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Entre a dor e o recomeço: A história de Rino.

Entre a dor e o recomeço: A história de Rino.

Sávio F Silva

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Capítulo

Após uma tragédia na família, Rino fica completamente arrasado e começa a perambular pelo deserto sem destino. Ele visita vilas e cidades em busca de um novo lar, mas não se sente bem devido às dolorosas lembranças causadas pela similaridade dos locais. Para superar sua dor, ele realiza comércio em reinos estrangeiros, enfrentando a sensação de impotência. Durante uma incursão no Reino do Sol Clemente, um lugar evitado por comerciantes experientes, tudo muda.

Capítulo 1 Introdução

Uma civilização oculta, autodenominado tribo, se localiza no deserto no qual e seu principal guardião. Eles não usam moedas nem qualquer tipo de troca no comércio interno, compartilhando tudo. Cada cidade ou vila possui um centro de distribuição equivalente ao comércio, onde cada pessoa pode produzir e disponibilizar recursos para todos. A única condição é não desperdiçar recursos. Valorizam o conhecimento e todos aprendem até adquirirem um ofício, orientados por conselho que e formado pelos anciões.

As vilas e cidades são construídas em torno de fontes de água, e o alimento é escasso devido ao solo arenoso e estéril. Entre os ofícios, destaca-se o de combatente, especializado no comércio externo, técnicas de combate, cálculos e línguas estrangeiras. Eles vendem principalmente peles, sendo apelidados de "caçadores negros" devido às roupas que usam feitas de couro de rinocerontes, animais sagrados para a tribo, o animal não pode-se caçado tem que cuidado, existe uma cerimônia onde o cuidado dividir sua alma com o animal, após a morte natural do rinoceronte o couro do animal e retirado e feito roubas nos quais carrega a alma do rinoceronte e seu cuidado para guia o decentes da tribo durante sua vida.

Capítulo um: Felicidade

Rino está animado, calculando os mantimentos para iniciar uma exploração ao mar com seus irmãos. No entanto, o pensamento sobre o estado de sua esposa passa por sua mente, já que ela tem se queixado de náuseas, fadiga e desejos estranhos.

Neste momento, seu irmão entram no local onde Rino está.

- Vamos, anima-te Rino, não falta motivo! Finalmente vamos explorar o mundo.

Falou enquanto dava um tapa nas costas de Rino.

- Acabei de resolver ficar. A verdade é que estou preocupado com minha esposa, irmão. Ela está conversando com o mestre de cura há vários dias. Está se sentindo enjoada e cansada facilmente.

- O meu irmãozinho vai ser pai? Haha! Acabei de ouvir. Sorte nossa que o curandeiro fala alto, ouvi isso de fora da tenda.

Interrompeu o irmão mais velho que acabava de chegar, finalizando sua fala com uma risada escandalosa.

- É verdade, Daniel?

Respondeu Rino com seriedade e pouco incomodado.

- Bobagem,

Mas a feição de Daniel, irmão mais velho de Rino mostrava seriedade, continou falado

alegre-se. Vamos, começou a festa para nossa partida. Vá buscar sua esposa, diga que lá tem comida. Eu e Rick vamos na frente e esperamos lá.

E com sorriso no rosto, Rino faz um sinal de despedida com uma das mãos para seus irmãos, deixando suas anotações em cima de uma mesa.

E foi em direção ao centro de distribuição, onde os mestres de cura prestavam seus serviços. Sua esposa ainda estava conversando com o curandeiro. Ele esperou em um lugar visível, e para se distrair ficou olhando o céu estrelado. A beleza das constelações era o encanto da noite. Inesperadamente, sua esposa sai correndo em sua direção e o abraça.

- Eu sabia! De alguma maneira já desconfiava. Tudo faz sentido: meus seios sensíveis, a vontade de chorar...

- O que você está falando, Jitirana?

Falou Rino, simulando desconhecimento da notícia.

- ESTOU GRÁVIDA!!

Ela falou rápido, com entusiasmo extremo. Ele ficou em silêncio por alguns instantes. Mesmo sabendo da notícia, seu corpo tremeu e sua mente ficou em branco. Finalmente, abriu a boca para se pronunciar, mas Jitirana o interrompeu.

- Ei, olha nos meus olhos. Vamos ter um bebê.

Falou diminuindo a intensidade do abraço, afastando-se um pouco para ser possível ver sua face. Ambos se olharam e começaram a sorrir.

- Venha, vamos espalhar a notícia.

Falou Rino, com sorriso contagiante no rosto.

Assim que encerrou de falar, a puxou pelo abraço carinhosamente. Após dar alguns passos, ele pegou em sua mão e a levou ao encontro de seus irmãos. A felicidade nos olhos do casal era mais do que visível e contagiante.

Pela primeira vez, havia uma aglomeração na cidade Branca. O motivo era a primeira viagem para o mar. Carpinteiros de todas as cidades e vilas da tribo se reuniram para fazer a embarcação. A tripulação era formada por vinte jovens, com Magalhães como o primeiro capitão da história daquela civilização, um homem respeitado por sua honestidade e senso de direção.

- Onde eles estão?

Perguntou Jitirana, se referindo a seus familiares queridos.

- Por aqui, não consigo encontrá-los. Veja, minha flor, é seu pai. Vamos falar com ele.

Respondeu Rino.

Eles caminharam até ele.

- PAI!!

Gritou Jitirana para que ele os avistasse.

- É bom vê-los...

Antes que terminasse de falar, sua filha o interrompeu, estar tão empolgada que não conseguiu esperá-lo terminar.

- ESTOU GRÁVIDA!!

Um breve silêncio se manteve. O pai dela se chama Cobra, um homem bom e paciente, mestre em combate rígido, porém amoroso.

- Que notícia incrível! Vocês me prometam que não vou colocar nome de animal no meu neto.

Falou o pai de Jitirana, que nunca gostou do seu próprio nome, e o fato do genro também ser batizado em homenagem a um animal os ajudou a se aproximar.

- Pode deixar, Cobra.

Respondeu Rino com um sorriso ainda maior do que estava, e continuou falando:

- Eu te entendo. Queremos espalhar a notícia. Você viu meus irmãos?

Apesar de saberem, Rino queria falar novamente, compartilhar aquela alegria que parecia não caber no peito.

- Magalhães vai fazer um discurso e apresentar a tripulação. Provavelmente, seus irmãos estão com eles. Aproveitem a música, vocês têm muito que comemorar.

Eles seguiram o conselho de Cobra e foram aproveitar a comemoração, dançando, comendo e rindo. Os instrumentos voltaram a tocar. Rino e Jitirana foram ao encontro de Rick e Daniel, os irmãos de Rino.

- IRMÃOS! Encontrei vocês. Tenho novidades: vou ser PAI!

A alegria estava visível no tom de sua voz. Seu irmão mais velho se abaixou, colocou as mãos na cintura e o ergueu enquanto falava.

- MEUS PARABÉNS! O mais novo acabou sendo o primeiro.

- Me coloca no chão.

Rino falou um pouco envergonhado, por causa das pessoas estranhas ao seu redor. Num mundo pequeno onde todos são conhecidos, estranhos são raros.

- Vamos aproveitar, Rino. Em breve, vamos embora para o oceano.

Disse Rick.

Comemoraram a noite toda, a felicidade e alegria marcando aquele momento

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