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A estudante inocente

A estudante inocente

Fred Abel

5.0
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1.2K
Leituras
4
Capítulo

Natália sempre se sentiu deslocada em seu ciclo de amigos e familiares, estudar era o seu refúgio da agonia e da agitação externa. Ao contrário dos jovens da sua idade, ela evitava o uso de celulares e amava o silêncio dos livros, suas maiores aventuras eram contadas pelas páginas, até Carlos entrar na sua vida. Carlos era um homem intrigante, com um sorriso cativante e extremamente sexy, objeto de desejo de todas as colegas de Natália no cursinho.

Capítulo 1 O primeiro dia de aula

Natália tinha finalmente se matriculado no cursinho pré vestibular, os anos que antecederam essa pequena vitória, foram difíceis. Ela passou quase toda sua adolescência em casa, um acidente a fez perder a mãe e quase levou junto sua vontade de viver. Primeiro, lhe deixou algumas lesões , afinal, ela estava ao lado da mãe no momento do acidente. Depois, não suportava ser tratada com pena pelos seus familiares e na verdade, ela nem gostava muito deles.

Então sem perceberse afastou e mergulhou em uma depressão profunda, não compareceu às festinhas de 15 anos das amigas da escola e nem fez festa de formatura ao concluir o ensino médio, quando percebeu, já não tinha mais amigos, apenas alguns colegas. Seu pai se entristecia, mas a verdade é que não sabia lidar com o luto da filha e nem com o seu próprio, então a permitia tomar suas próprias decisões desde os 13 anos, quando perderam a mulher mais importante de suas vidas.

Natália era uma garota linda, cabelos encaracolados até a cintura, não tinha mais que um metro e sessenta de altura corpo magro e com curvas sensuais. Mas ela nem percebia sua própria beleza, não que fosse desleixada, na verdade ela sempre se vestia apropriadamente para todas as ocasiões, respeitava as regras sociais de etiqueta.

O primeiro dia de cursinho chegou, estava um calor infernal, típico do verão em cidades com clima tropical. Natália fez um coque alto e volumoso com seus cachos, vestia uma bata sem mangas, de linho branco e uma saia jeans, com uma rasteirinha branca e sua apostila com o necessário para aula.

Nicole chegou a parada de ônibus ao lado da instituição onde estudaria por apenas um ano, se fosse bem nas provas. Sempre ficava um pouco agitada em precisar socializar, mas estava satisfeita com si mesma e confiante que teria um bom ano. Ao descer do ônibus, a chuva despencou inesperadamente, sua pele se arrepiou com a chuva densa e gelada, segurando sua pasta, ela correu até a instituição e entrou por uma porta lateral, já estava encharcada e ficaria ainda mais se caminhasse até a entrada principal. Uma das faxineiras a indicou um caminho para a garagem dos professores e ali poderia pegar uma escada, que daria no centro acadêmico com os outros alunos. Ela caminhou olhando para o chão e passando a mão pela sua roupa molhada, tentando amenizar o seu estado, mas não tinha mais o que fazer, apenas aceitar que o estrago estava feito.

Sem perceber, um jovem estava vindo no sentido contrário dela e ela esbarrou nele violentamente, quase perdendo o equilíbrio.

Carlos precisou se equilibrar para não cair com aquela garota por cima dele, se recompôs e ao olhá-la percebeu o quanto ela era linda. Ele já estava acostumado, dando aula a tantos anos nessa instituição, várias jovens passavam por ali todos os anos. Ele percebeu seus grandes lábios avermelhados, não era batom e ele gostou da naturalidade do rosto dela. Ela estava encharcada e então ele percebeu que sua blusa branca estava transparente e para sua surpresa, a lingerie de renda branca também, mostrando lindos seios, firmes, não muito grandes, mas que encaixariam perfeitamente em suas mãos, os bicos estavam rígidos, provavelmente pelo frio, o que os deixavam ainda mais em destaque. O pensamento lhe deu uma leve ardência na virilha, ele conhecia aquela sensação, era um homem experiente e então resolveu se afastar, antes que seu membro o entregasse.

"Você está bem garota?"

Ao ouvir sua voz, a garota saiu do leve transe em que estava, aquele homem a impediu de cair e suas mãos firmes apertavam seus braços. Ela não estava acostumada a ser tocada assim e ficar tão próxima de um homem, sentiu um arrepio diferente, por um momento esqueceu que estava toda molhada e percebeu que ele era bonito, era magro, mas não muito, usava óculos redondos, o que transmitia um aspecto mais intelectual.

Foi apenas ao ouvir a voz dele que voltou a si e se desculpou por esbarrar nele, olhou para baixo e percebeu a transparência de sua roupa. Ela paralisou por alguns segundos e então subiu a escada correndo, envergonhada.

Ele não entendeu nada, ficou intrigado pelo comportamento dela. Nesses anos, estava acostumado com garotas dando em cima dele e raramente se interessava por alguma, essa porém, lhe causou um momento de excitação, sem uma palavra. A vendo subir a escada subitamente, ele pensou mais um momento naqueles seios, respirou fundo e disse a si mesmo para focar no trabalho.

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