Login to Lera
icon 0
icon Loja
rightIcon
icon Histórico
rightIcon
icon Sair
rightIcon
icon Baixar App
rightIcon
Nossos destinos entrelaçados

Nossos destinos entrelaçados

YaraW

5.0
Comentário(s)
47
Leituras
6
Capítulo

Rachel é uma jovem de 24 anos que vê sua rotina ser completamente transformada por uma traição. Já Matteo, um professor, tem sua vida virada de cabeça para baixo após um acidente, tornando-o uma pessoa fria e distante. Ao retornar de uma viagem, ele passa a ser um professor substituto em uma universidade de artes, onde conhece uma garota excêntrica e irreverente, capaz de abalar suas estruturas. Será que Rachel terá sucesso em derreter o coração gélido de Matteo, ou seus destinos já estão pré-determinados?.

Capítulo 1 Atração pelo desconhecido

Era uma noite fria e escura em Nova York. Após sair da universidade, vou diretamente para a estação de metrô. Ao sair da estação avistei o meu café favorito no final da rua. Hoje é aniversário meu e do meu irmão gêmeo Alex, sim, somos gêmeos.

Decido compra um bolo de chocolate com baunilha que era a preferida dele. (Suspiro) Já se passaram três anos desde que o perdi em um acidente de carro. Desde então, meus pais nunca mais me olharam da mesma forma. Faço parte da família Jones.

Elisa Jones e Rafael Jones tiveram quarto filho: Bryan Jones, Emma Jones, Alex Jones, e a menos importante Ranchel Jones.

Bryan, tem 28 anos, com 1, 80 de altura, e moreno claro, tem ombro largo, cabelo castanho escuro, olhos azuis. Parece ter sido feito a mão. Ele é professor na prestigiada universidade de moda The New School For Design.

Emma, por sua vez, tem 25 anos, mede 1,70 de altura, tem pele clara, cabelos loiros e olhos azuis. Trabalha no renomado escritório de advocacia Truck Driver Erros.

Já Alex, falecido aos 19 anos, média 1,75 de altura, era moreno claro com ombro largo, cabelo castanho escuro, olhos azuis. Ele trabalhava em uma oficina mecânica. Quanto a mim. Ranchel, tenho 1,68 de altura, pele clara, olhos azuis, cabelo castanho-claro e ondulados, sou apenas uma estudante universitária que trabalho em uma cafeteria próxima à faculdade.

Num dia chuvoso estávamos retornando para casa após uma festa, eu juntamente com a Alex e Ana, sua namorada que também é minha melhor amiga. Estávamos saindo da estrada e entrando na rodovia quando um caminhão veio em nossa direção, o impacto atingiu o lado de Alex, que infelizmente veio falecer na hora. Ana acabou quebrando uma das pernas, e eu acabei fraturando um braço em três lugares, desde aquele dia minha vida nunca mais foi a mesma, e minha mãe Elisa me culpar pela morte de Alex. Às vezes, acidente acontecem.

Emma sempre foi a preferida de nossa mãe, ela sempre nos colocando uma contra a outra, como se Emma fosse insuperável, até mesmo seu nome carrega o significado lindo. "Aquela que pertence ao universo inteiro"(Faço uma expressão de desdém). Bryan é meu melhor amigo, além de irmão, ele me protege como se eu fosse uma flor rodeada de espinhos. Está ao lado dele é meu refúgio, mesmo que nossos pais não me amém.

- Como é possível um pai ignora um filho, ou uma mãe repudia uma filha?

As lágrimas escorrem pelo meu rosto, mas as seco com um sorriso ao lembrar que Deus está ao meu lado e nada mais importa. Ana é minha melhor amiga em quem posso confiar para tudo. E Sam, meu noivo, é em quem confio plenamente. Estou ansiosa pelos próximos 3 meses até o nosso casamento, essa é a razão do meu sorriso. Isso me faz lembrar de quando nos conhecemos.

Ha um ano atrás (Memória agradável).

Chego a um café próximo à faculdade, cumprimento Tadeu, o funcionário atrás do balcão, faço meu pedido e me sento em uma das mesas próxima à janela, de onde posso observar as pessoas passando apressadas e outras não. A cidade se mostra tão encantadora durante a tarde, meu pedido é entregue: uma fatia de bolo de chocolate com baunilha e um café, olho na direção do atendente, que sorrir para mim.

- Uau, que beleza incomparável, parece haver uma predileção de Deus por ele.

Enquanto saboreava um pedaço de bolo, sentir a sensação de estar sendo observada de longe. Revirei os olhos ao redor, mas não avistei ninguém. Observei Tadeu e seus colegas trabalhando, virei para a rua e vi Emma entra em um carro esportivo vermelho, me peguei querendo saber quem era o homem no veículo. No entanto, minha atenção foi desviada por uma Lamborghini azul com vidros escuros estacionada logo atrás. Fiquei por um momento encarando o vidro daquela Lamborghini, como se o olhar que tanto procurava estivesse ali, observando me.

Terminei meu pedaço de bolo e café, fui até o balcão para pagar e acenei para Tadeu, que retribuiu com um sorriso. Ao perceber que estava atrasada para encontrar Ana e outros amigos na biblioteca, sai correndo. Dei uma última olhada na direção do carro de Emma antes de partir, chego a biblioteca toda suada e recebo cumprimentos de todos, exceto de Ana que me lança um olhar questionando.

Finalizamos nossos trabalho e percebo que já são 05:20. Me despeço dos demais presentes e de Ana, dando lhe um aceno enquanto saio.

Ao retornar para minha residência, avisto minha irmã Emma em companhia de alguns de seus colegas de trabalho. Troco cumprimentos com um sorriso e sigo diretamente para o meu quarto. O relógio já marca 8 horas, ouço Emma rindo alto de uma piada que possivelmente um dos seus colegas contou.

- Ele só será considerado culpado se o juiz assim determinar._ diz Emma e todos riram alto.

Continuei caminhando rapidamente, sem prestar atenção nas pessoas sorridentes ao redor, até chegar a cozinha com a cabeça baixa, esbarrei em algo grande e sólido.

- Ai

--Desculpa me... Você está ferida?

Ergo minha cabeça com indignação e determinação para vencer qualquer um que suja diante de mim.

- Você não está enxergando?

Ao ver aqueles olhos azuis como o mar, meu coração disparou. Parecia que seu físico era deslumbrante, digno dos sonhos de qualquer leitora assídua de romance. Pele clara, ombro largo, 1,80 de altura, cabelos castanhos claros, olhos azuis como turquesa, sorriso impecável. Por um instante as palavras fugiram de mim.

- Não é o que estou tentando expressar._ Ele erguer uma sobrancelha e me encara aguardando uma resposta.

- Você é maravilhoso!... Ah, não é isso também._

O indivíduo que se encontra a uma curta distância de mim rir da minha tolice.

As mãos nervosamente, tentando encontrar as palavras certas para quebrar o gelo. Nossos olhos se encontram e, finalmente, decido fila, deixando escapar as palavras que estavam presas na minha garganta.

- Estou em perfeita condição._ sinto minhas mãos geladas, inspiro profundamente, encarando o homem que está diante de mim. Ele me observa com um olhar intenso, como se quisesse decifrar minha alma, Finalmente ele quebra o silêncio e fala:

- Apenas passei rapidamente para buscar um copo de água.

- Oh, claro.

- Espero que não haja nenhum problema da sua parte.

- Não hesite em se sentir a vontade. _ caminho até a geladeira e pego uma das maçãs, ao me vira, noto que ele está encostado na porta me observando.

- Ha algo na minha cara?

- Não

- Então qual a questão?

- Não enxergo nenhuma complicação... Pode ser que você consiga me apontar qual é a questão? _ o indivíduo proclamar ao se apaixonar de mim.

Recuo alguns passos, me viro em direção à pia para lavar minha maçã e sussurro:

- Que idiota... Bruto e estúpido.

Não sinto sua presença logo atrás de mim. Com os lábios próximo ao meu ouvido, exalando calor e com a voz rouca, ele sussurra:

- Será que essa boca foi criada apenas para proferir palavras obscenas?

Girei rapidamente, dando dois passos para trás, meu coração começou a bater mais forte. Ele se aproximou novamente, preenchendo o espaço entre nós, sentir sua respiração profunda, seu hálito quente, sua boca quase tocando a minha. Fecho os olhos, tentando me acalmar, ouvir passos de aproximando, abrir os olhos e o empurrei para longe de mim... Ele se afastou, passando a mão pelo cabelo.

- Sam, finalmente te encontrei!

- Sim, em que outro lugar eu poderia ir. __ diz Sam, olhando intensamente para mim, e passando a mão em seu pescoço como se estivesse agindo suspeitadamente.

- Por quer você está aqui, ranchel? _ perguntou Emma olhando diretamente para mim.

- Eu não tenho liberdade para circular dentro de minha própria residência?

- Olhar como se fala mocinha! Ocorreu algum incidente neste local?

- Não _ falamos juntos, Emma nos encara.

- Não? Então por que motivo ambos estão com as bochechas vermelhas como tomate?_ perguntou Emma.

- Emma... Apenas estava com uma leve sede, e decidi vir até a cozinha buscar um copo de água.

- Levou tanto tempo só para buscar um copo de água?

- Estava com uma sede tão intensa que não consegui me satisfazer, ainda sinto minha boca seca. _ Sam sussurro, mordiscando os lábios e fitando o meu olhar, fazendo com que todo o meu corpo se aquecesse.

- E você Ranchel?

Aponto em direção à maçã, sinalizando que estava ali apenas por esse motivo.

- O semblante que você carrega não condiz com suas palavras, jovens senhoritas.

- Oh, isso! Eu apenas acidentalmente esbarrei meu rosto em um refrigerador espaçoso _ fico constrangida ao ouvir minhas próprias palavras, e Sam não consegui conter a risada.

- Ranchel, mais uma vez, seu rosto adquiriu um tom avermelhado, parece um tomate, seria bom se você se observasse no espelho.

Revirei os olhos, decido ir embora.

- Ranchel?

Faço uma breve pausa e me viro, avistando Sam se aproximando com um sorriso no rosto.

- Você deixou sua maçã para trás.

_ Oh! Com certeza, a maçã.

- Da próxima vez, não permitirei que a sede me incomode _ Sam sussurrou suavemente para que somente nos dois possamos ouvir, acariciando minha mão enquanto entrega uma maçã.

Saio da cozinha, deixando-os sozinhos, sem ousar olhar para trás. Ainda consigo sentir um par de olhos azuis-turquesa me encarando, um sorriso se forma em meu rosto.

- Sam, por que você está rindo tanto?

- Não foi nada, só me veio a mente uma piada. _ Antes de me aproximar da entrada, avisto-o sorrindo de maneira cativante enquanto leva o copo a boca.

- Ele estava realmente com sede? _ sussurro suavemente enquanto seguia apressada entre os demais que seguiam em direção à cozinha Adentro meu quarto fechado a porta com determinação.

- Não se importe com ela. __ Diz Emma.

- Quem é aquela linda mulher? Questiona um dos convidados.

- Ela não é ninguém importante, que você provavelmente não se interessaria em saber _ comenta Emma enquanto pega um copo.

- Essa indevida possuo algum nome? _ questiona o rapaz.

- Sim, mas ela não é relevante para você, ou seja, não te diz respeito._ falou Sam, colocando o copo na mesa.

- Peço que não se prometa, pois não me dirigir a você, mas sim a Emma. _ O homem se levantou e encarou Sam enquanto falava.

- Com certeza Emma não tem obrigação de responder a você, ela não precisa dizer nada _ Sam retruca olhando diretamente para ele.

- Ela é incrivelmente bonita... Ela está em um relacionamento sério ou comprometida de alguma forma? __ Pergunta o homem mais.

- Qual é a questão contigo, amigo? __ Questiona Sam demonstrado irritação.

- Fiquem calmo, pessoal, está é apenas minha irmã mais nova, seu nome é Ranchel, e ela está comprometida. Satisfeito com a resposta? __ Perguntou Emma, apontando o dedo para o homem diante dela.

- Sim, diga-me, você poderia me ajudar conhecer ela melhor... Fiquei interessado, ela se encaixa perfeitamente no meu perfil.

- Nossa, você não desistiu? Você não ouve bem ou é apenas um sem noção? Emma já deixou claro que ela tem um namorado __ Diz Sam visivelmente irritado, encarando o homem. E todos no ambiente se entre olham, percebendo a tensão entre os dois homens.

Permaneço de pé junto a porta, aguardando meu coração se tranquilizar e minha respiração voltar ao ritmo normal.

- Meu Deus, Ranchel! Você enlouqueceu! Como você teve coragem de compará-lo a uma geladeira? Ele estava tão perto.

Emma se despede de todos, deixando o apartamento vazio e silencioso. Nossos pais estão ausente por conta de um compromissos profissionais, e é nesses momentos que Emma costuma receber seus colegas e amigos de trabalho em nossa casa.

Continuar lendo

Você deve gostar

Capítulo
Ler agora
Baixar livro