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Preciso ser pai - parte 1

Preciso ser pai - parte 1

Lanny Domiciano

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Capítulo

Vitor Carvalho, um dos donos da empresa Carvalho Engenharia Ltda. junto com seu irmão, Bernardo. Sedutor e deixar qualquer mulher louca quando passa, egóista, arrogante, e olha para seu próprio umbigo, só pensa em trabalho e ganhar mais e mais dinheiro. Mas descobre que está com leucemia e seu irmão não é compatível. Sem mais esperança, o médico dar uma idéia para ele ter um filho. Na hora recusa, mas depois começa pensar no assunto. Então, ele tem que correr contrato o tempo para achar a sua futura mãe de seu filho. Aí que entra no seu caminho Sophia Alves, uma moça simples. Batalhadora e muito linda, ela que sustenta os avós com esse trabalho. Quando Vitor bate os olhos na Sophia fica completamente encantado e tente convencê-la ter um filho com ele. Claro que ela o acha um louco, dar - lhe um tapa no seu rosto, rejeitando o seu pedindo. Ele avisa que ela vai receber uma grande quantia em dinheiro e com isso ela aceita a proposta, pois precisa do dinheiro para ajudar os avós. Mas o que o Vitor não esperava é começar sentir algum sentimento pelo bebê e pela mãe do bebê? Será que um filho pode fazer um homem sem coração amar?

Capítulo 1 Vítor

Estava em mais uma reunião chata aqui na empresa Carvalho Engenharia Ltda. Estava mortinho depois da noitada de ontem. Meu querido irmãozinho me obrigou a ir nessa bendita reunião. Não estava nem um pouco afim de ir, sem contar que essas reuniões com os clientes são muito chatas. Agora mesmo estou atendendo um dos nossos queridos e chatos clientes. Senhor Benjamin Monteiro, dono da Monteiro Residencial.

― Então, senhor Monteiro, estamos aqui há mais de uma hora e não chegamos a lugar nenhum. Estou ficando com dor de cabeça já. Meu tempo custa dinheiro. Dá para o senhor parar de enrolar e ir direto ao assunto? ― falei, batendo a caneta na mesa. Já estava impaciente.

― Por isso que prefiro o Bernardo do que você. É muito insolente! ― resmungou o homem moreno, que está sentado na minha frente.

Caralho! Bernardo vou te matar por isso! Me inclinei para frente, apoiando meus braços sobre a mesa de vidro e o encarei.

― Escuta aqui, senhor! Em primeiro lugar, se dirija a mim como senhor Carvalho e não a você. Meu querido irmãozinho está viajando a trabalho e não pode estar aqui, então para de chorar e vamos resolver logo isso! ― Soltei uma bufada de ar e me levantei da cadeira. Sentei na mesa, olhando fixamente para o tal homem. ― E por favor, vá direto no assunto. O que o senhor quer? Não estou aqui para perder tempo!

Comecei a sentir uma dor no joelho. Que estranho… Deve ser por conta de ficar muito tempo sentado.

― Está bem. Vou dizer logo porque marquei essa reunião… ― Olhou para os lados, se ajeitou na cadeira, ficando de coluna ereta e me fitou. ― Teria como me dar mais um prazo para o pagamento…? Sabe, abrimos um novo apartamento residencial em Manaus. E não vou poder…

― Pagar ― o cortei. — Mais uma vez, mas dessa vez o senhor tem que pagar. Não vamos mudar o prazo. Lamento.

Saí de cima da mesa, voltei para a minha cadeira e me sentei.

― O SENHOR NÃO PODE FAZER ISSO! ― Deu um salto da cadeira, gritando e me afrontando ali na minha sala.

Levei a minha mão no meu rosto, contei até dez, pois a minha vontade era de ir para cima desse idiota!

― Primeiro baixe o tom, não está falando com seus funcionários! Então, quero respeito. Ou vou ter que chamar os seguranças para levá-lo para fora daqui? ― Me levantei e fiquei o fitando com gancho de fora, mencionando chamar os seguranças.

Ele assentiu e voltou a se sentar na cadeira.

― Agora podemos conversar como pessoas civilizadas. Como estava falando, o senhor tem que pagar ainda esse mês. O senhor disse que abriu um novo apartamento residencial em Manaus, certo? ― Balançou a cabeça, concordando. ― Olha, podemos fazer assim. O senhor me dá uma garantia e posso dar um prazo um pouco maior.

― Uma garantia? Como assim uma garantia? ― Ergueu a sobrancelha, não entendendo o que disse.

Levei a mão até meus cabelos e soltei o ar. Estou ficando sem paciência com esse velho.

― Preciso de uma garantia para dar esse prazo. Para o senhor não me enrolar, sabe? ― Dei uma piscada para ele, que cruzou os braços me encarando.

Então, peguei a planilha que estava na minha mesa. Antes de começar a minha reunião, tinha pedido à minha secretária para ligar para o meu advogado para conseguir os relatórios de finanças do Monteiro residencial. Me sentei e comecei a olhar a planilha. Assim fiquei rindo do que estava vendo. Não acredito nisso. Isso é muita sorte! Vitor, hoje você vai lucrar muito!

― Qual é a graça? ― questionou, batendo na minha mesa, que estremeceu pela força que fez e fez meu porta caneta cair.

― A graça é que sua empresa está em falência! E quero suas ações, elas podem ser a garantia que estou falando! ― Pontuei, me levantei e joguei a planilha na sua direção. Seu semblante mudou rapidamente.

― COMO O SENHOR CONSEGUIU ISSO? ― Me fitou, apontando para os papéis que estava segurando.

― Como consegui não te interessa! Vai querer ou não?

― Mas não posso fazer isso agora… Tenho que pensar… ― Gesticulou, passando a mão nos cabelos grisalhos. Puta merda! Essa é minha chance de conseguir essas ações a preço de banana. Não posso perder essa oportunidade!

― Senhor Monteiro, se não resolver agora, não vai ter outra chance. Me dê essa garantia e posso dar um prazo um pouco maior para nos pagar. ― Aconselhei.

Sentei na mesa olhando para ele, que ficou um pouco pensativo na proposta que fiz. Depois de cinco minutos em silêncio, ele falou algo:

― Só tenho uma pergunta, se por acaso eu não conseguir pagar no prazo, o que acontece? ― perguntou, coçando a cabeça.

Saí da mesa, dei a volta na mesma, ficando na sua frente.

― Se por acaso o senhor não conseguir me pagar, o que com isso são três meses nos devendo e sem contar que usou os nossos serviços para fazer aquele apartamento lá em Manaus, lembra? ― Mencionei e ele balançou a cabeça e concordou. E continuei: ― O senhor vai ter que dar uma das suas ações. Simples assim. ― Sorri para ele.

― Não posso fazer isso! ― Protestou, se afastou, fazendo gesto com a mão de negatividade.

― Calma. É claro, que isso não vai acontecer, não é mesmo? Esse novo residencial em Manaus vai ser um sucesso e o senhor vai poder me pagar. ― Afirmei, ergui a minha mão para ele cumprimentar.

Desviou o olhar, mas depois apertou. Disse que aceitava o acordo. Comemorei, fui até a minha mesa pegando o interfone para falar com a minha secretária.

― Laís, por favor, traz o contrato. Obrigado.

― Mas para que o contrato? ― Questionou, arqueando a sobrancelha Está desconfiado.

Expliquei que era só uma formalidade, para não termos problema depois. Não acreditou, mas acabou cedendo. Em seguida entrou a minha secretária com o contrato e saiu em seguida. Entreguei para ele, que assinou sem ler o contrato. Isso é perfeito! Depois de assinar, ele me entregou o contrato. Dei uma olhada e logo apertei sua mão e depois o acompanhei até a porta.

Assim que me despedi, voltei para minha mesa. Me encostei na minha cadeira e relaxei um pouco.

Até que não foi tão chata essa reunião. Me dei bem!

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