Charlott é uma menina de família rica da alta sociedade.Após sua honra ser tirada por quem mais amava, seu noivo Daniel, sua vida muda completamente e sua família lhe vê como a "imunda" que desonrou o nome da família .Agora excluída ela cai em uma cilada de sua irmã, e, é vendida por quem mais odiava. Charlotte se vê em uma situação difícil depois de fugir de seu destino horrível. Sem poder ter paz ela agora é vista por outro homem que se diz seu novo "dono".Caindo assim em uma peça pregada pelo destino aos poucos William está aos poucos gostando mais de sua "mercadoria" e se deixando levar pelo desejo insaciável por Charlott.
Ali ela viu!Era alta e estrondosa, foi a primeira vez em meio a tantos carvalhos, percebeu de cara sua "exuberância cor de rosa ", que lhe deixou deveras eufórica! Não sabia o nome ou o por que de ela ter se mostrado de longe ,mas, como ela, estava só! Em meio a tantas iguais.
Ela a viu de dentro da carroça meio tonta,olhou para cima e viu o homem que a guiava; Acima de seu corpo possuía uma lona preta que foi colocada para escondê-la. Lembrou de uma dor em sua cabeça que a manteve desmaiada por um longo período de tempo.
-Agora lembrei-me daquele dia. Disse ela em sua mente, enquanto olhava o chão naquela escuridão de fim de tarde.
Agora ela não era mais gente! Ela era uma produto para um bêbado,uma mercadoria insignificante jogada fora pelo valor de uma mísera libra.
- estou suja, com cede e essa carroça fede a esterco!. Sussurrou em pensamento.A estrada era longa, já fazia um tempo que ela teria passado pela grande árvore de folhas rosadas.
Pensou em um pequeno devaneio que poderia de fato pular, olhou novamente para cima e avistou uma garrafa de vinho, ao lado da lâmpada que iluminava o caminho já tão escuro.
Posso derrubá-lo com aquilo! E poderei figir. Pensou ela. Sem exitar pegou a garrafa e pulou!
O homem assustado e embriagado parou de pressa a carroça e gritou!
- ei onde pensa que vai? Você é minha!. Percebendo que ela parou deu uma risada estravejante.
- haha,há,há, há ,vejo que mesmo "imundas "sabem as regras. Então ele caminhou em direção a ela.
- gracinha não se preocupe eu sei cuidar de mulheres!. Afirmou ele sem vergonha,enquanto tocava em seu ombro.
Já embravecida e sentindo o horror do fedor de bebida que exalava do homem,ela apenas apertou a mão e respirou profundamente.
-quer saber eu quero agora!.Indagou ele.
Sem se importar com a mão que tocava seu rosto, ela com toda a força quebrou a garrafa na cabeça do homem, que caio aos berros enquanto sangrava.
Agora seria sua hora súbita. Em desespero correu o máximo que pode com toda a força de vontade que ainda possuía, sem olhar para trás, correu!correu!correu! Suas lágrimas desciam em seu rosto, seu coração já acelerado batia mais forte ainda,enquanto o "vento da liberdade "soprava seus cabelos castanhos.
- Mais rápido...mais rápido!. Ela disse depois de um tempo quase esgotada.
- preciso alcançar!.