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Era Para Ser Você — O destino quis assim

Era Para Ser Você - O destino quis assim

Cirley Miranda

5.0
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1
Capítulo

O que foi isso? Que beijo bom! Após o beijo, rodeio Ricardo por inteiro para esconder meu nervosismo, olho para ele de cima a baixo e estando incrédula, pergunto: - Ricardo, será que você é o grande amor da minha vida? - Podemos tentar mais uma vez para descobrir. A Melissa corajosa entra em ação e olhando nos olhos dele aceito de imediato. - Com toda certeza! Nós nos beijamos novamente e sinto a mesma sensação de antes. ♥ Melissa tem 20 anos, jovem, rica, mimada, mas possui um grande coração. Esperta, ágil, se dedica com amor a tudo o que faz, mesmo que seja apenas para agradar seu pai. Sua vida muda quando Ricardo entra nela. Ele, que está apenas trabalhando, se encanta pelo jeito de Melissa e seu plano de se envolver apenas profissionalmente se desfaz quando a beija. Ricardo e Melissa são enganados pelos próprios sentimentos e isso faz com que eles se apaixonem de uma forma avassaladora. Enquanto Ricardo é extremamente sério, Melissa o desfaz apenas com um sorriso. Ricardo, aos seus 30 anos, é um homem que trabalha e que ama sua profissão, não se abala, até que encontra Melissa em seu caminho. Camila tem 22 anos, sempre sofreu com sua obesidade. Ainda sofre para falar a verdade, ela não se aceita e se menospreza. Em seu primeiro dia na faculdade, ela conhece Vitor, um homem doce, amável, que vai ajudá-la a se amar mais. Será que daí irá surgir apenas uma amizade? Vitor, 32 anos, é lindo, carismático, sempre está de bom humor, ama sua profissão e a leva a sério, vive para cima e para baixo com seu melhor amigo e parceiro de trabalho Ricardo. Quando Camila entra em seu caminho, ele enxerga uma oportunidade de ajudar alguém, mas acaba sendo enganado pelos próprios sentimentos. Será que os quatro vão deixar o coração falar mais alto que a razão? Acompanhe Era Para Ser Você – O destino quis assim.

Capítulo 1 A MISSÃO

Na manhã de sábado...

Desperto ainda sonolenta, percebo que estou amarrada na cama e levo um susto ao perceber como estou.

- O que estou fazendo aqui? Assim?

- Te pegamos princesa! - Assusto-me.

- Não, pode ser!

Em seguida, ouço risos e vejo tudo escurecer novamente.

***

CINCO MESES ANTES...

Meu nome é Ricardo, tenho 30 anos. Sou alto, forte, meço 1,90 cm, tenho pele branca, cabelos castanhos e curtos, olhos da mesma cor, barba e bigode bem aparados. Trabalho na polícia civil há seis anos. Tenho uma vasta experiência em investigações e disfarces. Com Vitor, meu melhor amigo, já desvendei vários casos.

Em mais um dia de trabalho, converso com meu pai, Carlos. Ele é o delegado e começa a me passar onde será meu novo trabalho.

- Meu filho, eu tenho uma missão para você e para o Vitor! É algo que vocês fazem com facilidade.

- Deixe-me ver se adivinho, pai, disfarce novamente?

- Sim. Vocês são as melhores pessoas para essas missões, não se deixam abater e efetuam o trabalho corretamente até o fim.

- Tive meu exemplo durante a vida inteira.

- Obrigado, você é meu orgulho! Mas vamos ao caso. - Ele me mostra as fotos já tiradas de uma turma específica de uma universidade. - A princípio todos esses nesse grupo circulado estão usando drogas, vários tipos diferentes. Seu trabalho será investigar quem de fato é o traficante, para quem ele trabalha e se há alguém inocente nessa história. Sabemos que tem sempre um que anda misturado que não sabe da situação.

- Sim. Verdade. Sabemos, porque já aconteceu. Mas quanto ao restante, com certeza, só podem ser um bando de inconsequentes, todos drogados que não ligam para nada. Conte-me tudo. Quero saber de cada detalhe.

- Então, vamos começar. Eles estão no último período do curso de administração. Portanto, o trabalho de vocês terá duração de no máximo seis meses, estamos no início de julho e até o fim do ano, eu preciso desse caso resolvido.

- Com certeza iremos resolver antes e prendemos o miserável que está traficando lá dentro.

- Sei que vocês são bons nisso, mas temos um problema aí.

- Qual pai?

- O culpado ou a culpada está recrutando outros jovens.

- Desgraçados! Esse lixo acaba com a vida de tantas famílias. Sinceramente odeio qualquer tipo de droga.

- Sim, meu filho! Por essa indignação que sei ser a mesma do Vitor é que vocês são as pessoas perfeitas para esse caso. Confio plenamente em vocês.

- Faço o que posso. Ele é a pessoa mais indicada para estar nessa missão comigo.

- Vitor ainda nada?

- Deve estar chegando, pai.

***

Meu nome é Vitor, tenho 32 anos. Sou alto, meço 1,88 cm. Tenho pele branca, olhos esverdeados claro como o de minha mãe. Lembro-me dela com carinho. Trabalho na polícia civil com Ricardo. Aliás, somos unidos desde criança. Estudamos e nos formamos na mesma época. O Tenho como meu irmão. Apesar de ele ser mais novo dois anos, é muito mais sério e mais competente do que eu. Tenho admiração por ele e por seu pai. Senhor Carlos me criou junto a seu filho desde os meus 12 anos, quando nossas mães faleceram em um acidente. Sou muito grato a ele, pois me criou da mesma forma que criou o Ricardo. Por isso minha admiração por eles é tamanha. Tenho os dois como minha família, já que nunca soube de meu pai biológico. Chego abrindo a porta com meu sorriso mais maroto, porque sei que cheguei atrasado, mas finjo que nada aconteceu, essa que é a verdade.

- Cheguei, cheguei. Não me venham falar que estou atrasado.

- Tá vendo? Não muda! - Diz Ricardo dando-me tapinhas nas costas. - Pensei que eu ia sozinho nessa.

- Jamais vou te deixar! - Falo em meu tom brincalhão.

- Hahaha. Ainda tenho que aguentar isso aí. Vamos ao assunto. Continue pai, por favor.

Pego uma cópia da foto que tio Carlos mostra e começo a observar enquanto o escuto.

- Bom. Aqui, nessa turma, a idade varia entre dezoito e vinte e seis anos. Você, Ricardo, já tem trinta, mas em curso universitário sabemos que idade é irrelevante, então essa parte será tranquila.

- Eu e meus trinta e dois aninhos, me disfarçando de novo. - Falo brincando em tom de ironia, sempre com uma resposta na ponta língua.

- Aproveite que ainda passa despercebido com menos de trinta. Hahaha.

- Isso aí, tio, tenho cara de vinte e cinco.

- Vocês dois quando se encontram, não sei quem é o mais louco. - Ricardo fala ao ver a cumplicidade minha e de seu pai.

Rimos e tio Carlos volta à explicação.

- Vamos nos concentrar. Continuando... Vocês vão usar seus próprios nomes. Vocês acabam de chegar de São Paulo, não se conhecem, após descobrir esse fato, tornem-se amigos.

Chegaram a pouco e precisam terminar esse curso nessa universidade porque é a melhor opção.

***

Concordando plenamente com o que meu pai fala, pergunto para terminar.

- Mais alguma informação, pai?

- A princípio essas são as primeiras. Qualquer mudança aviso aos dois.

- E quando começamos?

- Nossa! Como estou ansioso! - Diz Vitor debochando da situação como sempre. - Não vejo a hora de começarmos logo e principalmente, a hora de terminarmos também.

Meu pai sorri e nos responde:

- Hoje é sexta, o primeiro dia de aula é na segunda-feira à noite, nesse endereço que estou enviando para os telefones de vocês.

- Ok, estaremos lá! - Falo confirmando o recebimento da mensagem.

- Se não tem outro jeito. Fazer o quê? - Diz Vitor concordando.

Continuamos em nosso trabalho, seguimos para mais um dia, mas não vejo a hora de acabar com a raça do desgraçado que está traficando nessa universidade.

***

No outro dia, sábado pela manhã, chego com muito custo ao apartamento de Ricardo. Foi difícil acordar. Quando ele abre a porta, saio entrando já reclamando, porque o sono ainda me domina. Nem sei como consegui chegar dirigindo até aqui.

- Ricardo, você tem que me dá um excelente motivo para me fazer vir ao seu apartamento em pleno sábado pela manhã.

- Bom dia, amigão. A cama está nas costas ainda.

- Foi difícil convencer o tio para que eu ficasse os finais de semana em casa e agora quando posso você acaba com meu sono.

- Sono? E a Fabíola?

- Saiu com algumas amigas.

- Pensei que ia sair algum namoro sério dessa história.

- Só saímos ocasionalmente. - Digo indo até sua cozinha, abrindo a geladeira de Ricardo, pegando uma garrafa de água e uma maçã. - Acredito que não vamos ficar por muito tempo juntos.

- Por quê?

- Não tenho vontade nenhuma de sair com ela. - Digo mordendo e saboreando a fruta.

- Ela é muito bonita.

- De boca fechada. Procuro por alguém que saiba conversar também.

- Procure um terapeuta. - Diz Ricardo brincando.

- Hahaha, muito engraçado você. - Bebo a água e continuo comendo.

Alguns minutos após ter acabado a fruta, retornamos para a sala, me deito no sofá de Ricardo a fim de tentar reparar o sono que perdi e o incentivo a falar.

- Agora diga o que fez você me acordar tão cedo para vir aqui?

- Quero que você faça o teste com a Mônica.

- Oi? - Pergunto levantando num sobressalto e sentando-me no sofá.

- Exatamente isso o que você ouviu.

- Cara, você tem certeza que quer concretizar isso mesmo?

- Sim, Vitor! Você a seduz e veremos se ela cede ou não.

- Mas você sabe que ela tem tudo para ceder.

- Estou preparado para essa resposta.

- Meu amigo, pense bem. Você terá que ter sangue-frio para fazer isso.

- Terei. Fique tranquilo.

- Ainda fico na dúvida.

- Vitor você já fez essa encenação inúmeras vezes profissionalmente, o que custa fazer para o teu amigo? Se teu relacionamento com a Fabíola não está bem, não tem problema.

- Quanto a isso, fique tranquilo. Não temos nada sério.

- Ótimo saber disso. Você pode ir até ao fim com a Mônica então.

- Você tem certeza? Não precisamos exagerar.

- Óbvio! Pelo jeito que ela te olhou na festa já posso prever o resultado e não é exagero. Quero ver se ela tem coragem. Se tiver, vá até o fim.

Vou até Ricardo, olho bem sério para ele, coloco a mão em seu ombro e digo:

- Meu amigo, eu sei que sou bonito. Mas você também dá para o gasto. Não me olhe assim que eu me apaixono. - Ricardo me olha ainda mais sério para e eu lhe respondo: - Acalme-se! Tudo bem, eu aceito! Não fique bravo.

- Quando você pode me fazer esse favor?

- O mesmo texto de sempre?

- Faça da forma que lhe for mais conveniente.

- Hoje mesmo marco com ela.

- Obrigado!

Na parte da tarde, ligo para Mônica em modo privado e ela me atende receosa.

- Alô?

Para fazer o que meu amigo pede, entro no personagem e faço uma voz bem sedutora.

- Oi, Mônica?

- Sim, quem deseja?

- Sou eu, o Vitor. O Ricardo nos apresentou na festa da última semana, se lembra?

- Oi, Vitor. Claro! Como poderia me esquecer de você, posso te ajudar?

- Vou ser sincero com você Mônica. Gosto de ir direto ao ponto. Peguei seu número escondido no telefone do Ricardo. Estou em um bar e gostaria de saber se aceita tomar uma bebida comigo?

- Claro, posso sim! Onde você está?

- Te passo o endereço por mensagem, pode ser?

- Sim, é só o tempo de eu me arrumar e vou ao seu encontro.

- Ok. Vou te aguardar então, tudo bem?

- Sim.

- Um beijo Mônica. - Digo maliciosamente para terminar.

- Outro Vitor. - Ela responde no mesmo tom.

***

Recebo uma ligação do amigo de meu namorado convidando-me para sair. O conheci semana passada, mas achei-o maravilhoso. Meu nome é Mônica, tenho 30 anos. Meço 1,68 cm, minha pele é morena e meus cabelos são cacheados em um castanho escuro. Chamo a atenção por onde passo. Tanta que chamei a de Ricardo enquanto estava em um shopping, mas nosso relacionamento esfriou bastante. Por isso aceitarei o convite de Vitor. Pensando alto, ele me vem à cabeça.

- Ai, esse homem é tão lindo. Meu Ricardo também é. Mas fiquei louca com esse amigo dele. - Nesse momento recebo sua mensagem com o endereço e me assusto. É o mesmo bar que Ricardo frequenta. Mônica, você vai mesmo? Pergunto e respondo para mim. E daí? Caso ele esteja, está tudo certo! Ah! O que tem demais, também? Ricardo só fica trabalhando. Raramente nós saímos. Aproveitarei a vida, como já faço. Se ele não descobriu das outras vezes, não será dessa que ele descobrirá.

***

Mônica chega ao bar em que me encontro. Quando ela se aproxima, sou o mais amável possível e sendo educado, puxo uma cadeira para ela sentar. Ela me cumprimenta com um beijo no rosto e praticamente me beija na boca porque viro o rosto propositalmente a fazendo corar e pedir desculpas.

- Desculpe-me Vitor, não foi minha intenção.

- Não? Mas poderia ser. - Respondo com um sorriso sedutor que funciona sempre.

- Vou pedir duas bebidas, ok? - Pergunto ao notar que ela ficou sem graça.

- Claro. Obrigada!

Depois de algum tempo conversando, ainda sentado próximo a ela, chego mais perto e falo em seu ouvido.

- Então, Mônica. - Nesse momento passo a mão em sua coxa por debaixo de sua saia e ela aceita. Sinto que esse é caminho e continuo a falar bem próximo ao ouvido dela. - Vou ser bem direto. Eu te chamei aqui porque estou louco por você. Desde que o Ricardo nos apresentou, não paro de pensar em você e em como posso te fazer feliz ainda hoje. Estou te desejando cada dia mais. - Enquanto falo, fico alisando a coxa dela.

Sinto que pelo olhar ela me quer, mas sua voz tenta passar uma imagem de boa moça, coisa que ela não é. Já dá para saber pelo pouco que estamos aqui.

- Que isso, Vitor! O Ricardo pode chegar a qualquer momento, esse é o lugar que vocês mais frequentam. - Ela diz isso enquanto tira a minha mão de sua coxa, mas sendo ágil, coloco novamente na mesma posição e sou insistente.

- Ele não vem! Já me confirmou. Mas se você quiser podemos ir para um lugar mais aconchegante do que aqui, o que acha?

Chego mais perto, beijo-a em seu pescoço e ela aceita. Essa é a deixa que eu precisava.

- Ai, Vitor, eu não sei. Melhor não fazer assim.

- Você quer mais do que isso?

- Você está me deixando bem excitada.

- Excelente. Faço qualquer coisa para você ir agora para algum hotel comigo. Vamos?

- E o Ricardo?

- Esquece o Ricardo. Ele está ocupado.

- Mas vocês são amigos.

- Na verdade, não vejo a hora de ele ser transferido. Essa história de sermos parceiros de trabalho me aborrece, ele pensa que por ser filho do delegado pode mandar em tudo. - Falo da boca para fora. Ricardo é como meu irmão. Mas sempre fingimos competição em nossas investigações. Sigo com o mesmo texto. Ele que nos ouve sabe disso. - Mas vamos parar de falar dele. Você me quer?

- Quero, muito!

- Então vamos?

- Vamos!

Enquanto isso, Ricardo ouve tudo por um microfone.

Quando chegamos ao hotel, faço o que Ricardo pediu e começo beijando Mônica, tirando sua roupa e ela se esquiva.

- Não sei se isso está certo.

- Certo ou errado, nós estamos aqui. Você quer ir embora e ficar sem esse amor todo que quero te dar?

- Não, eu fico.

- Isso que eu precisava ouvir. Vem delícia, você não vai se arrepender.

***

Após tirar meu vestido e minha roupa íntima, Vitor me ama tão extravagantemente, deixando-me deitada e segurando minhas pernas, aprofundando-se com muita rapidez dentro de mim após colocar um preservativo que chego a me contorcer de tanto desejo. Que homem delicioso é esse? Eu também não fico atrás. Dou prazer a ele e o satisfaço em cada detalhe, mas sei que estamos transando apenas para saciar esse desejo. Nesse momento não penso em nenhuma consequência de meu ato, só penso nessa louca excitação que esse homem está me causando. Fazemos de tudo um pouco, ele me faz chegar ao auge rapidamente e chega logo após, mas noto-o apressado quando terminamos. Ele fica frio e muda da água para o vinho. Não entendo, porém, aceito quando ele pede para ir embora, pois já estou mais que saciada. Esse foi um dos melhores sexos que já fiz.

- Arrume-se e vamos.

- O que te deu?

- Nada, só preciso ir.

- Tudo bem. Sem problemas.

Aproximo-me dele e o abraço por trás beijando-lhe as costas.

- Podemos repetir meu gostoso?

- Podemos marcar.

- Só me chamar.

- Ok, Mônica. - Vitor diz se afastando e indo em direção ao banheiro.

Fico apenas o observando. Que homem lindo! E eu? Fiquei com esse gostoso! Que vontade de repetir a dose.

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