História de uma adolescente que foi obrigada a conviver com os abusos do padrasto.
Como toda menina, Ada cresceu com seus pais e um irmão até os cinco anos de idade.
Mas um dia, em suas lembranças ficará marcado uma mudança repentina de casa.
Pai vou colocar suas coisas que estão ficando aqui no caminhão.
Não filha eu não irei com vocês, para a casa nova somente você, sua mãe e irmão.
Achei estranho mas infelizmente não pude fazer nada.
A casa nova
Chegamos na casa recém construída, porém sem janelas onde usamos lona para cobrir os buracos, as portas eram os móveis. Perguntei a minha mãe, porque nós vamos ficar aqui e meu pai não veio. A resposta foi dura e seca, seu pai escolheu ser um homem divorciado.
Não entendi nada, mas não fiz mais perguntas.
Os dias foram se passando minha mãe trabalhava fora, ficávamos com nossos avós, onde no mesmo quintal tinha outras pessoas da família tios, tias, primos.
Porém sempre tinha alguma encrenca onde meu irmão e primo discutiam e sobrava para meu irmão. Meu tio sempre colocava meu irmão de castigo, batia nele e todos ali aceitavam pois diziam que ele era muito levado.
Assim foi passando os dias minha mãe de vez enquanto aparecia com um cara em casa, lembro perfeitamente de um que era casado e todos acobertava.
Até que ela conheceu um cara Augusto, ele era solteiro, não tinha filhos caminhoneiro morava com os pais mais novo que minha mãe um ano. Ele estava construindo a casa dele e logo mudamos para a casa de uma tia que ficava no mesmo quintal pois estava difícil para minha mãe cuidar de nós etc.
Augusto logo foi morar com minha mãe nesta casa, até que um dia meu pai apareceu e minha mãe avisou que ele não era permitido na casa dela mais que se quisesse ver nós os filhos tinha que alguém chamar e no máximo ele iria nos ver na casa da minha avó ou levar nós para sair, resumindo meu pai sumiu desapareceu.
No começo chamava o Augusto de pai, porém meu irmão muito mais novo na época com 2 anos o chamava de pai, e ele exigiu que eu o chamasse também.
A partir daí ele se tornou o pai. O tempo foi passando logo ele começou a mostrar quem era uma pessoa exigente, violento brigava com minha mãe por conta do meu irmão que as vezes não queria comer alguma coisa ele forçava comer, batia no meu irmão, se alguém reclamasse apanhava meu irmão eu e seu minha mãe tentasse defender entrava na surra junto.
E assim foi passando os anos ela se separava , ele corria atrás fazia mil promessas ela voltava.
Mas durava poucos dias ele já estava colocando as ordens e fazendo tudo novamente.
Mudamos de perto dos parentes, aí começou a piorar a situação pois ele surrava mais meu irmão, mãe e eu. Eu fazia de tudo pra não errar pois sabia que ia apanhar mas não tinha jeito.