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Meu Amado Vampiro III: Mateus e Estela

Meu Amado Vampiro III: Mateus e Estela

Keullyy

4.9
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18.9K
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33
Capítulo

Estela uma garota gentil e que não gosta de falar com ninguém, esconde um amor pelo seu colega Mateus. Perdeu a sua figura materna ficando ao lado de seu pai alcoólatra. Mateus nunca foi de se envolver com ninguém, mas isso muda quando ele salva Estela de sequestradores e a leva para a sua casa. Depois da guerra como que irá ficar o relacionamento dos dois?. Ela sabe que eles são vampiros e que também existem outros, ela conseguirá ficar ao lado do seu amado vampiro sem nenhum medo e se entregar a esse amor?!

Capítulo 1 Estela e Mateus

Estela

Cresci sob a sombra de um luto constante desde a morte da minha mãe, vítima de câncer. A dor que invadiu nossas vidas naquele fatídico dia nunca se dissipou, mas para o meu pai, Paulo, ela tornou-se uma presença insuportável que ele tenta afogar em garrafas de álcool.

"É para afogar as mágoas", ele justifica, como se o álcool pudesse ser o antídoto para a tristeza que nos envolve.

Chego em casa, e lá está ele, deitado no sofá, afogando-se em seu próprio desespero, como uma repetição incessante de um trágico déjà-vu.

Estela: - Até quando vai ficar assim, pai?

Paulo: - Até morrer. Sinto falta da sua mãe, minha filha, dói aqui. - toca o seu coração de uma maneira que quebra o meu em pequenos pedaços.

Estela: - Eu também sinto falta dela, pai, mas você tem que parar de beber, senão vou ficar sozinho... - abaixa sua cabeça envergonhado, e eu entro no meu quarto, tomo um banho e reflito sobre o menino de olhos verdes da escola.

Ele é lindo, mas tão reservado, relatado fala com alguém além da irmã gêmea e dos seus primos. Tenho a minha amiga Yasmin, um verdadeiro doce de pessoa comigo.

Ao terminar o banho, preparei o jantar para mim e para meu pai. Eu mantinha uma foto da minha mãe no meu quarto e essa casa lembrava, o quanto a sua falta fazia. Todas as noites olho para ela, antes de dormir. Aquilo acalmou uma tempestade dentro de mim.

Paulo: - Você tem dinheiro? - se aproximava, enquanto olhava o que eu estava preparando.

Estela: - De novo, pai?! Até quando vai continuar bebendo? - entrego o dinheiro e ele o guarda no bolso.

Paulo: - Obrigado, minha filha! - diz agradecido sem responder a minha pergunta.

Estela: - Essa é a última vez. Não me peça mais dinheiro! - aviso-o e ele assentiu saindo da cozinha.

Mateus

Estou sentado aqui sozinho, sem ninguém para me atrapalhar, enquanto os casais estão se agarrando na pista. Até a Dulce e o Ramon entraram nessa. De longe, vejo meu pai e minha mãe conversando e ouço a conversa deles, sabendo que eles estão aprontando, ou melhor, fazendo uma pequena brincadeira no banheiro.

Minha irmã também está se agarrando com um rapaz, e percebo suas verdadeiras intenções com ela, e são boas. Ele não é o tipo de cara que leva qualquer uma para a cama e depois a dispensa.

Deixei ele aproveitar com a Aurora enquanto fico na sofrência. Bebo um gole da minha bebida e ouço um barulho do lado de fora. Presto atenção na discussão e tento ouvir o que está falando lá fora.

- Vamos menina, se você se comportar não vamos te machucar.

Estela: - Eu não quero ir com vocês! Socorro! - grito para ver se alguém me ajuda, mas ninguém sai. Talvez seja por causa do som alto.

Estela

Quando eu estava saindo do meu trabalho, senti alguém me seguindo e rapidamente peguei um táxi para casa. Me arrumei, e minha amiga Yasmim me levou para um barco. Enquanto estávamos entrando, três homens nos pararam, mas não atacaram ela, atacaram a mim.

Tudo isso foi um plano de quem eu considerava minha própria amiga. Eles me agarraram, e eu tentei resistir, mas ela me chutou na barriga.

Estela: - Por que você está fazendo isso comigo?! - lágrimas incessantes caem do meu rosto.

Yasmin: - Porque você é uma mosca morta. Tenho inveja de você... Todo mundo te dá atenção só porque você é uma porcaria de um nerd!

Estela: - A inveja mata, sabia? Eu nunca fiz nada de mal para você, sempre te respeitei. Eu te considerava uma irmã que eu nunca tive...

Yasmin: - Cala a boca, Estela! Faça um bom trabalho com essa aí. - joga um maço de dinheiro para eles.

- Obrigado. Vamos aproveitar bem essa beleza. - ela sai e os homens tentam em colocar para dentro do carro, mas resistem.

Estela: - Deixe-me em paz! Socorro! Alguém me ajude! - eles me seguraram, mas foram arremessados para longe por uma sombra que começou a lutar com eles. A sombra envolve os três ao mesmo tempo com uma força impressionante. Parte do meu vestido rasgou, mas eu não me importei. Eu estava completamente encantado com essa pessoa.

Quando ela acabou com os homens, se mudou para mim e finalmente vi seu rosto. Percebi o quanto ele era bonito... Eu até esqueci o meu próprio nome naquele momento...

Mateus

Quando a discussão começou a piorar, eu saí como um furacão e afastei com força os três homens que estavam tentando forçar a garota no carro. Após uma lição neles, eu me aproximei da garota, e a reconheci como um nerd da minha sala, mas ela estava diferente, com os cabelos arrumados, sem aqueles óculos grandes e usava um lindo vestido discreto, mesmo que estava todo rasgado.

A surpresa estava estampada nos olhos de ambos.

Matheus: - Estela!

Estela: -Mateus! - falamos ao mesmo tempo e ele tirou sua camisa e me entregou para que eu a vestisse.

Mateus: - Vista a minha camisa. - ela pegou e vestiu, e eu a ajudei a se levantar.

Estela

"Oh, Jesus, por que você colocou logo o menino de quem gosto na minha frente?"

Ele me ajudou a levantar, e senti seu aroma delicioso penetrar nas minhas narinas. Baixei a cabeça notando o seu corpo bem definido, e meu rosto corou.

Sussurrei bem baixinho o agradecendo.

Estela: - Obrigada, Mateus. Agora, eu preciso ir... - virei-me, mas ele segurou meu braço, fazendo-me encará-lo.

Mateus: - Você não está em condições de ir para casa. Venha, vou levá-la para a minha...

Estela: - Mas... - ele colocou um dedo em minha boca.

Mateus: - Não diga nada, só obedeça. - agarrou minha cintura e pegou um táxi, e não me soltou em nenhum momento. De todas as pessoas, eu poderia confiar nele, por mais que não falássemos muito.

Matheus

Quando ajudei Estela, senti um comentário estranho, e não a deixei ir embora sozinha. Não poderia deixar minha presa escapar, especialmente com esse sentimento avassalador. Um caçador nunca deixa a sua presa ir embora, ele a traz viva ou morta.

Estela

O táxi parou em frente a uma linda mansão, e ele pagou o motorista. Saímos em direção ao portão, onde estava escrito "Alencar". Ele abriu, e entramos.

Estela: - Você mora aqui? - pergunta surpresa.

Mateus: - Moro com os meus pais até eu conseguir um apartamento. - abriu a porta e me deixou entrar antes de fechá-la. A mansão por dentro era incrivelmente linda, um pouco sombria devido à noite.

Estela: - Ela é linda... - comentei enquanto observava o interior. Ele me pegou pelo braço e me levou até a cozinha, que era ainda maior e equipada com diversos aparelhos.

Matheus – Toma. - encheu um copo com água e me entregou. Bebi o líquido de uma vez, e o vi se aproximar de mim, encurralando-me contra a parede fria. Mateus tirou o copo da minha mão rapidamente e, sem demora, me beijou.

Foi o meu primeiro beijo, e eu o empurrei com todas as minhas forças, mas ele não recuou. Em vez disso, sorriu. "Descarado! Me salvou para tirar proveito da situação."

Estela: - Você me salvou e agora está querendo se divertir comigo?!

Mateus: - Não, princesa, mas você me deve um favor para eu ter te salvado. - haviam coisas que não poderiam ser retribuídas, já outras...

Estela: - Você não presta, igual aos meninos da escola!

Mateus: - Agora me sinto ofendido, Estela. Eu te salvo, e você me trata assim? - pergunto ofendido pela comparação.

Estela: - O que você quer?

Mateus: - Ainda tenho que pensar nisso, mas, se quiser, deixe-me deliciar com o seu sangue, vai ser um prazer. - moveu seus lábios para perto dos meus, e senti medo.

Estela: - Sangue?! Você é um psicopata que mata gente?!

Mateus: - Se eu te contar, promete que vai ficar calada?

Estela: - Prometo... - jurei nunca revelar um segredo, especialmente se ele fosse um doido que matasse pessoas.

Mateus: - Eu sou um humano. - olhou para a minha expectativa e deu risada.

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