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Será que é castigo?

Será que é castigo?

Dee Ross

4.8
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Leituras
9
Capítulo

Carla, uma mulher jovem, independente, forte, mas imatura nas suas decisões, é jovem e obstinada, após perder os pais e ficar com a guarda de sua irmã caçula, se vê diante de dívidas absurdas deixadas por seu pai e é compelida a tomar as rédeas de sua vida. No meio do caos deixado por eles, ela comete muitos erros. Para criar e proteger a irmã, ela não mede sacrifícios. Quais serão as consequências de seus atos? O que acontece com sua vida é um castigo pelas atitudes tomadas? Thiago sempre foi fiel a si mesmo, forte, poderoso, seu coração é imaculado, não aceita traição, um homem cheio de certezas, mas sem experiência de sentimentos. Vive num mundo diferente, onde sua vontade predomina, sempre acostumado a ter o que quer, mas não sabe se envolver. Saberá lidar como o amor verdadeiro, saberá perdoar os erros e reconhecer os seus próprios? Saberá lidar com o destino?

Capítulo 1 Como sou.

Carla.

Sou uma mulher prática, sempre fui assim, sou morena clara de olhos verdes e cabelos compridos ondulados, sempre chamei atenção pela minha boca carnuda, os homens ficam loucos por mim, mas até hoje ninguém realmente me chamou atenção. Sou muito tranquila em relação a isso, não costumo sair muito de casa e vivo cuidando de minha irmã menor sou muito ligada a ela.

Meus pais faleceram quando eu tinha 19 anos e descobri da pior forma, que eu fui enganada e vivia uma mentira, minha vida era uma mentira, e não sei por que fizeram passar por isso.Meu pai sempre foi carinhoso comigo, nunca deu muita atenção para Bia, por isso ela era muito agarrada comigo, ele sempre fazia tudo que minha mãe queria.Quanto a ela, já estava acostumada com a sua frieza e distanciamento, nunca parou em casa para cuidar dos filhos, só queria saber de festas e luxo, mas nada justifica deixar seus filhos numa situação tão complicada e perigosa. Deixaram dívidas enormes para eu assumir, meu pai tinha falido e a arrogância e futilidade de minha mãe, levaram meu pai a fazer mil dívidas para agradá-la e mantê-la ao seu lado. Minha mãe sempre foi muito carismática e só gostava do que tinha de melhor.

Tenho uma irmã de 07 anos, ganhei literalmente uma filha, pois desde que nasceu sou apaixonada pela Bia. Fiquei perdida e com muita raiva, sem saber o que fazer. Estudava Direito e tive que parar para cuidar de tudo. Vendi tudo que podia, obras de arte, imóveis, menos a casa, mas era muito difícil manter, pois era muito grande, uma mansão, mas queria que minha irmã não passasse por coisas desnecessárias, não queria que a vida dela tivesse que mudar, eu tive que trancar minha faculdade e comecei a trabalhar no escritório de advocacia de um professor, ganhando muito pouco, fiquei muito revoltada com meus pais, pois poderiam ter vivido com menos, para agora eu não ter que passar por essas coisas, mas não, eles tinham que fazer viagens e festas pegando dinheiro com gente perigosa, não sabia o que fazer.

A Nana ficou comigo, ela tinha sido minha babá e continuou como de Bia, ela sempre foi a pessoa que mais me deu carinho e amor, eu ainda não sabia como começar a pagar o restante das dívidas, me afastei de todos os amigos e comecei a viver para somente dar conta das minhas responsabilidades, deixei de ser adolescente para virar adulta de um dia para o outro, não sei se vou conseguir fazer as coisas certas, mas tenho certeza de uma coisa: que minha irmã não vai ficar abandonada ou passar o que estou passando. Ela vai ter tudo do bom e do melhor e minha vida vai ser dedicada a ela. Não importa o que tenha que fazer para nunca ver minha irmã sofrendo, nunca vai faltar para ela o meu carinho e o meu amor incondicional.

Passei muitos meses sem dar um passeio, dar uma saída com meus amigos, todos os amigos da época sumiram quando meus pais faleceram, então não eram amigos, a gente vê os amigos em duas situações, quando você está na pior ou quando você faz muito sucesso , esses são os dois medidores eficazes de sinceridade e amizade, e hoje sei que não tenho amigos, tenho meros conhecidos que passaram na minha vida e quase não deixaram nada, a não ser a certeza que tenho que me virar sozinha sempre, pois no primeiro obstáculos todos fugiram na hora.

Um dia, estava eu estava sentada na minha sala, e um cliente do Sr. Carlos, o Sr. Thiago Rezende, chegou, o homem é um Deus, sempre que ele me aparecia ficava nervosa, acho que minha pele sente a sua presença, ele era perfeito, olhos azuis, boca desenhada, pele morena, seus olhos sempre foram um chamariz para os meus, minhas entranhas clamavam por ele, que estava com um terno feito sob medida, é o charme em pessoa. Quando parou na minha mesa e perguntou se eu não queria sair para jantar com ele, senti um arrepio no corpo. Como isso, ele era muito lindo e olhou para mim, sério? Sabia que não devia, mas não tive como resistir, e uma resposta positiva saíram saiu até sem perceber, seus olhos me hipnotizam. Combinamos de nos encontrarmos mais tarde no hotel onde estava hospedado, fui para casa e pedi a Nana para ficar com Bia, ela aceitou muito feliz, me arrumei e fui encontrá-lo.

Ele me levou ao restaurante do hotel que era muito bonito, com uma conversa superinteressante, eu relaxei e no final da noite, insinuou para mim que se eu quisesse poderia ganhar muito dinheiro com ele, bastava eu me entregar em suas mãos e me ensinaria como fazer e que eu ficaria muito bem de vida. Na hora só pensei em sair da situação que me encontrava e dar uma vida melhor a Bia, nem pensei, com ele aceitava qualquer coisa.

Pedi uma semana de folga para o Sr. Carlos, deixei Bianca com Nana e fui para São Paulo com ele. Ele foi muito atencioso comigo na viagem toda, quando chegamos ao hotel, me surpreendi, porque ia ficar com ele no mesmo quarto. Eu não sabia o que pensar, nunca tinha dormido com um homem na minha vida, eu era virgem, agi totalmente por impulso.

Thiago

Quando tinha por volta dos 12 aos 16 anos, me sentia muito confuso com tudo ao meu redor, meus instintos afloraram, meu corpo tinha impulsos diferentes, não conseguia me entender. Encontrei-me ao conhecer minha vizinha, ela tinha por volta de 30 anos e me senti totalmente atraído por ela, tinha um corpo trabalhado e com tudo no lugar, mas não era bonita na forma literal, tinha uma beleza diferente, quase dolorida. Mas o olhar dela me chamava e eu fui sem pensar. Ela foi minha primeira relação e me ensinou tudo que sei, eu descobri que gosto de comandar e que me obedeçam na hora do sexo, gosto do poder do controle e também gosto de receber ordens de vez em quando, gosto de ser usado, gosto de causar dor e sentir dor aumentando o meu prazer e da minha parceira. Ela foi quebrando os meus limites aos poucos, me fazendo aceitar quem sou e a me conhecer, saber meus gostos peculiares por assim dizer, mas não durou muito, foi o tempo de conhecimento do meu próprio corpo e gostos. Algumas vezes cheguei muito perto de me machucar de verdade, mas nunca passei desse limite e sempre respeitava quem estava comigo.

Hoje com 25 anos, não me deixo enganar pelas mulheres, nunca me apaixonei por nenhuma delas, era somente prazer cru, mas era sempre sincero com todas no mais exato contexto da palavra, algumas pessoas me acham sem coração, mas não é isso, só acho que todos merecem sinceridade, mesmo que muitas vezes isso magoe as outras pessoas, o que não me importava, desde que soubessem que não foi intencional. O intencional eu fazia entre quatro paredes e todos dois aproveitavam bastante, isso posso garantir. Sou praticante de BDSM e sou SWITCHER e me aceito exatamente como sou. Sem críticas ou arrependimentos, pois essas palavras não existem no meu vocabulário.

Quando vi Carla pela primeira, a minha vontade era tirá-la a força daquele escritório e fodê-la sem pausa até perder a razão. Sentia uma comichão subindo pelo meu corpo e vivia duro feito pedra. Mas meu amigo, dono do escritório que ela trabalhava, me disse que era uma menina pura, inocente e tive que frear meus sentimentos de posse e ir com calma. Soube que os pais tinham morrido e deixado ela para tomar conta de uma criança de 7 anos. Aquilo abriu meus instintos de proteção mais ainda e um dia não resisti e a convidei para jantar. Vi em seus olhos o desejo por mim, ela era transparente e vi o que podia acontecer, ela seria minha, não mediria esforços para isso. Meus instintos de dominador tiveram que ser acalmados à força, ainda bem que soube como acalmá-los dentro de mim.

Joguei uma isca para ela no jantar sobre como podia ser interessante para ela financeiramente, sei que fui cafajeste em usar esse argumento, pois já sabia que ela estava precisando, e eu podia muito ajudá-la, mas também sabia que ela era orgulhosa demais e, segundo Carlos,não permitiria que eu chegasse simplesmente lhe oferecendo dinheiro. Convidei e ofereci levá-la para São Paulo, onde eu teria mais tempo para fazer o que queria com ela. Estava doido para comer e domar aquela boceta com ferro e fogo, eu tinha certeza que ela ia desabrochar em minhas mãos e ela ia ser minha de todas as maneiras possíveis, minhas mãos já coçavam de tanta vontade em tê-la embaixo de mim como submissa.

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