Iago era um professor de dança dedicado, casado, até apaixonar-se por sua aluna Hellen. Largou tudo para viver esse amor, que acreditava ser o verdadeiro amor da sua vida. Inconformada e louca, sua ex esposa Carlota, nunca aceitou, e qcredita que foi traída. Entre idas e vindas, acha que foi vitima, quando na verdade trata-se de um transtorno obssessor pelo ex marido. Hellen realmente foi a outra? Ou sua historia foi real com Iago?
Capítulo 1 O inicio
Hellen e Valentina eram melhores amigas, desde o tempo da escola, quase como irmãs. Valentina sempre foi mais gordinha, e vivia inventando dietas e atividades fisicas que ajudassem a manter o peso. Hellen era magra, e não tinha problemas com a balança, não gostava de dietas, e nunca foi muito disposta a atividades físicas.
Em uma tarde de domingo as duas estavam tomando um café quando Valentina teve a ideia de se matricular em aulas de dança, Hellen sempre pronta e companheira, concordou.
No outro dia mesmo as duas foram em uma academia perto da casa de Hellen, e falaram com a secretária, ali mesmo agendaram uma aula experimental com o professor, e a moça muito simpática passou o telefone pessoal do professor, para que acertassem horários e valores, ja que as meninas queriam aulas particulares, principalmente por conta dos horários corridos que tinham.
Na semana seguinte foram para a aula, ficaram animadas com a atenção que o professor Iago lhes deu, e combinaram os dias da semana e os horários que fariam as aulas.
Iago parecia ser bom professor, e bom profissional, era discreto com relação a vida particular e não era intrometido na vida das meninas, afinal, ele seria o professor delas, e elas estavam ali em busca de uma prestação de serviços. Tinha tudo para fluir perfeitamente!
Fizeram a aula experimental e voltaram animadas para suas casas. Valentina quem ficou com o número de Iago, ela seria responsável por mandar as mensagens durante a semana confirmando as aulas, Hellen não fez muita questão, afinal, topou fazer as aulas para acompanhar a amiga, e também porque precisava fazer alguma atividade, embora não gostasse, sabia que precisava fazer alguma atividade física, pela saúde mesmo, e dança seria uma boa opção, já que não gostava de frequentar academias, sempre cheias de meninas atrás de professores, e os professores se aproveitando... Hellen definitivamente não gostava dessas coisas, sentia-se mal em lugares com muita gente, e não gostava da ideia de ser observada por mulheres fofoqueiras e homens interesseiros. Nas aulas de dança, Iago observaria apenas seus movimentos, e não via maldade nisso, e tambem não se sentiria incomodada com isso. Não seria necessário escolher roupas, afinal, seriam apenas Hellen, Valentina e o professor Iago.
As aulas aconteciam duas vezes na semana, nas primeiras horas do dia, pois Hellen dava aulas o dia todo, e Valentina era advogada, embora tivesse os horários mais maleáveis, era bem atarefada também.
Toda semana Valentina quem mandava mensagens ao professor, confirmando as aulas. Hellen gostava muito das aulas, mas sentia que Iago nao gostava muito dela, evitava conversar, mal respondia, e dava mais atenção à amiga, pensou até em desistir das aulas, não o fez porque Valentina insistiu que era bobagem achar que o professor não gostava dela.
Hellen tratou de tirar aquilo da cabeca, e continuou as aulas, das quais gostava muito, nunca esteve tão animada para fazer as aulas, e mesmo com o professor que não lhe dava muita atenção, ela se sentia muito bem durante as aulas, e mesmo durante a semana, estava mais disposta e feiz.
Mesmo as aulas sendo poucos dias na semana, e quase nao havendo interação entre as meninas e o professor, uma ralação de carinho foi se firmando entre eles, pois as aulas eram particulares, e eventualmente um ou outro não estavam tão dispostos, e uma confiança foi se instalando entre eles. Uma confiança distante, mas ainda assim, uma admiração, entre o professor, e as meninas.
As aulas eram ótimas, e era bom por um lado saber que a vida do professor tambem não era perfeita, como aparentava... as coisas eram mais humanas, ou tão humanas quanto necessárias.