O Segredo da Mentira
a havia dito. Duas vezes seus olhinhos piscaram
iriam se
ão lhe passou em momento algum pela cabeça que eles, chegariam ao divórcio. Até porque fazia tempo que não ouvia a amiga falar sobre bri
tamente, Clara, iria sofrer muito com tudo aquilo. Bom, ela já estava sofrendo. Suas lágrimas caíam desenfreadas molhando por com
u. Abriu a boca para falar, mas rapidamente a fechou não sabendo mesmo o que lhe dizer. Abriu de no
tentando transmitir algum conforto. Não sabia se funcionava, pois a amiga ainda chor
e sofria por culpa dos pais, estava cansada de parar na frente da amiga, despedaçada, como se só ela tivesse problemas na
ia muito. Organizou as palavras em sua mente, mas quando decidiu externar, Clara subitamente se desve
a adolescente de dezessete anos, mas ainda mantinha a fantasia de que os pais ficariam
ou que diriam algo bonito, que se desculpariam pelo caos que trouxeram até si, que sua mãe finalmente voltaria a sorrir como antes, que seu pai che
rcebeu pela cara que fazia su
sair. Se achava desesperada, mas quando acordou, decidiu que teria esperanças, que se conversasse,
iu. Sua voz estava rouca e sua expressão neutra. Sempre tentava ser fort
eta também. - A moça de pela castanha, falou segurando as mãos da outra. T
ara brincou balançado o cabelo. Era um bom sinal, ou
lha do médico abanou a cabeça fingindo descrença. Tinha u
, tenho algumas coisas para fazer e além do mais, tenho que ficar com minha mãe. - Checando as horas no relógio que carregava no pulso, e como se não tivess
anhado seus movimentos,
entou acreditar no que ela acreditava, mas foi difícil. Então sorriu sem jeito antes de a levar até a porta e se despedire
egar lá em seu quarto. Descalçando os chinelos, se jogou na cama e ficou olhan
ente, e
.
como ele mesmo, cheio de orgulho costumava dizer, futura esposa, vivia. Então era para lá que ia quando quisesse fazer uma visita. Levar present
em um lindo romance . E não era uma aventura qualquer, um namorico da adolescência, era sério. Tanto que a
e como deles cuidaria. Já Theodor, se via perdi
baixo da árvore que há décadas lá vivia, ela tinha a cabeça apoiada no colo de Theo, e a mão erguida para o alto. Olhav
or sugeriu. Fazia festinhas na cabeça dela enquanto que
ão depois que voltar da escola de arte. - Devolveu emocionada. Juntou as mãos e fez um biquinho fofo. Theodor te
lhorar. - Inconformado, Theo voltou ao mesmo de antes. E Kimberly
nte, a ruiva cuja personalidade não fugia do doce e meigo, lhe lembrou. Tentava ser paciente, se colocar em su
he disseram que precisava ceder, e ele sabia que para o bem dos dois, precisava mesmo. Mas não era fácil, me
uentamos por dois anos. Eu sei que é difícil, eu também sinto muito, mas pense que Zintos não é tão longe assim.- Recapitulou observando suas feições. - Por favor, não vamos com isso de novo. Já é difíc
riana. Não queria ser complicado, parecer para ela uma pedra no sapato, mas a verdade é que temia pelo relacionamento deles. Não considerava haver falta de afecto, mas acreditava que não saberia lidar com as sa
intos por esta mesma razão, mas aquele era seu sonho, seu maior desejo na esfera académica, então também queria se
s anos. Nós só precisamos manter o foco, então por favor acredite em mim, porque eu acredito em você. E sei que ficaremos bem. - Respirando ainda mais fun
boa oportunidade que havia surgido para ela. Não se considerava egoísta, e sabia o bem que lhe far
.
cido. E então resmunguou baixinho se sentindo injustiçada, havia se esforçado para não adormecer no sofá
, colou os pés para fora da cama ao mesmo tempo que ouviu seu estômago roncar, d
ava sua voz quando tentava, recolheu do armário uma muda de roupa e a tolha rosa. Foi até
reflexo. Naquela época, usava os cachos no cabelo negro, seus olhos castanhos eram
restante da pele, tinham uma tonalidade de chocolat
das encontrando a casa desértica. Não havia ninguém, apenas o b
r princesinha
hou para a cozinha. Afinal sabia, se
o se importou. Decidiu ficar longe da internet por alguns minutos, então rumou em direção a
porta p
eu irmão após ter aberto a porta. Ele estava encostad
ssagem para dentro de casa. - Cadê todo mundo?
sorrindo de forma travessa, Theo lhe lançou um olhar avaliativo. - Estão espalhados pelas diversas área
fada. Desta vez, Elizabeth deu um sorriso cont
sei ao certo. - Falou dando de ombros, mas não esquecendo do tom de implicância para com o irmão em a
respondeu l
o fora abduzido e trocado por um outro alguém. Um que não se ocupava c
nto detestava que usasse, e rezava para que lhe passasse a moda, a barba rala que tanto preserva e o cabelo me
am, dizendo que ele tinha um ar perigoso com aqueles olhos, mas ela s
o bonito, ou a
nto seu semblante se mostrava abatido. Sem ironias, sarc
r no meu quarto, se precisar é só chamar - Falou subindo as escadas. Mão no corrimão e olhar volta
não considerava q
nas escadas, Elizabeth pensou o quanto