Login to Lera
icon 0
icon Loja
rightIcon
icon Histórico
rightIcon
icon Sair
rightIcon
icon Baixar App
rightIcon
Coração de Ferro: Ascension

Coração de Ferro: Ascension

Renato Ferreira

5.0
Comentário(s)
168
Leituras
10
Capítulo

O que você faria se tivesse superpoderes? Após a humanidade ser quase aniquilada por uma raça de seres desconhecidos chamados de “Kaiju”, a humanidade venceu uma longa guerra após muito esforço. Depois que o mundo foi reconstruído, a humanidade focou e investiu bastante recursos na tecnologia e na ciência fazendo uma descoberta em que humanos poderiam se tornar super humanos. Porém a paz é algo que não dura para sempre. Agora com o mundo sobre ameaça novamente será que a humanidade ser extinta para sempre ou lutarão pelo bem do mundo.

Capítulo 1 1

O vento soprava bruscamente conduzindo um som um tanto estranho, Mathews estava agachado atrás de alguns arbustos de tamanho mediano segurando um arco em mãos enquanto tinha um alce como alvo. O animal mantinha-se cerca de uns cinquenta metro de distância de onde o rapaz estava, após dar uma boa analisada no local onde sua presa encontrava-se. Mathews respirou profundamente enquanto leva a mão tirando uma flecha do aljava em sua costa, a seguir o rapaz coloca a flecha no arco puxando a linha do mesmo para trás enquanto mirava no animal.

Após o vento acalmar-se, o rapaz dispara a flecha seguindo numa velocidade que no instante que passou pela copa das árvores emitindo um leve barulho, o alce preparou-se para correr quando a flecha lhe atingiu bem na lateral de sua barriga. Sabendo que apenas isso não o mataria, o rapaz rapidamente levou a mão no aljava pegando outra flecha, porém antes que ele pudesse disparar-lá o vento soprou novamente, então sabendo que se disparasse em linha igual fez com a primeira o vento mudaria a trajetória.

Então pensando nisso, ele direciona a flecha um pouco para o norte a seguir dispara e como calculado a força do vento acabou mudando a trajetória da flecha fazendo-a acertar bem no pescoço do animal que caiu no chão ficando incapacitado de fugir. O rapaz rapidamente coloca o arco atravessado fazendo com que a linha do mesmo ficasse na parte frontal do peitoral enquanto a parte de madeira ficava para a costa, ele saiu correndo pelo solo meio esverdeado devido a várias folhas de árvore no chão, também havia alguns galhos secos pelo caminho.

Chegando próximo ao animal brusco e grande, o rapaz pôde perceber que ele não havia morrido, mas estava agonizando de dor. Mathews se ajoelhou diante do animal e puxou uma adaga fazendo um corte em sua mão, a seguir a levou até a cabeça do alce e pingou algumas gotas de seu sangue na sua cabeça do mesmo.

— Requiescet in pace

Mathews cravou a adaga no pescoço do alce em seguida retirar. Desde os dez anos, ele aprendeu a caçar e quem o ensinou foi a anfitriã do orfanato onde ele havia crescido que sempre o levava em suas caçadas e por isso ele a via fazendo o mesmo ato de cortar a mão e gotejar o sangue em sua cabeça.

O mesmo que ele fez a pouco minutos antes de finalizar o animal, o rapaz sempre o questionava do porquê ela efetuava esse ato. A anfitriã calmamente explicou que ao gotejar um pouco de seu sangue na testa do seu alvo simbolizava que se o animal renascer ele iria lembrar de você. Então, após sempre presenciar ela fazendo isso várias vezes, o rapaz meio que se acostumou a fazer também.

O rapaz removeu as flechas na lateral de sua barriga, de repente ele escuta um som nos arbustos atrás dele, por instinto ele pega o arco, em seguida leva a mão até a aljava tirando uma flecha. Então o mesmo vira-se para o arbusto apontando a flecha pronto para disparar-lá. Um coelho sai dos arbustos, Mathews abaixa o arco suspirando aliviado, porém o mesmo é golpeado por algo o fazendo ser arremessado para longe.

Ele rapidamente se levanta apontando novamente o arco, ele se surpreende por não ter conseguido ver quem ou o que havia lhe golpeado, o rapaz dar uma olhada em volta do lugar. Porém, não detectou absolutamente nada mais devido ao vento forte, algumas folhas se desprendem das árvores caindo sobre algo que aparentava ter quase dois metros de altura. De repente aquele sabe lá o que era aquilo se revela mostrando sua verdadeira identidade, era um Kaiju. Assustado, o rapaz pega duas flechas no aljava disparando na criatura que nem sequer se importou com as flechas que perfuraram seu corpo.

— asiane a wɔahu, yi ahunahuna fi hɔ (perigo identificado, eliminar a ameaça)

Os Kaiju se comunicam usando o idioma Akan, além disso, eles são criaturas quase humanoide de origem desconhecida, elas só conseguem enxergar as coisas através da sua visão de calor aprimorada, foi por isso que quando houve a primeira invasão, apenas dois deles conseguiram matar mais 500 pessoas no litoral de Salvador, na Bahia.

De repente um objeto pontiagudo feito de cartilagem óssea saiu do braço direito daquele ser quase humanoide, o rapaz por instinto rapidamente pega outras duas flechas e dispara contra ele, mas ambas foram em vão, uma ele se desviou, a outra ele a segurou antes que atingisse seu rosto.

O Kaiju quebrou ambas as flechas que o rapaz havia acabado de disparar, em seguida a criatura removeu bruscamente as outras duas flechas que ficaram cravadas em seu corpo quando ele se revelou diante do rapaz. O monstro tentou atacar Mathews, porém ele bloqueou o ataque usando o arco com a parte feita de madeira, vendo que ela iria desferir outro ataque. O garoto consegue se desviar, mas acaba recebendo um pequeno corte no braço.

Mathews não viu outra opção a não ser correr mata adentro, o Kaiju ficou apenas parado olhando ele correr, em seguida um dispositivo em seu pulso começou a apitar, no mesmo instante uma máscara aparece em seu rosto e o mesmo entra no modo furtivo. Depois de um tempo correndo e desviando-se dos galhos das árvores, galhos até que o mesmo parou se escondendo atrás de alguns arbustos, ele olhava, mas não via nada, já que o Kaiju estava em modo furtivo. Mathews estava tão focado em que momento o Kaiju apareceria que nem prestou na enorme criatura que se ergueu atrás dele, ela tinha seis para como se fosse uma aranha e sua cabeça era igual a de uma formiga.

Quando o rapaz percebeu o monstro atrás de si, o mesmo atacou-lhe, mas o garoto consegue se desviar a tempo jogando-se para o lado. Mathews novamente leva a mão no aljava pegando uma flecha, a seguir dispara contra ela, o que foi em vão já que aquele monstro tinha uma resistência extremamente forte e a flecha nem sequer o arranhou. O rapaz deu um passo para trás pisando em um galho seco, ouvindo o som a criatura atacou-lhe novamente usando sua garra pontiaguda, porém ele se desvia, mas ataque acaba pegando de raspão em seu braço.

Vendo que nenhuma de suas flechas o feriu, o rapaz aproveita e se esconde atrás de alguns arbustos para ver o que poderia fazer, após alguns minutos quieto ele percebeu que o monstro detecta seus alvos através do som. Então olhando para o alto, ponderando no que faria a seguir, quando de repente ele lembrou-se algo que a anfitriã do orfanato havia me dito em sua adolescência era que a fraqueza da maioria das criaturas com grande resistência era o pescoço.

Continuar lendo

Você deve gostar

Capítulo
Ler agora
Baixar livro