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Capítulo 01
**Camilly**
Sou Camilly Ramos, tenho 29 anos, sou casada há uns 10 anos com o Ricardo. Temos Milena de 7 anos. Quando conheci meu marido eu trabalhava em uma empresa como comunicadora de telemarketing, mas quando veio a pandemia (covid) há quase 3 anos, acabei ficando desempregada, fiquei em casa por uns dois anos com a Milena, foi um momento muito importante para nós duas, até há seis meses consegui arrumar um emprego como serviço gerais em um clube de dança masculino(lux boys).o clube é muito famoso e só frequentado por pessoas com muito dinheiro, tem em média 10 dançarinos. Tem show quase a noite toda. Eu trabalho em dois horários por dia, das 4 horas até 7 horas, depois das 16 até as 19 horas. Depois desse horário é quando os meninos chegam para ensaiar ou fazer os shows. Raramente vejo os meninos dançando e também não conheço todos os meninos só por vista, porque além de ser proibido temos relacionamento com os meninos, nosso horário é diferente. Só consigo ver alguns ensaios, mas bem poucos.
Porém, tem dois dançarinos que me tiram o fôlego só de verem eles chegando. São os dançarinos mais famosos do clube Máxi Pat e o Renan Smith.
O Máxi, tem 27 anos, brincalhão e humilde. Com o dinheiro que ele conseguiu do clube ele tem feito muito negócio com imóvel. Toda vez que ele me vê ele vem me cumprimentar. O Renan tem 30 anos, ele é calmo e sério, fica, mas na dele. Toda vez que eu o vejo ou ele está com o Máxi, ou está lendo um livro, pois já troquei alguns livros com ele. Ele tem alguns negócios, mas como ele é reservado não sei dizer. Eu ganho muito dinheiro praticamente e o dobro do valor em que eu ganhava antes, mas é extremamente proibido funcionário ter relacionamento íntimo com os meninos.
Hoje é uma sexta-feira em um dia comum de trabalho, cheguei às 4 horas para trabalhar e começar a limpar nesse horário, normalmente os meninos já estavam na casa dele e só estaria eu e mais uma colega e os seguranças que cuidavam da entrada, enquanto nós limpávamos.
— Vou limpar o palco e as cadeiras e você fica com os camarim e os banheiros— Luana falava enquanto pegava os produtos de limpeza.
A Luana tinha 30 anos e estava ali há uns 3 meses. Ela sempre gostava de limpar o palco, porque sempre achava dinheiro e também ela odiava ter que limpar os banheiros.
— Tá bom, nós vemos depois— responde se me importar muito.
Pego minhas coisas de limpeza e sigo no corredor que vai para o camarim. No começo estranhei um pouco, porque estava vindo algum barulho de lá dentro e a porta estava entreaberta. Coloquei minha mão na maçaneta da porta e abri. O camarim tinha um sofá enorme bem no meio, com a parte de trás era virado para a porta, que dá maneira que se tivesse alguém no sofá não dava para ver quem está na porta, só se você estiver de pé. Abrir a porta vejo uma mulher. Já aparentava ter em média 40 a 45 anos, pelo ângulo que eu estava, podia ver, que ela estava totalmente nua.
— ah, gostoso, me fode com esse membro enorme--falava com a voz rouca e ofegante.
Ela estava em cima de um homem deitado no sofá. Não conseguia ver quem era estar deitado e ela está por cima. Mas aquele gemido de certa forma me fez acender algo que, até então, tinha achado que tinha morrido dentro de mim, eu queria continuar parada ali na porta olhando aquela estranha se deliciando, imaginando ser eu lá gemido. Até que do outro lado, saindo do banheiro, que tinha no camarim segurando seu membro e colocando uma camisinha, era o Máxi, ele ficou de pé na guarda do sofá, empurrou a mulher para que ela fique de 4 e penetrou seu membro na sua parte íntima da mulher, enquanto o outro homem se movimentava na sua entrada o Máxi se deliciava com se movimentar em outra entrada dela. Aquilo foi me subindo um calor. A minha imaginação tinha fluindo muito, a cada gemido que a mulher dava era um gemido meu cedo abafado, mordendo os meus lábios inferiores, quando estava olhando, foi inevitável não me tocar. Nisso, por alguns segundos, o Máxi olhou para a porta e me viu, eu não quis me esconder, eu queria que ele me visse, não sei oque deu em mim. Mas estava querendo aquilo para mim. Quando ele me viu ele abaixou a cabeça, nos olhos dele vi na hora que ele iria desistir e ia acabar com tudo, mas ele olhou nos meus olhos novamente por alguns motivos não sei ele continuou se movimentar, em todo tempo ele ficou me olhando para dentro do meu olho, como se eu estivesse ali, como se eu fosse nós dois naquele momento íntimo e como se ele estivesse dentro de mim
— oh, gostosa– Máxi falou ofegante e com a respiração pesada.
Quando ele goza sinto tudo se explodindo dentro de mim, não podia acreditar no que estava acontecendo como assim, eu tinha acabado de ter um orgasmo, só de ver um trisal, só de ver o Máxi. Saio dali e me encosto na parede da porta. Logo em seguida vejo a mulher saindo pela porta com a roupa na mão e o Máxi parando na porta só de cueca, me olhando, deve estar muito vermelho agora
Ele estende a mão sem falar nada.
— eu...eu—tento falar alguma coisa, mas a voz não saia.
— vem–ele fala colocando a mão dele sobre a minha mão.
Pego a mão dele e ele me leva até o sofá, nisso o Renan sai do banheiro com uma cueca branca.
— Camilly— levou um susto—o que você está fazendo aqui?
— o outro era você? — perguntei surpresa por ver ele.
— Ela viu o'que nós estávamos fazendo aqui— Máxi, fala sério, para o Renan.
Renan me olhou por alguns momentos e abaixou os olhos como se dissesse que não queria que isso acontecesse.
— Camilly, eu sei que isso foi um pouco intenso– Máxi falou enquanto segurava as minhas mãos–mas você não pode contar para ninguém.
Renan se senta do meu outro lado do sofá e coloca um braço na minha costa e a outra mão na minha coxa, olha bem nos meus olhos e fala:
— Camilly, mil desculpas por isso, mas você realmente não pode contar isso para ninguém.
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