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Capítulo

Uma garota sonhadora percebe que para realizar seus sonhos, outros meios e caminhos serão tomados.

Capítulo 1 Vespera de Natal

Na casa de Denise era normal comemorar

as festas de fim de ano, principalmente o Natal, com muita festa, alegria, e comidas.

Naquele dia a casa ia se enchendo, a cada minuto chegava um tio, uma tia, primos correndo, amigos próximos. Todos trazendo quitutes, comidas salgadas típicas de um Natal recheado, o peru prato tradicional de sua avó já estava assando. O cheiro enchia os quatro cantos daquela casa tão acolhedora.

Denise era uma moça muito alegre, e onde passava uma tia abraçava e lhe deseja bons sentimentos, mas além de ser muito querida era muito linda fisicamente, uma beleza impressionante. Era alta tinha 1 metrô 75 centímetros, todas as tias dizia que ela deveria ser modelo, ela ria sempre então dizia que já mais levaria jeito, para tal coisa, tinha cabelos negros ondulados e sedosos até a sua cintura, um quadril robusto e arredondado, não estava com sobre peso, mas não era magra tinha um corpo violão como sua avó materna dizia.

Aos 17 anos tinha muitos sonhos, principalmente conhecer o mundo, trabalhar, ter seu cantinho e ser muito feliz.

Aquele havia sido seu último ano no colegial, e diferente de todas as suas colegas de classe ela não tinha namorado, já havia sido paquerada e até roubaram seu primeiro beijo, mas nada daquilo lhe fazia cócegas, ela queria conhecer mais do que as montanhas em volta de sua casa, queria ver o mundo além das cachoeiras e dos animais.

Ela amava tudo que há rodeava porém queria sair, sentia uma imensa vontade de explorar aquele mundo que lia nos livros

Hoje em especial ela saberia se poderia sair, ela havia pedido para sua família de presente uma viagem para a capital, ela já havia ido na capital, na casa de tua tia, porém com seus pais, e desta vez queria realizar a viagem sozinha, queria ficar mais do que 4 dias, ela tinha pedido para ficar todas as férias.

O que seus pais não sabiam era que ela já havia conversado com sua prima, e estavam procurando um curso e um trabalho para que ela pudesse se estabelecer na cidade, e assim seus pais não conseguiriam obriga-lá a regressar.

Sua prima Paola, era super diferente de Denise, Paola era uma moleca, gostava de aventura e coisas radicais, era bonita, afinal a beleza algo predominante nas mulheres da família Spirit. Paola tinha cabelos ruivos, piercing nas orelhas, no umbigo e no nariz, tinha uma tatoo de uma bruxa em sua vassoura, que fez escondida de sua mãe nas costas, e tinha ideais de que todos deveriam ser livres.

A família achava que quando ela se casasse, essas loucuras, como eles chamavam, ia passar.

Naquele dia faltava apenas sua tia Carme com Paola chegarem. Elas sempre demoravam um pouco a chegar pois vinham da capital, e mesmo vindo de carro levava 4 horas e 30 minutos, quando ela chegasse saberia se seus pais lhe daria de presente o que tanto pediu, pois tia Carme era diferente não sabia ficar guardando segredos.

A casa já havia sido decorada, e a mesa já estava pronta, o peru estava no forno, terminando de dourar quando ele apitou ouviu-se o som alto do rádio de Paola, uma música que Denise amava ouvir com a prima, a cantora era Pitty: (...) Não sei mais o que eu tenho que fazer pra você admitir/ que você me adora, que me acha foda/ não espere eu ir embora pra perceber (...)

Denise corre até a porta e abraça sua tia que lhe dá um rodopio e vários beijos, as outras tias protestam com ciúmes, porém Paola coloca seu rádio na mesinha de centro e vai paparicando as tias, dizendo " sei que sou a ovelha negra entres as sobrinhas mas também amo muito vocês". E todas dão beijos e dizem como ela está bonita, uma beleza selvagem, radical

Como esperado tia Carmen diz no ouvido de Denise, "espero que suas malas já estejam prontas" e da um tapinha no ombro e faz sinal de silêncio.

Denise puxa Paola pelo braço e sobem para o quarto e começam a fofocar, contato como foi o último ano na escola os preparativos para morarem sozinhas em um apartamento na capital no centro se ambas conseguiram o trabalho que querem.

Do nada a porta se abre e ambas gritam de susto. E Pedro entra e diz "não sou tão feio assim". Agora o grupo estava pronto Pedro era o irmão mais velho de Paola, já não morava com a mãe, morava com os amigos, tinha uma banda e trabalhava em uma livraria.

Então eles continuaram tramando e planejando seus sonhos.

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