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Entre o amor e o ódio - Victor x Émilie

Entre o amor e o ódio - Victor x Émilie

Helymary

5.0
Comentário(s)
173
Leituras
5
Capítulo

Émilie é a nerd da escola que é zuada por um grupo popular e homofobico. Zuada mais ao mesmo tempo amada, ela tem um segredo que ninguém sabe, só ela e o garoto mais popular do bairro Dominique sabem. Esconder quem você é por medo e por amor a família deixa o clima de mistério entre o grupo popular e o grupo nerd LBGT. Sera que as vezes ser alguém que você não é te faz feliz, com o irmão do Victor Ferrano que mesmo zuando o grupo LBGT o faz ser um ou o Victor mesmo zuando a nerd da escola faz isso por mau ou por amor.

Capítulo 1 O Começo

Já era de manhã e os raios solares atravessam as frestas das cortinas na janela do quarto através das frestas das cortinas brancas, Émilie acordava com o sol iluminando o seu rosto, fazendo ela resmungar tanto pela claridade, quanto com o peso que estava sentindo nas suas costas, então ela apenas se virou e notou que era o seu irmão que dormia, mas estava agarrado na sua cintura.

- Por que será que o papai não montou o beliche? - perguntou Émilie, vendo seu irmão dormindo tranquilamente e acabou fazendo uma careta leve, pensando nesse quesito.

Émilie estava exausta depois que fez toda a mudança no outro dia, mas estranhava a casa que Nathan e o seu pai compraram. Ela estava feliz que o seu irmão tinha chegado da viagem e até mesmo ajudou os seus pais, mas não podia culpar os seus pais por estarem cansados. Émilie nunca reclamava das coisas, quer dizer algumas, mas sabia de uma coisa: O seu meio-irmão o amava e ela tinha medo que seus pais descobrissem e o pior que o seu amor por ele não era recíproco e tentava não magoá-lo.

O que seria do seu irmão, se os pais soubessem sobre este tipo de sentimento vindo do seu irmão? O que seria dela se algum dia os pais descobrissem e não quisessem ver o seu irmão sendo julgado por eles. Mas afinal, por que seria errado se nem irmãos de sangue Dominique e Émilie são? Sim, seria errado se os dois cresceram juntos e a Émilie tinha sentimentos de irmã e seu irmão sentimento profundo e confusos que sufocavam ela e a pena de seus sentimentos de irmão aumentavam.

Acabou negando com a cabeça, umedecendo os seus lábios e olhando para o lado, suspirando pesadamente ao ver que o irmão dormia serenamente, mas infelizmente teria de acordá-lo, pois já estava cansada de sentir o peso dele sobre o seu corpo, deixando-a cansada mesmo estando deitada.

- Acorda logo seu dorminhoco. Eu sei que está cansado, mas eu não sou o seu burro de carga, nem mesmo sou o seu colchão ou o seu bicho de pelúcia para me agarrar desse jeito, garoto. - disse Émilie, balançando seu corpo de um lado para o outro, apenas para ele se desgrudar.

- Só mais cinco minutos. - pediu Dominique, apertando a menor contra o seu corpo e mantendo os olhos fechados ainda.

- Eu não sou urso para você ficar me agarrando assim, já estou dolorida. - resmungou Émilie, mas ficou vermelha de vergonha vendo Dominique agarrada nela.

- É sim a minha ursinha! - exclamou Dominique, fazendo cócegas na menor e esfregando a sua bochecha entre a barriga dela, sorrindo por fazer isso, pois é uma atitude da qual gosta bastante.

- Dom, não faz isso, por favor... - pediu Émilie, mas o seu tom de voz estava um pouco manhoso e se assustou com o seu irmão roubando-lhe um selinho, deixando-a completamente sem jeito pela ação inesperada e também repentina. - Dom, melhor não... pois nós somos irmãos.

Respirando fundo, Dominique apenas se afastou de Émilie, respeitando os limites de sua irmã, pois sabia reconhecer quando passava o nível de toda a situação, principalmente quando se tratava dela e suas inseguranças.

- É verdade. Nós somos irmãos... Então, apenas me desculpe por isso. - pediu Dominique, parecendo sem jeito e apenas soltou Émilie, se sentando no colchão ao lado dela e mantendo a cabeça baixa, tentando disfarçar o desconforto que isso causou-lhe, principalmente vindo de sua irmã mais nova. - Eu acho que vou tomar um banho primeiro e depois vou montar a beliche para nós, pois deve ter sido desconfortável você ter dormido comigo nessa noite.

- Me desculpa, Dom. - sussurrou Émilie, abraçando o irmão e se culpando internamente por ter sido um pouco rude em afastá-lo daquele jeito. - Eu não quero te magoar, mas eu nunca tive um namorado e não sei como é essa coisa de relacionamentos, então me desculpa.

- Tudo bem coelhinha. Eu vou tomar banho. - anunciou Dominique, se afastando do abraço e ficando de pé rapidamente, calçando os seus chinelos. - Depois a gente conversa melhor sobre isso, ok? Vou tentar relaxar e despertar.

- Certo. - disse Émilie, um pouco acanhada por ver que ele simplesmente se afastou e negou o seu abraço, mas tentou disfarçar para que não ficasse tão na cara e apenas se ajeitou na cama. - Eu não quero que você leve uma bronca caso os nossos pais vejam você me beijando, então eu só...

- Você sabe que não somos irmãos de verdade, isso nunca seria algo para nos impedir, ok? - comentou Dominique, tentando não soar rude e apenas se aproximou, se sentando na cama novamente e colocando a menor no seu colo, abraçando a cintura dela. - Mas agora eu sei que você não sente o mesmo que a mim.

- Eu te amo, mas eu estou confusa. - sussurrou Émilie, abraçando o pescoço do irmão e suspirando pesadamente, pois precisava ser sincera. - E também eu sempre vejo você sempre anda com todas, isso também me faz se questionar bastante, então sempre estou dando um passo para trás e...

Uma batida na porta foi ouvida, fazendo a menor se calar rapidamente e encarar na direção do som, mas então Dominique acabou se pronunciando rapidamente:

- Você me ama como irmã, por isso não aceita nada do que eu te ofereço, Émilie. - falou, respirando fundo e deixando a menor sentada no colchão novamente, se levantando e pegando a sua toalha junto de uma roupa qualquer no armário. - Sabe que eu deixaria tudo isso por você. Largaria mesmo, mas tudo bem, eu já entendi o recado.

Após dizer isso, Dominique apenas andou até a porta e abriu, vendo que Noah estava parado em frente a porta e sorriu minimamente para ele.

- Já estão acordados? Devem estar cansados. Hoje o Nathan arrumou uns conhecidos para ajudar a montar as camas e os móveis. - disse Noah, abrindo um sorriso acolhedor e até mesmo meigo para os dois jovens à sua frente. - Vocês dois estão liberados para conhecer o bairro por hoje, então vamos tomar um delicioso café da manhã.

- Eu vou tomar um banho primeiro e vou ajudar um pouco também pai. Então me esperem. - avisou Dominique, retribuindo sorrindo o meigo do mais velho e deixando um beijo no rosto do seu pai, saindo do quarto e deixando Noah com Émilie.

- Bom dia pai. - desejou Émilie, ainda um pouco sonolenta e cansada. - Dormir com Dominique é a mesma coisa de ter um furacão no colchão ou um tornado.

- Eu ouvi isso! - gritou Dominique, parando na porta do banheiro antes de entrar. - você que ficou colocando as pernas em cima de mim e eu tive que te abraçar para que pudesse ficar quieta. - falou alto o bastante para que pudessem ouvir, entrando no banheiro e fechando a porta, fazendo Émilie e Noah rirem. - Vê se pode uma coisa dessas.

- Vocês dois são sempre assim. - negou Noah com um aceno de cabeça, parando de rir e deixando um beijo carinhoso na testa da menor. - Bom dia meu anjo.

- Eu passei na prova e ganhei uma bolsa de estudo, mas estou com medo, papai. - disse Émilie, abaixando a cabeça e suspirando pesadamente.

- Medo? Meu amor, você deveria estar feliz, vai estudar na melhor escola de Seul. - comentou Noah, sorrindo de um jeito tolo e abraçando a filha. - Deveríamos ver o orçamento e ir ao shopping comprar várias roupas novas para você.

- Papai, eu não quero que gaste comigo, ok? Primeiro pague as contas e depois comigo, porque os livros ainda conseguem um desconto. - explicou Émilie, não deixando de ficar preocupada.

- Meu amor, entenda que o dinheiro da venda da casa foi muito e conseguimos economizar um pouco, mas se acontecer alguma coisa, mesmo assim dá para comprar roupas para o meu bebê. - disse Noah, observando a sua filha e sentindo ela abraçando a sua cintura, se aconchegando em seu corpo.

- Bom dia meus bebês! - sussurrou Nathan, ainda com uma feição de sono e sorriu mesmo assim.

- Sério, não precisa, pai. Pois o senhor tem que arrumar a floricultura! - falou a menor, formando um bico nos lábios e denunciando a sua preocupação referente a este assunto com o pai que ainda insiste. - Pense nisso primeiro, por favor.

- Émilie, meu bem, comprar umas roupas para você não vai mudar nada, o dinheiro ainda vai sobrar. - disse Noah, mas acabou sorrindo por Nathan estar mordendo a sua nuca e tentando dormir em pé.

- Papai, depois. - sugeriu Émilie, sorrindo daquele jeito meigo e tentando convencer o mais velho.

- Você nunca me deixa te agradar. - resmungou Noah, formando um bico manhoso nos lábios e sentindo quando Nathan começou a fazer cócegas nos dois, arrancando boas risadas de ambos e aliviando o clima logo pela manhã.

- Para papai. - pediu Émilie, gritando um pouco e dando gargalhadas.

- Vocês dois já acordam discutindo sobre roupa e o Dominique que resolveu morar no banheiro. - comentou Nathan, deixando vários beijos no rosto da menor e no rosto do seu amado também. - Eu estou magoado com os dois, pois eu desejei bom dia e ninguém me respondeu.

- Bom dia papai! - desejou Émilie, sorrindo um pouco tímida por ter ignorado o seu outro pai, mas apenas tentou relaxar um pouco. - Pai, guarde o seu dinheiro que temos quinze dias para o papai Nathan receber e eu não quero que falte comida ou dinheiro de vendas. - explicou, se aproximando novamente e deixando um beijo na bochecha do seu pai Noah.

- Tudo bem. Afinal de contas, eu nunca consigo te dar algo novo e você nunca aceita também. - resmungou Noah, sentindo algo pesado e sentindo algo pesado em cima das suas costas, mas ao olhar por cima dos ombros viu Dominique fazendo-o de colchão. - Meu Deus! O garoto, você anda comendo o que? Estão te dando chumbo é? Você está gordinho.

- Agora você me entende. - resmungou Émilie, rindo dos dois, pois Noah começou a tentar tirar Dominique de cima das suas costas, mas o garoto apenas se agarrou nele.

- Eu não estou gordo! Onde é que tem gordura aqui? Me diga se isso é gordura, hm? - provocou Dominique, abraçando Noah e fazendo Nathan também rir pela brincadeira que causou. - Eu sou um grande gostoso, isso sim! - exclamou, mas apenas para provocar o seu pai e acabou sorrindo de canto, se ajeitando na cama. - Pai Nathan, vai precisar de mim hoje? Queria sair um pouco.

- Pode sair. Eu vou montar a cozinha para o Noah e depois o beliche e a cama, farei por partes que é melhor. - respondeu Nathan, rindo desses dois e negando com um aceno de cabeça, apenas observando.

- Se precisar de mim pode ligar, ok? Pai Noah, eu vou tomar um café na cafeteria aqui perto e também estou querendo conhecer o pessoal. - comentou Dominique, enquanto dava algumas mordidas leves em Noah, provocando o mais velho.

- Mas que garoto! Mania de morder, eu não sou o seu café da manhã, Dominique. - reclamou Noah, dando um peteleco na testa do filho e revirando os olhos ao ouvir a risada dele, uma careta se formando em seu rosto. - Mas saiba que pode ir. Émilie querida, você vai ir com ele ou me ajudar na cozinha que está uma bagunça?

Após a pergunta, Émilie apenas olhou para Dominique, abrindo um sorriso pequeno, para então desviar o olhar e encarar Noah novamente.

- Eu vou ficar e ajudar o senhor, appa. - respondeu, pensando não ser uma boa ideia o seu irmão ser visto ao seu lado na vizinhança. - O Dominique precisa respirar um pouco e de preferência longe de mim.

- Tudo bem. Então agora vamos apenas tomar um café da manhã e depois ir ao trabalho que não é pouco. - disse Noah, sorrindo animado e batendo palma duas vezes para fazer todos se mexerem.

- Perfeito! Mas eu vou trocar de roupa rapidinho e então vou te encontrar na cozinha. - sorriu Émilie, imitando o gesto do pai com as palmas e levantando da cama, notando que Dominique já havia se levantado e agora estava terminando de se arrumar para poder sair de casa.

- Como desejar. Eu apenas acho que você deveria tomar um pouco de ar, eu sei que não gosta de sair de casa, mas acho que poderia te fazer bem. - comentou Dominique, mordendo levemente o seu lábio inferior e pegando uma mochila, procurando pelo seu perfume.

- Depois eu vou ficar um pouco na praça, mas pode ir conhecer pessoas novas. - respondeu Émilie, sorrindo mínimo pela sugestão do irmão, enquanto pegava uma roupa para poder se trocar.

- Você quem sabe, pequena que ama as minhas roupas. - disse Dominique, rindo dela ao ver pegar suas roupas para poder vestir, mas apenas andou em direção a porta, vendo os seus pais se retirando do quarto também.

- Elas são confortáveis. - falou Émilie, dando de ombros de um jeito despreocupado e apenas esperando eles sair.

Dominique olhou para sua irmã ao parar na porta e acabou sorrindo com isso, vendo as bochechas coradas por estar tímida, mas apenas piscou daquele jeito charmoso para ela, logo em seguida fazendo o mesmo que os seus pais e se retirando do quarto para dar privacidade para Émilie

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