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Amor Platônico

Amor Platônico

Lírios

5.0
Comentário(s)
10
Leituras
4
Capítulo

As vezes o amor magoa, outras ele nos enche de alegria, mas...e se esse amor não for correspondido? E se apenas tu amas?

Capítulo 1 O encontro

Carolina_narrando

Senhor Maurício- filha já acordou?(perguntou entrando no meu quarto)

Meu pai estava sempre perto de mim desde que minha mãe ficou em coma. Sim, ela está em coma faz 5 anos, os médicos acham que ela não vai acordar mas, eu e o papai estamos convictos de que um dia ela abrirá os olhos e vai me abraçar. Mas por enquanto eu e meu pai estamos sozinhos nessa vida.

Carolina- sim papai, já acordei, revisei e estou pronta para ir à escola ( falo sorrindo)

Senhor Maurício- eu pensei que irias durmir um pouquinho mais filha( falou me abraçando)

Carolina- papai, o senhor sabe que isso não é possível ( dou um sorriso forçado)

Senhor Maurício- está bem meu amor ( falou beijando minha testa) então podemos ir?

Carolina - sim papai mas, primeiro vou ir ver a mamãe, ela deve estar com saudades minhas ( falo sorrindo)

Ele assentiu e me beijou novamente na testa, pego minha pasta e vou até o quarto dos fundos onde minha mãe está. Eu sei que ela deveria estar no hospital, mas nós não queremos que quando ela acordar veja um quarto branco. Chego abro a porta mas antes de entrar desinfecto as mãos e meto umas luvas para não levar micróbios pra dentro e limpo os pés. Entro e sento ao lado dela.

Carolina - oi mamãe linda(falo como se ela fosse ouvir) desculpa se eu não vim antes, eu estava lendo e estudando alguns livros da escola.

Carolina - eu sei mamãe ( dou um suspiro) ninguém me ama nesse mundo além de vc, o papai e o primo Jorge (caiem algumas lágrimas do meu rosto)

Carolina - eu tento fazer amigos mas, toda gente me olha como uma estranha, se falam comigo é só pra lhes dar as perguntas das provas( falo e limpo as lágrimas) mas enfim, eu não posso escolher o destino.

Carolina- as vezes eu quero poder estar no teu lugar, acho que é mas simples ( falo com um semblante triste) mas é a vida, ninguém pode ter o que quer...e sim mamãe, eu ainda continuo apaixonada pelo filho do Ministro da saúde ( falo com dor no coração) eu sei que nunca mais o verei, já que ele está no segundo ano da faculdade e eu no último ano do ensino médio.

Carolina - mas eu sei que não o verei nunca mais( sorri sarcasticamente) bem foi bom falar com a senhora (beijei a testa dela) eu tenho que ir a escola.

Limpo o meu rosto e saio de lá encontro o meu primo/ irmão e o meu pai a minha espera na sala, entramos no carro o guarda abriu o portão e nós fomos.

Depois de meu pai me deixar na escola, eu fui rumo ao portão da mesma mas o encontro fechado. Parece que hoje eles vão abrir um pouco tarde. Fico parada olhando para dentro da escola procurando alguém que possa vir abri-lo. Vejo alguém chegar perto de mim.

×××- bom dia (falou sério)

Carolina- bom dia sim( falo sem olhar )

×××- espera tu não és a Carolina?(perguntou) sim tu és mesmo a Carol

Quando ele me chamou de Carol, meu coração bateu tão forte que eu não consegui me locomover por uns instantes. Eu sei que é ele o meu amor platónico só podia ser ele, só cinco pessoas me chamam assim e uma delas está em coma.

Carolina - Kelson? É você mesmo?( falo fingindo não o reconhecer)

Kelson- não finja, eu sei que vc me reconheceu ( sorrio com ironia)vc tá crescidinha Carol, mas parece que ainda não está na hora de eu ver o seu cabelo (cruzou os braços)

Sim, desde sempre andei de toca para tapar o meu cabelo

Carolina- sim eu não tiro essa toca por nada (falo tentando manter a postura) mas tu estás ainda mais crescido que eu Kelson (dei um sorriso para disfarçar o nervosismo)

Kelson- eu não posso ser baixinho como tu gata( falou rindo) eu sou lindo e maravilhoso achas mesmo que eu iria estar na sua altura

Carolina - há, há, há, há ( falo com ironia) só porque agora estás na faculdade se sentes superior (cruzei os braços)

Kelson - e tu, só porque estás no último ano do médio se sentes alta( deu uma gargalhada)

Carolina - ganhaste a batalha mas não a guerra ( falo sorrindo) e o que estás a fazer aqui?

Kelson - vim trazer a Kelly a minha irmã ela foi transferida para esta escola ( falou sorrindo)

Carolina- eu espero que ela entenda a matéria ( falo seria)

Kelson- eu tbm espero, só não espero que seja uma nerd como tu Carol ( deu uma gargalhada).

Sim, vindo dele aquelas palavras eram como estava perfurando o meu coração, mas eu fingi que achei graça. Um moço veio abrir o portão, me despedi dele e fui para a minha turma. Me peguei pensando no Kelson de novo, eu chorei por um bom tempo pq eu não pensei que doeria tanto amar alguém que não pode ser amado, eu sei que ele é filho do Ministro da saúde mas eu só sei que o amo já faz tempo, eu tbm sei que ele é um mulherengo, mas eu não consigo tirar ele da cabeça. É como se fosse fácil mas, não é. Limpo minhas lágrimas quando vejo todos entrarem, as aulas começaram e foi nos apresentado a nova colega que por coincidência é a irmã do Kelson, a Kelly, ela se apresentou e deram o cargo de mostrar a escola nela pra mim.

Não tivemos aulas no último tempo,por isso, eu aproveitei para mostrar a escola pra ela. Encontramos algumas pessoas no corredor que faziam troxa de mim, outra6 que me empurravam fazendo os meus cadernos caírem ela olhava com pena pra mim mas não fazia nada, como se eu fosse um monstro que ela teme. Uns miúdos chegaram e pucharam a pulseira que minha mãe deu pra mim nos meus anos antes dela estar em coma. Eu tentei correr atrás deles mas foi sem sucesso eu caí no chão e comecei a chorar.

Kelly- EI SEUS IDIOTAS SE VCS NÃO TRAZEREM ESSA PULSEIRA AQUI AGORA, VOSSA FAMÍLIA SERA BANIDA DE TODOS OS HOSPITAIS DO PAÍS SEUS FETOS DECOMPOSITADOS( gritou com raiva)

Eu fiquei espantada pelo que ela fez por mim, os rapazes chegaram até ela entregaram a minha pulseira e foram como se nada fosse, ela pegou as minhas coisas e depois veio me ajudar.

Kelly- toma a sua pulseira, deve ser muito importante para ti( falou sorrindo) desculpa não ter feito nada antes é que me adicionaram no grupo da escola e vi algumas mensagens sobre ti que...

Carolina - sentiste medo de mim, sim eu sei o que falam sobre mim(falo metendo a pulseira no meu pulso e levantando de lá) não precisas se preocupar, eu não guardo rancor, nem precisas se esforçar para sermos amigas...estou habituada com tudo isso (falo olhando pra ela) Espero que gostem da historia...

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