Noiva por contrato - Bella mia(série: Destinos entrelaçados)
A proposta ousada do CEO
Minha querida, por favor, volte para mim
Um casamento arranjado
Um vínculo inquebrável de amor
O caminho para seu coração
O retorno chocante da Madisyn
O Romance com Meu Ex-marido
A Segunda Chance com Meu Amor Bilionário
Lágrimas da Luna: Dançando com os príncipes licantropos
"O PRIMEIRO AMOR É COMPLICADO. SE PRENDER A ELE POR TODA A VIDA É MAIS COMPLICADO AINDA." -Julia Browen
*Gatilhos*
Esse livro pode conter cenas de abusos, uso de drogas ilícitas, sexo com consentimento duvidoso, sadimos, masoquismo, uso de bebida alcoólica, violência física e psicológica, tentativa de estupro.
Caso alguns desse tópicos te causem gatilhos não leia.
Sanidade mental e importante. Se cuide sempre. Se ame sempre em primeiro lugar.
Espero que o amor e a intensidade dos dois te agarrem e te levem para longe...
》 》 》》 Prólogo 《《 《《
— E como aconteceu?— Ele pergunta, diversão explicita na sua voz e no sorriso contido que tinha naqueles malditos lábios...
Puxei o ar que me faltava aos pulmões, ordenando a minha boca a falar, já tinha discutido sobre aquilo, não queria dizer, não queria passar pelo constrangimento de conta-lhe o que escrevi, o que insanamente desejei...Então ele se aproximou, me encurralando contra a parede, me devorando da forma que tinha imaginado, esperando, sonhado...
—N-não posso fazer isso, Rob...— Ele passou seu indicador pela minha bochecha, Zeus... Se eu pudesse descrever o ardo do fogo que cobriu o meu corpo, me faltariam palavras, desejo é isso? Essa falta de ar constante, como se tivesse correndo a porra de uma maratona, mas estou aqui, parada no meu quarto contra parede enquanto ele consome toda razão que um dia eu tive?
Não posso dizer que sempre fui ajuizada ou algo do tipo, mas posso levar em conta que o meu discernimento quase nunca me faltou, quase porque agora, eu nem mesmo sei quem eu sou...
— Ah, vamos... Eu sei que você consegue lembrar cada palavra que escreveu sobre isso, sei que tem cada detalhe entalhado em você... Conte-me!— E eu me desfiz, não por que ele realmente tinha razão, mas a sua ordem, sim... Ele disse afundando aqueles olhos azuis na minha alma, me desafiando a não dizer, me chamando de covarde, e queria ser. A ponto de empurrar seu corpo para longe do meu, eu precisava respirar...— Onde estávamos?— Incentivou.
—E-em um armário, eu não lembro, era um lugar apertado, mal cabíamos, a intenção era que não tivesse muito como fugir do aperto do seu corpo ao meu...— Ele colocou as duas mãos ao meu redor, me prendendo entre ele e a parede...
—Vamos ter que improvisar, então...—Tinha um olhar fingido em seu rosto, como se tivesse cautela ou estivesse mesmo esperando por mim, então ele roçou o queixo no meu rosto.— Quero repetir cada mínimo detalhe, quero que narre cada coisinha que lembrar...— Assentir... Cocei a garganta enquanto buscava as lembranças na mémoria...
—V-você... você me beijou... Primeiro roçou seus lábios pelo meu rosto c-omo... como se quisesse reconhecer o território...— Eu não só estava engolindo a vergonha por dizer essas coisas, como também estava com dificuldade de respirar, o Rob estava muito perto, muito ciente do poder que emanava dele, do quanto aquilo estava me dominando... Do quanto ele estava no controle, e estava satisfeito, mesmo que fosse eu dizendo o que fazer, ele detinha todo o controle, e provou isso quando roçou o seu rosto pelo meu, enquanto inalava meu cheiro, enquanto seus lábios me torturavam devagar. E quando chegaram na minha boca, eu deixei de existir...
Quebrei-me em mil pedaços ou mais... Como se um áurea poderosa saísse dele e consumisse tudo ao redor, e consumisse a mim...
E meus lábios se abriram para ele, o convidando o desafiando a continuar essa merda de brincadeira, eu duvidei que ele que seguisse me fazendo narrar a minha historia, e que fosse fiel a cada palavra que saísse da minha boca.
Mas eu fui ao chão quando ele enfim o fez... Ele me beijou, invadiu a minha boca, e tomou posse de cada pedacinho dela, dominou-me e destroçou-me... A fraqueza amoleceu as minhas pernas, a falta de ar consumiu a minha vida... Ele me consumiu, de novo, e de novo... Como se me beijar fosse algo esperado por eras, como se tivesse planejado a vida toda. ''Ele me tomou para si, em um único beijo, merda! Com a porra de um único beijo...''
Mesmo que ele pudesse, eu não poderia... Não haveria forma alguma na terra que me fizesse continua a falar o vinha a seguir, eu não estava pronta para isso... Como posso esta para o resto?
Não parecia que tinha pressa, não parecia que poderia parar de me beijar, e Zeus eu clamava que não parasse, porque eu nunca fui beijada com tanta intensidade quanto estou sendo agora, e nem mesmo o que eu escrevi chegou aos pés disso, não poderia chegar, se nunca tinha estado em um estupor como esse...
Então ele parou, ele parou! E ainda recompondo-se, controlando a respiração acelerada, ele me olhou... Deu um sorriso torto, como se tivesse alcançado o que desejava.
— Foi assim?— Perguntou passando aquelas mãos, Zeus... Sobre o queixo, com um sorriso divertido, como ele podia esta se divertindo enquanto eu não sabia volta a mim?
— Rob, eu não posso... Não há a possibilidade de eu continuar a dizer... Por favor?— A suplicar surtiu zero efeito sobre ele. ''Estava determinado a me quebrar, só pode... '' Ele voltou a acariciar o meu rosto, a me tocar... Com aquelas mãos, calejadas, fortes, firmes e precisas...— Não tem a menor condição de eu continuar, Rob... Desculpe...
— Você conhece cada palavra do que escreveu,mas posso ler.— Pânico, me encheu dos pés a cabeça, eu podia esta tremendo agora, mas não tinha forças para isso, se só uma parte já era algo que me deixava sem ar, se ele soubesse...
Todas as malditas coisas que... oh Deuses!
— Me apertou mais contra você no fim do beijou, e se afundou no meu pesc...Rob!?—Eu não podia...
— Sim...— E ele pareceu mais gemer do que me dar ouvidos, seus lábios roçavam meu pescoço, seu corpo me prendia com mais força do que achei se capaz, ele era impecável em me obedecer, era fiel ao que pedia, quando se tratava em seguir os passos da historia... Mas como eu conseguiria dizer o que ele tinha que fazer a seguir...
Mas eu não tive a oportunidade porque, ele parecia saber, ao fincar os seus dentes na pele exposta do meu pescoço, e me trazer a vida com um rosnado de dor e prazer, essa porra dar mesmo prazer!
—C-como... Soube?— Disse enquanto sua língua deslizava pelo local, como um gato curando uma ferida, mas duvido que seja essa a sensação, ou sim, não sei qual a sensação de ser curado, mas isso... Eu não faço ideia de como descrever a pressão desumana dos seus lábios sobre a pele do meu pescoço...
—Oh, amor. Desculpe... Não conseguir resistir, era isso que deveria fazer?— Até mesmo o soprar do seu hálito sobre o local me atordoava... Eu era ninguém... Nunca gaguejei tanto em minha vida como estou essa noite, nunca supliquei tanto para algo acabar, e merda não acabar nunca...— Pode continuar, por favor...
Ele estava sedento, ansioso, como se soubesse o que vinha a seguir, mas o principal ele queria que eu dissesse cada maldita palavra, como se fosse uma suplica, uma oração á ele.
—Pelos Deuses, Rob. Eu não vou conseguir...— Disse determinada a acabar com essa humilhação e esse tormento... Não saberia dizer o pior...