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Luz, câmera e ação: a vida como ela é

Luz, câmera e ação: a vida como ela é

Quintão

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Capítulo

Emily é uma moça pacata de uma pequena cidade no interior de Sao Paulo. Sem muita cobiça resolve estudar na capital e desfrutar de alguns prazeres urbanos. Na tentativa de mudar de vida e poder ajudar seus pais nas despesas de casa se mete nas mais diversas loucuras no trabalho e na vida. Conseguiu seu primeiro emprego como estagiaria em uma fábrica de alimentos, é onde sua vida começa a virar de ponta cabeça e para sair dessa é preciso ter muita perseverança, inteligência e controle emocional. Como os amigos de Emy dizem: - A Emy pode tudo, só não pode ficar parada. Sacada a peruca e vai a luta pequena.

Capítulo 1 A PARTIDA!

Emily completou dezoito anos em junho, como presente por sua maioridade ganhou do senhorio de seus pais, o Sr Romulo Brandão, uma passagem de avião de ida e volta para a Capital da cidade de São Paulo, tinha como um dos objetivos conhecer o Museu do Ipiranga, um marco da independência do Brasil, como parte do pacote de presente poderia escolher um acompanhante com tudo pago.

Emy, como era conhecida por todos, tinha feito o ensino médio na pequena cidade de Olímpia, no interior de São Paulo. Suas notas e comportamento na escola eram exemplares, mesmo com toda a dificuldade para comprar os materiais escolares e participar das atividades comemorativas desenvolvidas pela escola nunca deixou de se fazer presente e ouvir as instruções de seus professores que tinham nela o exemplo de superação. Começou a trabalhar aos quatorze anos, não tendo muito tempo para curtir sua juventude.

Menina de poucos amigos, acabou convidando sua meia irmã Vitória para viajar. Elas não tinham muito em comum, haja visto que Vitória tinha apenas 12 anos e era a filha de Paulo seu padrasto com sua mãe Joana.

Convém explicar que após a morte prematura de seu pai Richard aos 40 anos sua mãe decidiu se casar novamente com um amigo e vizinho da família que por ironia ou preparação do destino também havia perdido sua esposa Alice de câncer na mesma época.

Paulo incluiu na família uma filha de 10 anos Patrícia e Joana tinha Emily de 15 anos e o Pedro de 5.

Atualmente, a familia conta com sete membros, incluindo Vitoria e Alec filhos mais novos do casal. Como as coisas ficaram difíceis para eles acabaram se tornando caseiros de uma grande fazenda de gado e seus filhos pecisavam ajudar na lida do campo e na própria fazenda.

Não havia grandes problemas na familia Amorin, tirando a falta de estudo de seus pais e o pouco acesso a recursos financeiros, eles formam uma família grande e feliz, pois há muita cumplicidade e carinho entre eles na luta pela sobrevivência da família.

Ao longo do tempo, todos os irmãos foram se ajustando um com o outro e todos com as disposições pessoais dos novos pais, por fim cada um cumpria sua função na casa e no trabalho se encontrando apenas no horário da janta que acontecia todos os dias pontualmente às 18 horas da noite.

Emily como filha mais velha ficava encarregada de cuidar do seu lar e da casa do patrão, um senhor aposentado que vivia sozinho, já que a mulher tinha morrido ha três anos e seus filhos foram para a Capital fazer faculdade. Diante dessa situação Seu Brandão contava muito com o carinho e com a atenção de Emily, que além de cuidar da casa ficava horas conversando e ouvidno as histórias do velho capitão da marinha no porto em Santos.

Na roça as atividades da lida começam antes do sol raiar, tratar das galinhas, pegar os ovos e cuidar da fazenda demandam de todos muito esforço, e infelizmente o pagamento era pouco, pois tabalhar na roça era considerado um trabalho pouco valorizado.

Mesmo assim a família Amorim nunca passou fome, mas também não teve muitas regalias, um passeio rápido no centro da cidade e idas curtas no mercados eram o máximo de lazer que tinham e acomtecia apenas uma vez por mês. A felicidade da família estava neles mesmos, nas brincadeiras, nas conversas do dia a dia, na labuta e nos dias de fogueira escolhidos para assar batata doce e tomar café cantando cantingas de roda e arrasta-pé, aliás esse era o passatempo preferido de toda a família nas tardes de domingo.

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