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Minha bela bailarina ou minha bela arte

Minha bela bailarina ou minha bela arte

Natiele Cullen

5.0
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242
Leituras
5
Capítulo

Elen Solfy nunca teve uma vida fácil graças ao seu estado de saúde crítico. Aos 18 anos ela já tinha se tornando uma bailarina reconhecida em várias partes do mundo graças ao seu incrível talento e beleza, ela só não esperava que o tempo seria seu pior inimigo. Um neurocirurgião que não aceita a morte e que não se envolve com suas pacientes seria capaz de salvar a vida da pessoa mais importante para ele?

Capítulo 1 Recomeço

Anos atrás

— Coloque as mãos na cabeça soldado, ande até aquela parede sem olhar para trás.

O medo não é uma opção quando se ver a morte de tão perto, morrer implorando por misericórdia é inútil e humilhante, se não honrarmos nossa honra quem nos honrará...

— Pare soldado e fique de joelhos agora!

Chutam as minhas costelas que já estavam quebradas me fazendo cair de joelhos, correr seria inútil então aceito minha lenta morte.

— últimas palavras Don de merda — Grita o Don dá máfia rival.

Abro a boca para xingar os filhos da puta pela última vez, mas paro quando ouço tiros e gritos ecoando por todo o local, me jogo no chão para me proteger dos tiros, um maldito dos mafiosos cai penando do meu lado enquanto morre, pego a bazuca e a pistola que o desgraçado estava segurando e me levanto, tento me equilibrar na barra de ferro que tem na parede, consigo executar alguns antes de sentir a morte me rondando. Olho para o meu peito após sentir a dor... sangue começa a sair e sei o porque. A dor aumenta ainda mais, tento estancar quando recebo outro tiro que me faz cair de joelhos, sangue começa a jorrar antes mesmo que eu perceba, mãos me seguram não me deixando cair de uma só vez, perco todos os meus sentidos mas ainda consigo ouvir as vozes.

— Estamos aqui irmão, aguente mais um pouco Adrian, Andrei pegue as pernas deles. — Grita o meu outro irmão Dimitri Andrei com a voz firme mas visivelmente abalada.

Ver os meus irmãos arriscarem suas vidas por um erro meu não é fácil, tento ficar acordado mas a cada minuto que se passa meu corpo fica cada vez mais fraco, tento me concentrar nas vozes dos meus irmãos mas desisto, sem ao menos perceber.

Meus olhos se abrem mas tenho que fecha-los em seguida por conta da forte claridade, sinto dor por todas as partes do meu corpo, mas não me importo, só preciso ter a certeza que meus irmãos estão vivos. Não imaginava a quanto tempo eu estava inconsciente mas sei que o estrago que meus irmãos fizeram são irreparáveis.

Meus pensamentos são interrompidos pelos meus irmãos entrando gritando e comemorando na sala.

— Porra, vem logo Dimitri... — Grita o Andrei enquanto se aproxima de mim.

— Doutor, ele acordou! — Dimitri sai gritando pelo corredor.

— Façam silencio os dois agora! — Fala delicadamente uma médica muito sex.

Os meus irmãos tentam se conter mas a alegria em seus olhos são evidentes, a porta é aberta com um estrondo e em seguida o Noah entra correndo e acaba esbarrando no Andrei, o Dimitri se assusta e mira a pistola na cabeça do Noah, eles ficam alguns segundos se olhando e tentando raciocinar o que aconteceu, sei que não deveria rir mas a cena foi épica, os três se abraçam e comemoram antes de me ameaçar pelo susto...

Sou examinado pelos médicos e pelo visto tive muita sorte, o que me resta agora é repouso. Conversamos um pouco mas paramos quando o Andrei chama Dimitri Andrei e o Noah para conversar lá fora. O relógio irritante que tem no quarto não me deixa parar de imaginar o motivo deles estarem a 20 minutos lá fora, se passam mais dois minutos lentos quando eles entram no quarto. Eles não falam nada por alguns segundos, o Andrei é o primeiro a se aproximar de mim e falar.

— Vamos ir direto ao ponto irmão, você irá voltar para Forks por um ano e seis meses, eu e o Dimitri vamos continuar administrando e indo somente nas missões especiais, enquanto isso você vai continuar com tudo o que fazia menos se arriscar, como o Herdeiro da Bratva você precisa tomar mais cuidados. Dimitri fará todas as viagens que você tinha que fazer e ele ficará responsável para ir para a Itália e a França em seu lugar.

Olho para eles tentando achar algum rastro de piada, mas suas expressões me garantem que estão decididos.

— Porra, vocês não podem fazer isso comigo, eu só cometi um erro! — Grito em tom de fúria.

— Não Adrian, você não cometeu nenhum erro, antes de morrer o chefe deles deu a língua nos dentes, ele contou que foi tudo uma armação e que tem um traidor na Bratva

— Eu sou a porra do Don e nem vocês irão me afastar do que é meu por direito!

— Foi decidido pelo conselho irmão. Precisamos eliminar qualquer ameaça a sua vida ou pelo menos tentar.

— Somos trigêmeos! Quem ficará no meu comando então?

Eles olham entre si, mas o Dimitri é o primeiro a responder.

— Os dois.

DIAS ATUAIS

Não me importo com a chuva que bate sobre mim, continuo com minha corrida matinal, sinto a adrenalina em meu corpo então aumento a velocidade, ouvindo músicas e observando o vilarejo que fica em uma das minhas propriedades, fundada pelo meu tataravô. Morar afastado da Rússia novamente é algo insuportável por mais que esse lugar seja perfeito. Sim requer mais trabalho, cuidar da Bratva morando aqui não é uma missão impossível mas requer mais trabalho.

A salvação da minha paz é os meus irmãos e o meu amigo Noah, ele e os meus irmãos são meu braço direito e todas as viagens que ficam sob minha responsabilidade eles fazem para mim, os filhos da mãe deveriam me agradecer, toda semana muda de estado ou país. O irmão mais velho do Noah e a cunhada sofreram um acidente a um ano, a sobrinha dele Don dá Bratva Petrov mora com ele sob nossa proteção depois de um atentado pela própria máfia.

Pelo que sei ela tem sérios problemas de saúde, por conta disso ela não pode morar sozinha. Ela completou 22 anos semana passada, o Noah precisa fazer uma viagem mas dessa vez ira durar um ano, estamos planejando expandir nossos negócios para a França e Itália. Ele ira permanecer lá durante todo o processo, durante esse período ela ira moras na minha casa. Ela se chama Alice, não sei o que posso fazer para tentar ajuda-la... Perdi meus pais quando tinha 18 anos e desde então sofro atentados todos os dias.

Minha vida é dividida em ser da máfia e um neurocirurgião isso é meio engraçado eu diria

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