O caminho para seu coração
A proposta ousada do CEO
Noiva por contrato - Bella mia(série: Destinos entrelaçados)
Minha assistente, minha esposa misteriosa
Uma noite inesquecível: o dilema de Camila
Acabando com o sofrimento de amor
A ex-mulher muda do bilionário
A esposa em fuga do CEO
A Segunda Chance com Meu Amor Bilionário
O retorno chocante da Madisyn
JOE
Estou aturdido no terceiro banquete esse mês. Meus olhos passeiam pelo salão. Já fazem quatro meses que estou nessa missão. Caso não conhecesse meu chefe há tanto tempo acreditaria firmemente que ele enlouqueceu. Não esqueço o dia em que ele me chamou no escritório e me deu a atribuição de encontrar uma esposa, me dando os requisitos de que a esposa teria que ser bonita, educada e ter algo em seu passado que ele pudesse usar para coagi-la. Não fosse o homem que é, eu teria pensado que ele perdeu inteiramente o juízo.
Meu chefe é um homem absolutamente implacável seja na vida pessoal ou nos negócios. Ninguém discute com ele e de certa forma tenho pena da feliz (ou infeliz?) sortuda que ele venha escolher. Me sinto como um caçador prestes abater a presa. Já fiz isso antes, duas outras vezes eu escolhi e pesquisei a vida pregressa de diversas mulheres para encontrar uma que satisfizesse os requisitos do meu chefe, sem sucesso. Meu método de trabalho é ver as mais bonitas, me informar quais são solteiras e depois vem o árduo trabalho de pesquisa de antecedentes familiares, de saúde e por fim, se eu tenho algo que posso usar contra ela. Na verdade eu não, meu chefe.
Encontrei uma que satisfazia parcialmente os requisitos na minha primeira busca, mas não consegui impressionar meu chefe. Estou perdido em pensamentos, quando meus olhos pousam em uma garota no canto. Ela é bonita, mas não muito impressionante. Está vestida com trajes modestos para este banquete e não parece muito feliz de estar aqui. Vou juntar as informações dela às outras cinco que já coletei. Suspiro, boa sorte à felizarda! Será que é hoje que conseguirei cumprir a minha missão? Tomara porque meu chefe já está irritado.
CONNOR
O Sol brilha das janelas do chão ao teto do grande escritório em Manhattan. atrás da mesa um homem está trabalhando silenciosamente. É outono em Nova Iorque, mas apesar do tempo ainda quente, o clima na sala é frio.
“Entre”, digo impaciente ao ouvir a batida. Nem preciso pensar para saber que é Joe.
Minhas costas doem um pouco depois de quatro horas de trabalho ininterruptas.
“Sr. Schaeffer, a lista que pediu”, ele me passa alguns arquivos.
“Certo”, digo e espero que Joe evapore logo.
Joe não é ruim, tanto que ainda é meu assistente. Já foram tantos, acho que ele foi o mais esperto que pude achar e pelo menos posso suportar.
Joe sai imediatamente da sala. Passo os olhos na papelada. “Droga”, penso. Tenho que resolver isso logo. A coisa que mais me irrita são coisas pendentes.
Aos 30 tenho sucesso suficiente e trabalho suficiente e tudo que se pode querer, mas ao que parece isso não é o suficiente. Minha família espera que eu me estabeleça. Até já tentei, mas não tenho paciência ou vontade de fazer isso. Relacionamentos não são para mim. Liberdade é a máxima da minha vida. Faço meu trabalho e quando quero viajo para um lugar qualquer para desestressar, prestar contas não faz parte da minha cartilha.
Minha mãe está se tornando um tormento feroz na minha vida. Sei o que ela quer e espera e até poderia me safar se ainda tivesse meus irmãos. Depois do acidente na montanha com a Mia e o Stephen o único que sobrou fui eu. Então não tem como fugir de satisfazer a obrigação de dar continuidade à família. Então, tenho que cumprir essa agenda.
Primeira garota, isso e aquilo... com certeza uma oportunista.
Segunda... só falta o cérebro.
Terceira, deixa de lado depois vou ver melhor.
Quarta, essa família nem pensar.
Quinta... Wells? Há! Parente de qualquer Wells? Jura.
Sexta...
“Joe”, aperto o interfone.
Joe entra ofegante.
“Terceira e sexta”, quero vê-las.
Joe arregala os olhos de surpresa. “Quando?”
“Hoje”.
Joe me olha descrente e arrependido. “Há! Joe te pago bem, faça seu trabalho”, penso. Volto para minha papelada.
São duas horas e Joe me liga. “A senhorita Martin está aqui”.
“Nome”, pergunto, porque não lembro mesmo.
“Anne Martin”, Joe responde.
“Mande entrar”.
A porta se abre e vejo uma mulher jovem, pelo relatório em torno de 25. Ela me olha espantada.
“Você é Anne Martin?”, pergunto.
“S... sim”.
“Sou Connor Schaeffer, gosta do que vê?”, pergunto.
“Hã?”, a mulher me olha aturdida.
Suspiro. Ela parece me olhar com medo e está atordoada.
“Saia”, eu digo entre dentes. “Droga”, eu penso.
A mulher sai quase correndo.
“Joe”, assovio pelo interfone.
“A outra?”, pergunto assim que Joe abre a porta.
“Bom...”, ele fala baixinho, olhando para baixo.