Mariano rouba o celular de Luana no carnaval. Ele decide ficar com o aparelho ainda conectado as redes sociais da garota com o intuito de descobrir tudo sobre ela e dar o golpe do baú. Mas conquistar a jovem riquinha não será nada fácil.
— E foi assim que nos conhecemos. — O amigo dela beija o namorado e olha para nós dois. — Mas e vocês, amiga? Bom, eu acompanhei de camarote tudo o que aconteceu até estarmos sentados juntos nesta mesa de bar, quem diria, em um encontro de casais, mas você nunca me contou sobre como vocês se aproximaram.
— Isso, vai... conta para a gente como os pombinhos se conheceram. — O namorado dele bebe mais um gole de cerveja.
— Bom... — Ela sorri para mim, aquele sorriso que me desarma.
Dei de ombros e enchi meu copo com o resto da garrafa.
— Se levarmos em conta o momento exato que nos vimos pela primeira vez. Foi naquele carnaval do ano passado, lembra, migo?
— Sim, lembro bem. — Ele começa a gargalhar. — Primeira e única vez que consegui te convencer a ir em um bloquinho comigo.
— Exato. — Ela aponta na direção dele com o indicador e a única unha pintada de rosa, da mesma cor que seus cabelos cacheados.
— Já vi tudo. Encontrou o boyzinho no bloquinho, deram uns pegas e depois se reencontraram. Romântico. — O namorado do amigo acenou para o garçom descer mais uma gelada.
— Não, longe disso. — Ela olha para mim e não consigo conter o riso ao ouvir o riso dela.
— Desembucha porque também não lembro de tu ficando com ninguém não, se bem que me lembro de muita pouca coisa daquela semana. — Rimos mais uma vez.
— Tá bom, tá bom. Vou dizer a verdade. — Minha namorada ajeita a postura. — No primeiro dia que nos vimos... ele roubou o meu celular.