midnight mass

O céu estava limpo naquela noite, permitindo que a morena conseguisse ver o brilho de algumas estrelas e pudesse admirar a Lua. Já estava olhando pela janela do quarto havia um tempo, para ser exata à 20 minutos, e em todo esse tempo, não conseguia entender o fato da loira ter esquecido ou chegar de madrugada no seu aniversário de casamento. Estava acostumada em ver sua esposa chegar tarde por causa do serviço, mas desta vez ela ultrapassou os limites.

Em meio a diversos pensamentos, eliminava sempre os que envolviam desconfiança, pois nunca era o problema em seu relacionamento. E a cada outra possibilidade, sua chateação se transformava em preocupação. Olhou o relógio, que marcavam exatamente meia-noite. Olhou o celular, relendo pela segunda vez suas mensagens enviadas e que não foram respondidas.

Gloria suspirou, tentando controlar sua preocupação e sua raiva, que insistia em subir à sua cabeça.

Ela vai me pagar caro por tudo isso.

Meia noite e dez. A morena ouve o barulho do maço de chaves e a porta sendo destrancada. Sente um alívio imenso ao ouvir o salto de sua esposa batendo no assoalho do piso, sentindo vontade ir ao seu encontro e lhe encher de perguntas, mas preferiu esperar onde estava, sentada em sua cadeira e se deixando levar na beleza do céu noturno.

Emma entra no aposento calmamente, sabendo o que iria encontrar. Colocou sua bolsa sobre a cama e parou no meio do quarto, pensando no que poderia falar ou fazer para se redimir com a mulher da sua vida.

- Amor, eu... Sinto muito. Aquele meu chefe sem noção me fez refazer diversos relatórios e quando fui vir embora, não consegui uma carona rápida.

- Por que não respondeu minhas mensagens? - perguntou ríspida.

- Meu celular morreu, e a idiota aqui não levou carregador.

Gloria se levanta, ajeitando o pijama junto de seu robe e vai em direção a loira, acariciando sua nuca.

- Isso não foi culpa sua, mas sabe que eu terei que te punir severamente, não sabe? - Emma acena positivamente com a cabeça, observando cada ação da morena. - Boa garota.

Sem aviso prévio, Gloria puxa os cabelos loiros de sua esposa fortemente, e sussurra em seu ouvido: - E você vai ficar caladinha.

Emma engole em seco, afirmando novamente com a fala dela.

Soltando os cabelos da loira, continua:

- Por suas ações, você não merecia nenhum presente hoje, mas como hoje sou eu quem mando, vou lhe dar uma coisa.

Gloria vai em direção ao outro lado da cama, pegando a caixa preta que estava repousada no colchão. Seus planos para a noite eram outros, mas ainda seria divertido o que faria com sua mulher.

- Tome. - diz, se aproximando novamente e colocando-a em suas mãos. Emma desfaz o laço vermelho elaborado e retira a tampa da caixa, sorrindo ao ver uma lingerie azul com bordados tão delicados que ficava com receio de tocá-la. - Quero que tome um banho e a coloque.

- É linda... - Por um minuto, a loira ficou sem palavras, mantendo os olhos vidrados na peça.

- Eu sei, quando te imaginei usando, comprei na hora. Agora se apresse, não pretendo ser boazinha com você hoje.

A mulher apenas assente, indo em direção ao banheiro e fechando a porta atrás de si.

(...)

Após alguns minutos, Emma saiu do banho, abrindo a porta e deixando a fina fumaça evaporada sumir pelo ar. Foi em direção a cama, já com a lingerie em seu corpo, e avistou uma coleira e uma algema. Gloria não estava no quarto.

- Amor?

- Estou aqui.

A loira, assim que a escuta, leva seus olhos ao encontro da morena, deixando seu queixo cair.

A mulher estava com uma lingerie preta com detalhes brilhantes, junto de seu robe transparente, segurando em sua mão direita um chicote com tiras finas. Emma suspirou forte ao vê-los, já que como lembrança do mesmo, via sua bunda toda machucada.

- V-Vai usar ele mesmo? - gagueja um pouco, fazendo Gloria rir de sua reação.

- Vou querida, mas não se preocupe, quando isso acabar, irei cuidar de você. - ela se aproxima - Prometo que vai ser delicioso, só não prometo se te deixarei gozar ou não...

A morena passa seus olhos pela pele de Emma, observando como a peça tinha ficado em seu corpo. - Sabia que iria ficar ótima em você. - passou seus dedos vagarosamente entre os seios, tirando-os logo em seguida.

Repentinamente, Gloria empurra a loira contra a parede, vindo em sua direção.  Levou as mãos a cintura de Emma e a apertou, com seus lábios beijando levemente o pescoço da loira e deixando seus pelos eriçados.

- As regras são as seguintes, meu anjo. Você vai ficar quietinha, sem soltar gemidos ou grunhidos, ou esse chicote vai te deixar dolorida novamente. Entendido? - Gloria diz, olhando no fundo dos olhos azuis de sua mulher.

Emma assente, mantendo contato visual. A morena aproxima seu rosto do da loira, passando levemente o nariz em sua pele e ameaçando beija-la. Sentiu as mãos de Gloria descer para sua bunda e a apertar fortemente, e arfou.

Suas respirações se chocavam, junto com um contato bem pequeno entre seus lábios, e no último minuto em que Emma pensou em colar sua boca com a da morena, a mesma se afasta, deixando o chicote em cima da cama e segurando o brinquedo que ela mais amava, a coleira.

Se aproximou novamente e colocou o item no pescoço da loira com delicadeza, prendendo na parte média, sem apertar ou ficar muito larga.

Sua mão deslizou até o fim da corrente, puxando-a lentamente até si e se sentando na beirada da cama. Abriu suas pernas e deixou Emma entre elas, com uma visão bem privilegiada de sua intimidade coberta ainda pela calcinha.

- Coloca a língua pra fora. - ordena.

A loira obedeceu, abrindo a boca e colocando sua língua toda para fora, aguardando o que a morena iria fazer. Viu seu corpo inclinar para frente, aproximando seu rosto novamente do de Emma e começando a chupar sua língua de forma voraz, como se estivesse a beijando normalmente. Aquilo excitava Emma em níveis extremos.

Gloria parou, retirou a parte inferior de sua lingerie e se ajeitou na cama, abrindo mais as pernas e colocando seu braço esquerdo atrás de si para equilibrar suas costas. Emma ficou olhando por alguns minutos, apreciando a beleza da buceta de sua esposa. Olhou para cima, em seus olhos, e aproximou sua boca da intimidade da morena, passando a língua sobre ela e fazendo a mulher arfar.

Gloria puxou a coleira ao ver a loira se afastar e tentar provoca-la, e com isso, Emma se enfiou com tudo no meio de suas pernas, penetrando a vagina da morena com sua língua e a fazendo soltar um gemido alto. A loira chupava todo e qualquer resquício de lubrificação, aprofundando sua língua ainda mais na intimidade de sua mulher.

Levou sua boca ao clitóris, o selando e fazendo movimentos circulares ao seu redor, levando a morena a loucura. Sua mão tinha deixado a corrente da coleira, agora se encontrando afundada nos cabelos da loira, pressionando sua cabeça na intimidade a procura de um contato maior.

Emma chupava toda a extensão dela, muitas vezes penetrando a língua fortemente e acertando o ponto g de Gloria, que não ligava se alguém iria escutá-la e muito menos fazer reclamações.

A loira olhou para cima, apreciando a visão de sua mulher totalmente entregue para si, com as costas arqueadas a cada linguada que recebia.

Sua entrada estava pulsando, apertando a língua de Emma e a deixando cada vez mais sedenta pelo líquido da mulher. Chupava seu clitóris de forma faminta, o sugando e prendendo entre seus lábios.

- C-Chega... Para a-amor... - Gloria começou a dizer, sentindo suas paredes começarem a apertar a língua de Emma, sinalizando que chegaria ao ápice logo.

A loira não ligou para Gloria, estava sedenta pelo gosto da morena. Continuou o trabalho, mesmo sentindo as mãos dela empurrarem sua cabeça para trás.

Penetrou dois dedos de uma vez na morena, fazendo a mesma arquear a coluna e começar a arranhar seus ombros.