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Novo Recomeço
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5
Capítulo

Não sei Como eu cheguei até aqui, depois de tudo que aconteceu comigo no passado, sinto que ele estará sempre em minha pele, meu corpo e alma. Mais se hoje em diante lutarei com tudo que tenho para não deixar que isso mate a mim e todos os meus sonhos. E principalmente as minhas filhas... Farei de tudo para que estiver ao meu alcance, da dar um novo Recomeço em minha vida. Tudo pelas minhas pequenas Kristen e Krishna...

Capítulo 1 Abandonada

Alguns anos atrás...

Desde dos meus dez anos idade vivi ou melhor

sobrevivi, em um orfanato.

Um daqueles sítios que ninguém nunca gostaria

de ir. Mas aqui estava eu,

Em um lugar que devo permanecer, por ser

menor de idade, e por não ter mais

ninguém da família que possa cuidar de você.

Estava lá eu uma menor de idade sozinha na

vida precisamente, num lugar onde nunca desejei estar.

Mais antes de completar dez anos convivia com

o meu padrasto que não gostava lá muito de

mim.

E isso só comprovou quando a minha mãe saiu

de casa com outro homem e sumiu para seu lá

aonde.

Me abandonando com Steve, desde deste

episódio ele passava o dia inteiro a beber o que

via pela frente.

Sei disso desde sempre.

Quando aparecia em casa na maior parte das

vezes estava bêbado, e descontava toda sua

raiva em mim, acusando me de ser o motivo da

minha mãe o ter deixado, e ter fugido com um

outro homem.

Para ele eu sou o pavo, por minha mãe ter ido

embora e o deixado, logo a pessoa que eu

menos queria que fosse deixado por minha

mãe.

A mulher que me gerou por nove meses em

seu ventre, ela deixou para trás sem se quer ter

pensado em mim, e ainda deixando com o meu

padrasto no mundo.

Um homem cruel e malvado sem pum pingo de amor e carinho.

No que seria meu último dia com ele sem

ao menos eu saber, que realmente era o meu

último.

Naquele dia passei tempo inteiro dentro de

casa, limpava, cozinhava enfim, fazia de tudo, já

que Steve sempre me obrigava, mesmo sóbrio

das poucas vezes ele agredia-me se eu não

fizesse os serviços domésticos e para evitar

agressões e surras, eu fazia tudo o que ele me

ordenava.

Já fazia algum tempo que me alimentava de

biscoitos, o Steve já não abastecia a despensa

de casa já fazia algum tempo, e eu não tenho com o que me alimentar.

Meu estômago sempre reclamava por falta

de nutrientes e vitaminas, na geleira só tinha

apenas as garrafas de água e algumas de

cerveja, ou outras bebidas alcoólicas, naquela

noite eu já estava deitada já pronta para dormir,

mais de repente ouvi um barulho em baixo

de coisas se quebrando, fazendo barulhos

estrondosos.

Steve apareceu novamente muito bêbado, sou

que desta vez diferente dos outros dias ele

estava com um olhar mais sombrio, como se

quisesse matar algum.

Levantei da cama assustada quendo ouvi um

barrulho estrondoso de algo quebrando, fui até

ele para ver se estava tudo bem.

E sem motivo algum ele me deu uma surra que

até hoje tenho marcas, não falo so fisicamente

mas também psicologicamente.

Steve batia em mim como se estivesse a bater

uma boneca, de uma forma tão mal, que tinha

sangue escapando por várias partes do meu

corpo.

Lábios, cabeça, sombrasselhas e em mais

partes do meu corpo.

Neste dia apanhei tanto mais tanto como se não

existisse amanha, e na real eu preferiria que não

existisse e que tudo acabasse aqui.

Mais sabia que amanha quando acordasse

estaria cheia de hematomas de vários tipos, por todoo meu corpo, e estaria toda roxa, com

marcas que demorariam muito tempo para

sumir do meu frágil e pequeno corpo.

Chorei bastante enquanto ele fazia do meu

corpo um saco de pancadas, e acabei

desmaiando, não sei bem em que momento,

o meu consciente não suportou a dor e tanta

crueldade, que o Steve fazia comigo e com o meu corpo.

Quando dei por mim minhas vistas escureceram

e apaguei literalmente.

Steve descontou todo os eu ódio em mim,

e eu não consegui me defender, eu só tinha

nove anos, uma menina, uma criança que só

queria carinho, mas desde que nasci so era

contemplada com raiva, ódio de todos os que

por sinal não era tantas pessoas assim.

Meus pais se separaram eu antes de nascer,

não sei quem é o meu pai, ou melhor nem quero

saber, não sei se esta morto ou vivo, também

não importa, ele simplesmente me deixou com

a pior mulher do mundo.

Que sempre me maltratou como se eu não

fosse a sua filha biológica, e depois que se

cansou, foi embora com o primeiro homem que

tinha algo melhor para Ihe oferecer, enfim.

Então desde daquele dia eu fui colocada, para

fora de casa pelo Steve.

E desde daquele factício dia, eu fui para

naquele abrigo, na verdade o meu segundo

inferno, porque não posso chamar aquilo de

acolhimento para crianças.

lsso tudo porque o meu padrasto me jogou para

fora de casa a deus dará, e eu fiquei na rua por

três dias e foi ai que uma assistente social me

encontrou, e me colocou neste abrigo.

Onde lá permaneci por uns seis e longos anos,

e foram os seis anos mais horrendos da minha

vida.

Passei por tantas coisas ruins la dentro, Um

lugar que eu pensei que ficaria na mais perfeita

paz e bem.

Mas não foi bem assim que aconteceu, eu já poderia imaginar, coisas boas não acontecem

comigo e pensando bem, eu não tinha ideia do

que eram essas tais coisas boas que insistia

em pensar que aconteceriam comigo algum dia.

O reitor do abrigo era um homem muito severo,

assim como todos os funcionários.

Eles maltratavam as crianças que viviam la,

crianças assim como eu, que deveriam ser

cuidadas e não surradas diariamente.

E como castigo caso uma de nas crianças

aprontassem, éramos punidos a ficar sem

comer por um dia inteiro sem nenhuma refeição

ou ate mas, isto era quando eles estavam de

bom humor.

Caso contrario nos jogavam em quartinho

escuro por quase quatro noites, eu não entendia

o porque, ja cheguei a pensar por que não

morrer de uma vez.

Aliás esse pensamento não saia da minha

mente, já não aguentava tanto sofrimento, mas

uma forca, uma resistência não sei de onde,

fazia com que cada dia fosse uma superação

ou talvez apenas.

Apenas esperança no fundo do meu ser, não sei

bem explicar isso, fazia com que eu resistisse a

tudo aquilo e que tudo ficaria bem.

Ou era o meu coração tentando me confortar de

algum jeito.

Eles, os superiores, so nos tiram de la quando

aprendíamos a lição.

Mas a maioria no sabia que lição era essa que

elas queriam que agente aprendesse, nós nus

comportamentos bem, afinal não podíamos

fazer grandes coisas.

Era tudo cronometrado, trabalhávamos na

manha toda lavando os lavatórios e banheiros,

arrumávamos os quartos, tínhamos apenas

duas refeições por dia.

Nos recolhíamos quase de tardezinha e na

manha seguinte repetíamos o mesmo processo

de todos os dias.

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