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Fronteiras Virtuais

Fronteiras Virtuais

Helio091969

5.0
Comentário(s)
9
Leituras
1
Capítulo

"Uma trama de espionagem cibernética e conspirações científicas, com heróis improváveis e surpresas do início ao fim, num quebra-cabeça futurístico, com temas atuais e visionários, com a alta tecnologia como pano de fundo. Suspense Tecnológico e Ações Científicas intensas!"

Capítulo 1 Fronteiras virtuais

Capítulo 1.0

BILHETE NEGRO

Data 15/04/2198

Local: Tóquio - Japão

Tóquio, uma das cidades que obteve um dos maiores níveis de crescimento científico, que também foi muito contaminada pelo consumismo tecnológico virtual. Aqui, está o centro principal⁸ de desenvolvimento biotecnológico e do mercado negro virtual que fornece equipamentos e até implantes, inclusive o Bilhete Negro. O Japão tornou-se um dos países mais poderoso do mundo tecnológico e inclusive é onde fica a sede do Governo Global onde um grupo de sete homens é quem decide o destino do nosso mundo virtual, são eles os Coordenadores, cada um representando um dos continentes, além do Diretor Geral do e o Coordenador Global que é o Presidente do Planeta Terra.

O Peão Branco: "Numa lanchonete denfro de um velho shopping center, me sento num balcão circular. Ansioso, esfrego o dedo na cicatriz da mão esquerda, cicafriz essa, provavelmente feita por uma cirurgia para arrancar um implante, o Bilhete Negro."

"Hoje, afinal, é o fim de uma busca de dois anos, saberei se realmente sou um Externo como meus companheiros dos 'Dragões Virtuais' dizem. Os 'Dragões Virtuais' são uma gangue de adolescentes viciados em jogos virtuais. As gangues virtuais pregam a liberdade na Dimensão Zero, isto

é, contra as cobranças de serviços de navegação pela Corporação Solarix. "Está tudo pronto, tenho dez mil creders no cartão IdV para fazer a cirurgia, creders esse, conseguido a base de muito tráfico de tecnolooia e Informações, além de sabotagem de sistemas, sempre contratado por firmas contra seus concorrentes. Por causa de minhas habilidades e destreza na Dimensão Zero, devo ter sido um Externo que foi desabilitado, e a prova pode estar nessa cicatriz. Quem me encontrou foi Mon, um jovem japonês de altura media, troncudo e de cabelos pretos lisos até a altura do pescoço, chefe dos 'Dragões Virtuais'. "

"Mon foi Sonâmbulo de uma firma de Sistemas Inteligentes de Trabalho Especialista para jogos virtuais, foi demitido porque roubava os sistemas e comercializava pelos guetos da Dim-Z. Agora usa seu implante Alpha para debulhar proy•amas virtuais e simular sua presença para enganar a Rede Global de Dados. Fui encontrado por ele, com a mão esquerda enfaixada, e sem parte de minha memória, como tivessem apagado parte dela, parte que queriam que eu não lembrasse, nem tivesse chance de recuperá-la,porém, talvez se eu entrar na rede como Externo, recupere meus bancos de

memória. Mon acha que foram os homens do S.C.I.V. que me desabilitaram."

"Se isso for verdade, alguém vai pagar por isso."

"No centro do balcão onde estou, uma imagem criada por uma Mesa Holográfica Minus apresentava um noticiário sobre uma guerra civil:"

"Jovens guerrilheiros combatendo MCI's, andróides militares do governo em algum país na América Latina. Em torno do balcão várias mesas vazias e nos cantos da lanchonete garotos jogam com óculos e luvas em plataformas virtuais "Cronus", as telas em frente às plataformas reluzem e o som é ensurdecedor, quase não ouço o noticiário. Eu vejo pelo vidro da lanchonete meu reflexo, vejo então o rosto de um homem branco de mais ou menos trinta

anos de idade de cabelos pretos bem escuros, com os músculos bem trabalhados, pelo reflexo também, vejo meus olhos de cor cinza e sobrancelhas finas o que parece um trabalho de engenharia genética. De repente Mon, entra na lanchonete correndo..."

- Estranho! Vamos, sua hora chegou. Está com tudo pronto?

"Eu abro para ele uma maleta e mostro o equipamento dentro dela, luva Extensora Flex de implantes, cabo laser para a conexão, Telematrix Thunder com Oculos Virtual oscilador e três mini-discos Dvd-ram's com o sistema de trabalho e bioprogramas."

- Você está bem preparado, Estranho!

"Eu pergunto sobre o implante e Mon responde que está lá fora dentro de um jipe free-car. O Bilhete Negro custa em torno de 500 mil creders nos Shopping' s virtuais denfro da Dimensão Zero, no mercado negro dos Guetos Virtuais custou cento e dez mil, porém é muito dificil enconfrar um Implante confiável e barato, esse implante foi comprado de um Bioengenheiro virtual viciado em VitaTec que havia roubado de uma fábrica de implantes para venderem para os Imortais, chamado Virtual Shocker."

"Então, saímos da lanchonete e entramos em um jipe flutuante prateado com dois 'Dragões' na frente, Mai e Truco. Seguimos em direção ao porto de Tóquio. Lá existe um galpão clandestino em que são feitas cirurgias para implantar o Bilhete Negro. Eu vejo ao meu lado uma maleta térmica,abro e vejo o implante, fecho e coloco a oufra maleta ao lado."

"De repente, quando já estávamos perto do galpão, uma explosão, o free-car rodopiou e foi de encontro ao muro, os dois japoneses que estavam

na frente saíram violentamente pelo vidro do free-car, eu e Mon nos seguramos da batida e saltamos do jipe. Quatro uzltos se aproximaram, quando eles passaram por uma faixa de luz, nós os reconhecemos, são os Cy's,clones criados em laboratórios, erratas biotecnológicas, aberrações que contrabandeiam tecnologia e traficam VitaTec."

- Estranho, eles querem o implante.

"Nós nos jogamos para dentro do jipe, pegamos as maletas e duas pistolas termoativadas V-12 com mira laser e corremos para o outro lado da rua afravessando os trilhos elefromagnéticos. O maior na frente, parece ser o líder tem uma arma implantada no lugar do braço com pente rotativo e

dispara no jipe que explode."

"Eu faço um gesto para Mon ficar escondido dando cobertura, corro pelo beco, dou a volta e saio por frás deles. O líder pegou Mon pelo pescoço e colocou o cano da arma embaixo de seu queixo e eu o ouço perguntando qualquer coisa sobre o implante, mas ele está comigo, Mon ficou somente com a maleta do equipamento virtual. Eu começo a analisar a situação... os dois Cy's perto do líder, um anão com olho elefrônico e um andrógino que afiava suas garras implantadas, num poste de luz, o outro, mais distante deles tinha um cinturão de granadas, dava gargalhadas. Eu me

aproximo deste, toco nas suas costas, ele se vira, eu enfio a pistola em sua boca e estouro seus miolos. Puxo o Cy de encontro ao meu peito e me jogo para o lado."

"Granadas Tyson, tem formato oval dividido em duas partes que gira em torno do seu eixo e seu mecanismo interno se ativa. Mon está pendurado, e o líder Cy grita para que eu dê o implante se não vai matar meu jovem amigo, e então quando uma maleta térmica é atirada aos pés do líder Cy, ele solta Mon que se arrasta para o lado, o ciborgue sorri com satisfação, abre a maleta com a mão sem a arma e um objeto preto faz um pequeno

barulho, a granada explode em sua cara jogando seu corpo de encontro ao poste e a arma é arremessada arrancada de seu braço acerta a cabeça do anão que cai desmaiado, o Cy que sobrou vem para cima de mim, correndo com as garras para cima enfiando no braço da minha jaqueta e a arma cai da minha mão, eu giro o corpo enfio o pé em sua faringe, me jogo no chão, pego a arma e atiro com a pistola em sua testa. Seguro, então Mon pelo braço e o levanto, pego a maleta e coloco a embalagem com o implante dentro."

- Estranho, andou jogando muito Virtual Doom. Diz Mon colocando as mãos no pescoço dolorido.

- Truco e Mai já eram. Eu digo, me referindo aos outros membros dos 'Dragões Virtuais' assassinados pelos Cy's.

"Fomos caminhando, pensando em quem poderia ter denunciado o transporte do Bilhete Nego, porém por um punhado de VitaTec qualquer amigo vira inimigo."

"Chegando ao galpão somos recebidos por um robô militar T27 já retirado da ativa, o robô tem forma humana com armas instaladas nos braços.

"Então uma porta se abre e entramos em um corredor escuro, no fundo uma luz clareava o que parecia uma parede de tijolos, o robô atravessou a parede holográfica e o seguimos. Enframos então em uma sala com os equipamentos virtuais mais avançados que o mercado negro pode fornecer, o robô nos guia até um elevador que desce ao subsolo. Quando o elevador abre a porta, nós somos recebidos por três homens de branco, um deles pega a minha maleta e encostam sensor laser na palma de minha mão que usa a pele como condutora de dados, reconhecendo a identidade pelo DNA falso em meu cartão Biochip IdV denfro da minha pele que os Dragões programaram para mim, e então, eles mandam que o robô espere junto com Mon em uma ante-sala . Os homens de branco pedem que eu tome banho enquanto preparam o implante para cirurgia."

"Após o banho, uma enfermeira de origem russa me leva para uma cadeira, eu sento e ela coloca um soro de VitaTec diluído junto com anestesia, colocou-me um bracelete e um capacete virtual para que eu pudesse acompanhar a operação pela Dim-Z."

"Pelo plasma verde do visor do capacete virtual aparece o Anfitrião do sistema de trabalho que apresenta o programa."

"O cirurgião está com capacete e luvas virtuais Dédalus ligado a um C. V. Sírius II com Sistema Inteligente de Trabalho Especialista High-Doctor, um Analisador de Nervos Fractor, bisturi-laser Krista11 e uma Estação Cirúrgica fabricada pela Miko, o bracelete encaixa na cadeira, que cobre a mão com um vidro transparente, e então começa a cirurgia do Bilhete Negro, que vai passando na tela à medida que está sendo feita. "

"Eu então, sinto um formigamento na mão e logo não a sinto mais , a pele começa a ser cortada e o implante é colocado numa caixa acima do local onde está minha mão. A pele no dorso da mão é retirada por um jato de um líquido anestésico anticoagulante. Então, fomos para a parte da cirurgia mais delicada, o laser corta os nervos e micro-robôs começam a ligá-los ao Bilhete Negro, inclusive os nervos que foram danificados pela cirurgia anterior, às ligações do implante se fixam na mão e é colocada uma pele sintética em cima do implante. Então, são introduzidos, os programas primeiramente o Sistema Inteligente de Trabalho Especialista ÔMEGA, depois os Bioprogramas Vitais, os antivírus,

os sistemas de Bioproteção,

Bioprogramas Essenciais,

vários Cybervírus Inteligentes,

alguns Bioprogramas Virtuais variados. "

"O Bilhete Negro, Virtual Shocker, possui um microCV com biochip Draco fabricado no Japão e um sincronizador biomemória de 300 terabytes, Dial ler, para sintonizar o Linker do Expectron e um outro microCV que será instalado no cérebro com o implante, um oscilador primário serve para criar freqüência e amplificá-la para que seu espectro de

freqüência bata com a freqüência do oscilador do CV na Dimensão Zero . "

"A segunda fase da operação é o envio de

micro-robôs ao cérebro através da corrente sangüínea conectando a eles um microCV chamado Expectron para amplificar a freqüência da Percepção Virtual ou PVi e fazer o elo de Ligação entre o cérebro e o Bilhete Negro criando o Expectro na RV. E então me desconecto..."

"Quando eles visualizaram dentro do sistema eles observaram um Expectron já existente no meu cérebro, que imediatamente é identificado pelo sistema, abre-se um Boxer e aparece na tela o esquema do Expectron: fabricada pela errpresa da Corporação Solarix que projeta equipamentos virtuais para o Governo Global , esta é a prova definitiva que eu trabalhava para o governo, o Serviço de Controle provavelmente para Inteligência Virtual, o S.C.I.V."

"Devido a já existir um Expectron, os cirurgiões usam os micro-robôs para conectá-lo ao Bilhete Negro e transmitir as informações sobre o

implante e o CV. Terminada a operação é iniciado um Teste Padrão com meu equipamento virtual para me adaptar, eles então colocam a luva Extensora Flex para conectar ao CV e eu entro em ZERO..."

"Vejo um túnel colorido com um Boxer ao centro indicando minha taxa PVi que aumentava assustadoramente e um cronômetro virtual para marcar o tempo em seguida uma pequena dor na cabeça me atinge, o túnel começa a girar cada vez mais rápido e então depois de uma pressão nos olhos e ouvidos entro em Zero..."

"A sensação é quase indescritível: eu flutuo no espaço através de centenas de corredores virtuais e Boxers ( uma sensação nada comparável aos equipamentos virtuais convencionais mais sofisticados, mesmo os Módulos Flutuantes Eletromagnéticos que possuem dezoito graus de liberdade..."

"Depois do teste padrão eu saio de Zero e os aparelhos começam a ser desconectados e desligados. E eles, ao verem os resultados dos testes, ficam estarrecidos com a taxa de PVi altíssimo e levei apenas 13.3 segundos para ir a Zero, tempo menor que a maioria dos Externos leva no primeiro contato com a Dim-Z, quando eles estavam empolgados com a operação, o quarto médico que monitorava o Sistema em uma sala ao lado, e apavorado, entra na sala cirúrgia:"

- O Sistema encontrou um sinalizador mandado pelo Expectron do cérebro dele assim que ele foi conectado ao implante, eu deletei o progama, mas, temo já termos sido rasfreados.

"De repente Mon entra na sala correndo:"

- Estranho, acho que mais Cy's nos localizaram estou ouvindo tiros vindo lá de cima.

- Não são os Cy's é o pessoal do S.C.I.V. "Respondo, soltando os fios que me ligavam à Estação Cirúrgica."

- Onde vocês escondem as armas?Pergunto.

- As armas ficam lá em cima.

- Mon, pegue nossas armas com o robô.

- Mon pega as pistolas e o robô fica em posição de combate depois das ordens de um dos médicos. '

- Trave os elevadores. Ordena também o médico ao robô.

"Porém, era tarde, pedaços do robô entram dentro da sala devido a uma explosão. Quatro homens com uniformes camuflados armados com submetralhadora Skor com mira laser enfram na sala, acertando dois dos médicos, o outro médico escondido atrás da porta avança com uma seringa de VitaTec e atinge a carótida do agente, que cai, o outro se vira e atira nele crivando seu corpo de balas. Enquanto isso Mon e eu começamos um tiroteio com os dois agentes que sobraram conseguindo atingi-los, a enfermeira e o ultimo médico acionam uma passagem secreta que leva a um Módulo de Salvamento semelhante a um a barco flutuante.

"Eu pego uma granada no cinto de um dos agentes mortos, corro para a porta do elevador que já estava descendo provavelmente com mais soldados, disparo no botão e abro com o braço esquerdo, devido à cirurgia não posso usar a mão esquerda que está paralisada, e então, jogo a granada e o

elevador explode matando todos os ocupantes. Na outra sala o agente que recebeu a seringa, acorda alucinado disparando sua arma sem direção, acertando as costas do ultimo médico vivo, quando ele ia saindo pela passagem, eu chego atirando na cabeça do agente e corro pela passagem para o módulo pegando uma luva extensora, por frás da passagem estão Mon e a enfermeira russa me esperando. Eu aviso sobre o médico e Mon aciona o módulo, ele flutua e desliza a um palmo da superficie da água."

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