sua língua!"

Com certeza eu não sou a melhor pessoa com palavras delicadas para conforta-lo.

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É um prazer enorme para mim estar continuando essa obra. Espero que gostem.

Lembrando: não busque pdf, esse meio prejudica o autor e o desmotiva muito. Nós escritores, sabemos que a plataforma as vezes cobra caro pelos capítulos. Mas nos dê seu apoio para escrever as obras que vocês tanto gostam de ler. ✨

Além disso, o livro está disponível em modelo físico para venda. Caso se interesse siga minha página no Instagram @autoraj.k.Carvalho e fique por dentro das novidades.

Boa leitura!

❤️

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