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Nas mãos de um mafioso

Nas mãos de um mafioso

JOELMA12

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Capítulo

Gentileza, nunca foi uma qualidade para o arrogante, milionário e ambicioso, o mafioso Briar Robert, quando o mesmo decide se casar com uma jovem como pagamento de uma dívida da família Tommaso, já era habituado a lidar com mulheres com uma patente superior. Ignorando a inteligencia de todas, não esperava se unir a uma garota insolente, tão prepotente quanto poderia imaginar, Briar é mais velho, e a sua postura não ajuda também, mas o seu irmão Richard é o oposto dele, capaz de tudo para ter o que o seu irmão construiu ao longo dos anos, Richard Robert se apaixona a primeira vista pela rebelde Lara Tommaso, irmã de seu irmão. Vendo nela a oportunidade perfeita para conquistar o poder que tanto deseja, Richard decide usar a jovem cunhada a seu favor, a seduzindo, sendo gentil, enquanto Lara decepcionada com o seu pai por ter lhe entregue ao homem mais frio, mais criminoso da cidade tenta seguir a sua vida na grande mansão Robert, capaz de tudo para tirar o homem mais frio da sua estabilidade, nenhum dos dois poderia imaginar que entre o ódio e a guerra algo poderia nascer incomum.

Capítulo 1 Lara Tommaso

Foi como sentir a minha alma deixar o meu corpo, saindo de mim no mesmo instante, o lado do meu rosto começou a arder como se houvesse acendido um fogo no mesmo instante, olhando para o homem, a minha frente, neguei. - Não pai, eu não vou me casar com ele. - Afirmei pela segunda vez, todos sempre souberam que desde nova meu coração pertencia a um único homem, e era a este que irei me entregar até o meu último dia de vida. — Lara não discorde do seu pai, se ele disse está dito, não há motivos para haver discordância. - Olhei em direção a Diana, lhe vendo como sempre calma ao dizer tais palavras. - Essa insolente ingrata ainda ousa contestar comigo, estando sob o meu teto, tendo os melhores estudos... - As lágrimas já desciam pelo meu rosto, por mais uma vez a maneira fria e distante que ele falava de mim. - Calma Astor, não fala assim... - Girando nos calcanhares soltando ares pesados pelas narinas, olhou para ela que logo se calou, quem iria ousar desobedecer, Astor Tommaso? - Não se meta Diana, ela por acaso é a sua filha? Estou apenas lhe fazendo um favor, o que custa deixar de ser ingrata. Quando ele olhou para mim, já não o reconhecia, meu pai poderia ser qualquer coisa, empresário, comerciante qualquer coisa aos meus olhos, menos o homem que me criou com tanto carinho e amor. - Não faz deia do quanto prescindir da minha juventude, da minha vida por você, Lara e o que me dá em troca? Acha que foi fácil criar você sozinho? Quando a Diana chegou as nossas vidas, você já tinha quantos anos? Treze anos se lembra? Engoli em seco, mas isso não lhe dava o direito de me casar com o homem mais bruto, mais arrogante da cidade, olhando para o homem na blusa social azul, os fios de cabelos grisalhos misturados aos castanhos, neguei.- Isso não lhe dá o direito, sempre soube que amei o Aiden, pai.- E o que este embuste tem a lhe oferecer? Exceto por aquela caçamba velha, irá carregar fardos de capim? Se encher de filhos, acredita mesmo que amor enche barriga, Lara? Estou lhe dando a oportunidade única na vida, casar-se com alguém de sobrenome, de poder, não precisaria se preocupar com o valor, com a fatura do cartão, olha que coisa boa? - Diana a distância negava, ela me entendia, Aiden sempre foi e para sempre será o meu primeiro e único, não abro mão dele. — Está decidido Lara Tomasso, qual é o problema? Temos uma oportunidade única nas mãos, imagine quantas mulheres deseja se casar com ele? Quantas mulheres anseiam por isto? - Eu não ansiava coisa alguma. - Então deixe que queira escolha querido...- Quando ele se aproximou de forma nervosa sobre Diana, dando um tapa certeiro em sua face, tive certeza que este homem eu não reconheceria nem a mil metro. - Diana!- Gritei exasperada ao ver que ele não se controlava, indo para cima, até sentir a sua mão em meus cabelos. - Pai, Pai para está doendo. - O que você pensa que é criança tola? Acha mesmo que pode vir contra mim? Já dei a minha palavra, está decidido, irá se casar sim com quem eu quiser, não perdi anos da minha vida com você atoa. - Os meus olhos ainda estiveram na mulher com a mão na face chorosa, eu não queria que aquilo acontecesse, mas depois desta noite, o meu pai a colocou de castigo no quarto apenas a tiraria quando eu fosse até o maldito.- Lara você não tem que fazer sacrifícios por ninguém, não é a primeira vez que a empresa para por uma crise, enquanto houver saídas o seu pai sempre vai estar procurando brechas para encurtar o caminho, quando ele que deve compreender as necessidades da empresa. - Estando do lado de fora do quarto, ouvir as palavras de Diana, deixando as lágrimas descerem, a culpa me cercando por ela esta presa neste quarto por minha causa, onde não vi saída. - Esta me ouvindo menina? - Perguntou com uma voz carinhosa, meiga e tão doce como sempre foi, não conheci a minha mãe, ela faleceu no parto, tudo que recebi de maternidade veio desta mulher. - Sim, estou Di, mas e você? - Ouço a sua risada do outro lado da porta. - Não se preocupe, ele não poderá me manter aqui para sempre!- Acreditava eu que não, talvez acreditássemos nisso, mas cinco dias se passavam. Não havia sensação pior do que poder sentar a mesa, me alimentar enquanto Diana esteve presa naquele quarto com fome, sede talvez não. - Pai até quando vai continuar agindo assim? Solta Diana, pai, por favor. - Mas o homem que eu sempre vi como o meu herói, a cada dia revelava-se um monstro, eu não vi outra saída, a não ser entrar na minha BMW, indo em direção ao maldito prédio prateado, o mais alto da cidade na manhã seguinte. Entrei no local, mais enojado do que o normal, olhando em volta, vendo mulheres bonitas a ir e vir. Imaginei o quão velho e rabugento seria aquele velho, pecaminoso, que gosta de garotas mais novas. - Olá bom dia! - A mulher desceu os seus olhos para a câmera fotográfica em meu pescoço. - Se é da mídia, jornalista ou qualquer coisa do tipo, não temos tempo para isso. - Neguei, se não fosse por minha madrasta eu nem estaria aqui. - Avise que a Lara Tommaso está aqui. - A jovem loira, com um ar amadurecido me olhou de trás do balcão de mármore. - O senhor não tem tempo para a senhorita agora, disse que no jantar poderá conhecê-la, para acertar tudo. - Disse após ligar avisando a minha presença, sai do prédio bufando mais do que cheguei. - Velho desgraçado, você me paga!-Rosnei ao entrar na BMW socar o volante. Esperei seis dias após a visita, imaginava que se demorasse mais, Diana não sobreviveria, o meu pai nunca esteve tão intransigente, irredutível. - Você não é o meu pai!- Rugi quando cheguei a sala lhe vi sentado à mesa sozinho saboreando uma taça de licor. — É uma pena Lara, muitas jovens adoraria estar no seu lugar. - Eu não via isso. - Se há tantas assim como o senhor diz, por que me empurra? Porque me joga para o abismo, realize o sonho de alguma delas, deixe ser a esposa deste calhorda. - Mas ele não disse nada a mais, os nossos dias se tornaram sombrios, a cada ida ao quarto de Diana, ela dizendo que está bem, nada me fazia crer nisto. No décimo dia após tentar arrombar a porta do quarto pela quarta vez, tomei outra decisão, cheguei ao maldito prédio esbravejante. - Senhorita, senhorita!- Se o meu pai não me ouvia, ele ia me ouvir. - Não precisa me seguir, irei falar com este idiota é hoje!- Rosnei agoniada, tive certeza que depois de uma visita minha ele jamais iria querer rever o meu rosto. Entrei no elevador de acesso, tendo certeza que a presidência de todas as empresas ficam no último andar. Foi para este mesmo que apertei. O pé inquieto a bater no chão mentalizado a cada subida, a cada entrada e saída de pessoas falando, até ao chegar aos últimos, me olhava. - O que é estou suja? - O nervoso já me corroía por dentro, quando não suportei ao gritar desaforada como sempre fui. Ao chegar ao último andar, um cara gordo plantado na porta. - A senhorita quem é? - Indagou com uma voz mais fina que o habitual, seguindo os meus passos, parei diante de uma porta de madeira. - Olá bom dia, posso ajudar? - Virei -me a olhar o homem alto, terno preto, cabelos dourados, olhos verdes de mão estendida para trás de mim. - Pode deixar, Silvio eu posso resolver. - Ele era novo demais, o relógio em seu pulso dourado, olhei em busca de nome em seu terno, sem haver algum crachá se quer. - Quero falar com o dono desta empresa, este pedófilo. - Os olhos verdes ainda me lia, com certo tom de inocência. - Pedófilo? Não temos pedófilo aqui senhorita, tem certeza que...- Eu não ia ficar de papinho quando havia algo maior a fazer. Estendi a mão dando tapas na porta. - Abre, abre saia dai seu desgraçado, mostre a sua casa. - A palma da minha mão já ardia quando fui segura pelo tórax, erguida do chão. - Me solte!- Rosnei ao homem atrás de mim, que me carregava por sua vez, fui atirada num cômodo escuro, cheiro de desinfectante. - O que está fazendo me solte. - Reclamei até sentir a mão grande cobrindo a minha boca. — Shhh quietinha, fique quieta! - Avisou no silêncio do lugar, mas eu não tinha tempo algum para ficar em esconderijo ainda mais com um desconhecido.

Quando cravei meus dentes em sua mão, mordendo, enfiando os meus dentes de maneira que sabia que ia doer. - Aí sua louca!- Apesar da dor, não me soltou, a minha frente, segurando-me enquanto caprichei na mordida, o meu corpo possuído pela raiva a cabeça cheia, tudo que eu queria era me resolver com o idiota que ousou querer casar-se comigo. - Calma, agir desta maneira não vai te ajudar em nada.

Eu nem conhecia o individuo a minha frente, quem ele acha que é pra me aconselhar a algo? Erguir a perna acertando entre as suas pernas. - Ughh- Gemeu com a minha joelhada certeira, soltando a minha cabeça descobrindo a minha boca, gemendo se contorcendo de dor, sair do cômodo escuro, os olhos já sabia a direção a me levar, andei pelo salão grande silencioso, o homem gordo novamente no caminho. - Senho... senhorita? - Resmungou baixo. - Não tente me atrapalhar, mas este apenas desviou do caminho, me dando licença no mesmo instante.

Outra vez deparando-me a porta de madeira, chutei a grande porta, sentindo-a estremecer, nada me arrancaria deste lugar até conseguir fazer com este velho mude de ideia, deixe a mim e Diana em paz, dando golpes intensos na porta, até que foi aberta, a sala em tom bastante escuro até me deu medo, mas nada era melhor do que a minha liberdade, entrei sentindo o lugar intensamente frio.

Até a uns cinquenta metros ver uma grande mesa, atrás dela um homem velho, terno preto, cabelos grisalhos e pretos penteados para trás, sentado na mesa a me olhar com olhos furiosos. - Diga para o que veio? - Falou calmamente, o que eu não sentia em meu corpo, era calma, a voz grossa, profunda chegou aos meus ouvidos pelo silêncio do lugar causando eco. - Sou...- Até estremeci em pensar dizer, o lugar extremamente frio.

- Poupe o meu tempo, já sei perfeitamente quem você é, Lara Tommaso, filha de Astor Tommaso o idiota que não tem como me pagar, está me dando a filha em casamento. - Engoli em seco, sentindo desta vez o meu sangue mais que gelado, e não foi pela baixa temperatura do lugar. - O que? Não sou uma cabra para ser dada como pagamento. Rosnei aproximando da

mesa.

Mas o mesmo homem do outro lado, tão calmo, frio e paciente, não demonstrando um pouco de interesse na minha presença. - Ele o deve muito? - Ignorou-me a ler os papeis a sua frente, como um tirano que já me enojava-me por sua atitude fria.- Não lido sobre estes assuntos com mulheres, deveria estar se preparando para o casamento. - Avisou pausadamente enquanto lia a folha. - Vai se casar comigo mesmo se souber que eu não sou mais virgem.

Desviou os olhos da folha para mim impaciente. - O seu pai me garantiu que era, ou está a buscar algum golpe para fazer cancelar o acordo? - Sorri lhe olhando, nem morta me casaria com este homem. - Tanto o meu corpo, quanto o meu co...

- Não me importo, cumprindo os seus deveres e fechando a boca é o bastante!- Avisou duramente do outro lado, me interrompendo, cheguei mais perto percebendo que ele tem a mesma ou é mais velho que o meu pai, apesar de ser bem tratado. - Nunca me casarei com você, seu velho nojento. - Mal percebi quando fui pega pelos braços, dois homem como cachorros de segurança a me levar. - A verei no dia do casamento, os demais assuntos lidarei com o seu pai.

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