Noiva por contrato - Bella mia(série: Destinos entrelaçados)
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Um vínculo inquebrável de amor
O caminho para seu coração
O retorno chocante da Madisyn
O Romance com Meu Ex-marido
A Segunda Chance com Meu Amor Bilionário
Lágrimas da Luna: Dançando com os príncipes licantropos
Pela manhã, Melissa costumava encontrar o pai na cozinha tomando seu chá, mas ela não o encontrou. Questionando-se o que poderia ter acontecido, a jovem foi até a oficina onde o homem trabalhava.
— Pai? Já está aí? – Abriu lentamente o parta que rangia com o movimento, o interior estava meio escuro, porém iluminado pelo fogo da forja.
— Oi, minha filha, já. Tenho muito trabalho a fazer e tenho que parar cedo hoje. Sua avó e seus primos vão chegar logo e temos que preparar tudo, afinal, hoje é o seu dia, não é? - Ele respondeu com um sorriso no rosto.
— É papai, é meu dia, sim. Precisa de ajuda? - Melissa estava ansiosa por este dia: seu aniversário de 18 anos.
Sua família materna tinha uma tradição na qual ela não entendia a importância, mas se era importante para sua amada mãe, então seria importante para ela também.
— Hoje não, querida. Pode ir para os seus exercícios matinais e quando voltar, não precisa vir para cá como você costuma fazer. – O lugar já começava a esquentar e o cheiro de fumaça enchia o ar, embora tivesse uma chaminé.
— Tudo bem, então. Se precisar é só me chamar. - Ela se aproximou do pai, lhe deu um beijo na bochecha suada e saiu.
Ela caminhou até o celeiro, onde seu cavalo cor de caramelo costumava passar a noite, o pegou e se dirigiu ao campo onde se encontrava com Nicolas, seu amigo desde a infância e namorado há dois anos, para os treinos todos os dias de manhã. Ela era muito habilidosa com arco e flechas e tinha começado a ensinar Nicolas. Ele por sua vez, era ótimo com a espada e estava ensinando Melissa como utilizar a arma. A jovem estava achando difícil, pois a mesma era pesada e ela tinha dificuldades para empunha-la.
Ao chegar ao campo, avistou-o deitado na grama, como sempre fazia quando chegava primeiro.
— Já dormindo, seu preguiçoso. - Ela gritou com falsa indignação, as mãos na cintura e um sorriso que ele adorava.
— Mel! – O rapaz deu um pulo, fingindo ter se assustado, e a gargalhada que saiu da garganta da namorada, o deixou encantado.
— Deixa de ser bobo, Nick, vamos começar. Não posso demorar muito hoje. Você sabe por que, não é? - Ela disse enquanto pendia a cabeça de lado esperando a resposta dele.
— Eu deveria saber? - Ele coçou a cabeça e olhou para o alto. – Ah, espera! Estou lembrando de uma coisa. - Ele se aproximou dela, a abraçou e a beijou. - Feliz aniversário, Mel, como eu ia esquecer? Aliás, você sabe que eu vou falar com seu pai hoje, não é?
— Eu sei e estou ansiosa, mas para de moleza e vamos começar logo.
No ano anterior, Nicolas pediu a mão de Melissa em casamento, mas seu pai negou, dizendo que só permitiria quando a filha fizesse dezoito anos. E com a chegada de seu aniversário, ela estava ansiosa pelo pedido.
O lugar que estavam era lindo: um campo que separava a aldeia da floresta. Eles usavam as árvores como alvos para treinar arco e flechas. Nos cantos do campo tinham canteiros com flores silvestres coloridas que Melissa adora fazer um pequeno buquê e levar para casa de vez em quando para perfumar o seu quarto com um doce aroma selvagem. E neste grande dia, elas estavam lindas e coloridas, e Melissa as usaria para alegrar seu quarto.
No fim do treino, com muitos fios escapando do rabo de cavalo que ela havia feito caprichosamente em casa, a jovem montou em seu cavalo enquanto Nicolas montava o dele.
— Hoje eu vou com você. - Ele disse.
— Não precisa, Nick. - Ela respondeu sorrindo.
— Como não? Você mesma disse que sua avó e seus primos estão chegando. Eu posso ajudar seus primos com as arrumações enquanto você ajuda a sua avó. Ou você não quer que eu vá com você?
— É claro que eu quero. - Ela sorriu. Com o coração saltitando de felicidade, a jovem cavalgou até sua casa acompanhada de seu namorado que a seguia. Os dois gostavam de correr e apostar quem chegaria primeiro.
Ao chegar em casa, Melissa percebeu logo sua vó sentada do lado de fora com uma bacia nas mãos, descascando alguma coisa. Ela desceu rapidamente do cavalo e foi correndo até a idosa. A saudade era imensa. Tinham ido até a aldeia da avó para visitá-la já fazia muito tempo.
— Vovó! - Ela disse abraçando a mulher com força. - Quanta saudade!
— Eu também estava com saudades de você, minha querida. Olha só pra você... - A avó observou a neta um pouco. - Está linda, uma mulher!
— Vovó! - Ela disse em um tom envergonhado e passou as mãos pelos cabelos. - Deixa te apresentar Nicolas, meu namorado. - Ela fez um sinal chamando Nicolas para se aproximar.
— Hum. - Respondeu sua avó com um sorriso malicioso. - Ele é bonito. É alto, forte, vai dar um bom marido.
— Não fala essas coisas perto dele, vovó, por favor. Quer me matar de vergonha?
— É claro que não, querida. - A avó respondeu com uma pequena risada.
Nicolas prendeu os cavalos em um tronco e se aproximou. Estendeu a mão para a avó de Melissa e apertou sua mão.
— Este é Nicolas, vovó. Eu o chamo de Nick.