Cartas Para Thomas
ól
○
essa frase, mas Daniel a usa com grande frequ
sando no vestido pendurado na arara. O escolhi de última hora e confesso que nada nele
no altar não é o homem que escolhi passar o resto dos meus d
se eu pudess
a numa igreja. Sempre quis
e, não durante a noite. Mas Dan
sa, não me importo se está fora de moda
ndo no altar, provavelmente chorando até a última gota do seu ser, s
da do que eu sonhei um dia aconteceu, por
É ele que me importa. E eu o prot
ítu
e branca acima da cabeça da recepcionista. São oito e trinta e
seis anos de idade a pouco mais de um mês e meio, mas ainda nã
ue se passaram até aqui foram divididos em três etapas com mais ou menos a mesma duração. Criança,
cóloga que escolhi compartilhar o que tanto me aflige, e
lesmente acho que não conseguirei falar. Eu quase nunca consigo. Num dado momento entre uma palavra
dura o suficiente para conversar com alguém sem deixar os sentimentos confusos e controversos atrapalharem no
ejo ser. Porém, existe um assunto que sempre me pega desprevenida e faz eu me
que conseguia me arrancar de lá, mas essa
. Geralmente eu preciso ensaiar o que vou dizer aos outros, mas desta vez resolvi que deixaria fluir naturalmen
minha, não trabalho aos sábados, por isso sem perturbações nos fins de semana da empresa, e meu
tante e me lembro da sorte que é tê-lo ao meu lado. Na verdade, ele sempre foi apaixonado por mim, mas demorei um pouco a
que o hospital me mandou na tarde de ontem por e-mail. Novos contrat
concentro por um longo
o. Eu nunca consigo passar pelo nome dele porque sinto-me
a não se resolve apenas com o líquido. Parece faltar al
ma garrafa cor de marfim consigo logo após ir até um cômodo atrá
s de ansiedade e palpitações desreguladas em meu peito, impossíveis de serem ac
inutos recebo uma
estiona após o bom dia e eu
– Tento puxar a m
os vestidos, esqueceu?" – Sua
ar
ompromissos deveriam ser mais do que levados a sério por mim, afinal, Elisa é minha melhor amiga. – Será que po
hoje". – Concorda. – "Nos encontramos umas
sinto satisfe
várias sessões com outras psicólogas, mas nunca por vontade própri
scolho me sentar no último. Se aconchega em frente a mim e pega um caderno, repousando-o em seu colo com uma caneta a postos. Sua roupa confortá
é o do seu sorriso. Como boa observadora, vejo que ela tenta passa
oz cai em meus ouvidos suave como plumas. –
com essa pergunta e eu me sinto perdida na resposta – principal
ente. – Respondi com sinc
vamente. – Qual o motivo pelo qual q
endo muito di
do. Ou que soubesse de tudo e tomasse partido. Alguém novo, que tenha um ponto de vista diferente do
onseguia dar uma resposta simples e breve. – Vamo
de mim. Quem eu era? Existia tantas versões da mesma Isabell
quase me derreti. Não de vergonha, nem de amores, mas com uma admiraçã
lu, uma cidade que fica a mais ou menos três horas daqui. Vim para Heligtown quando faltavam uns quatro meses para completar dez anos de idade
ssoas fazem. – Janine reparou. – Não precisa adiantar as coisas, claro, mas vejo que o
la era objetiva, não fazia rodeios, mas eu prec
rnada. – Adverti. – Tal
um sorriso. – Não veja minhas observações como afobação. Apenas peço que concorde ou
ert
o tem muitas memórias, mas lembra que foi tranqui
si. Todavia, me senti só por um curto período de tempo. Uns três meses e mei
te. – Concluiu ela com voz pacífica. – Bom, bom. Normalmente crianças tendem
guns dedos tremerem. – Na verdade eu... tinha um amigo que sempre estudou comigo. O que eu não entendia
o nome de
tar, mas eu não deixaria que aquele sentimento amargurado tomasse conta de mim antes
tava estampado em meu rosto que o problema que havia me levado