Um estrangeiro em minha vida

LI

começo do mês de Fevereiro e por isso não tivemos muito tempo a perder depois das festas de fim de ano. A minha viagem à Turquia esta marcada para o próxim

s nas festas de fim de ano tiram férias nesse mês. A fábrica ficará quase vazia. Luciana não viaja quando eu estou f

filme e trabalhando. Tenho que fazer uma escala de quatro horas em Portugal e resolvo fazer um passeio pela cidade, almoçar em algu

s trâmites necessários e ao sair do ae

ortugal e às cinco e trint

como foi o seu voo

eitei para trabalhar

ora? Tem algumas horas a

dade, aproveitar para almo

aeroporto às cinco e trin

ui a pou

um pouco mais enquanto estou esperando o horário do meu voo. Quando começam a avisar que o voo irá atrasar pelo menos umas duas

eu nome. Era um senhor na casa de seus setenta anos. Acho um pouco estranho, mas deduzo que seja um motorista, pois a voz que escutava ao telefone não condiz com sua aparência mais ma

eu nome?

ficou preso em uma reunião. Disse que amanhã pela man

Sr. Umut.

caminho até o restaurante do hotel para comer alguma coisa. Sentando de frente para a porta de entrada no fundo do restaurante. Sempre gostei dos cantos dos restaurantes, sempre fui discreta em tudo. Chamava muita atenção quando era cri

e seus cinquenta anos, um senhor de seus setenta anos e um homem extremamente charmoso, cabelos bem penteados pretos, com o cavanhaque bem feito, não era ralo e nem muito cheio. Tinha seus 1.90

balhando. Meu jantar chega e de vez em quando olho o salão por cima do meu laptop para ver a movimentação perce

todos olham para ele, depois de desviar o meu olhar da louça quebrada meus olho

tel, e ao sair percebo que estou sendo seguida por um olha

a

o ga

mulher?- perg

na suíte da sua empresa. Senh

não a conheço pessoalmente por isso não falei com ela. Tenho uma reunião com ela

m várias curvas em seu corpo. Meu Deus que pensamentos são esses que estão passando por minha cabeça, estou

s pensamentos da cabeça focando

li

omem do restaurante, que homem charmoso! Já d

aeroporto. O voo foi bem cansativo. Nos vemos amanha para ida a

ocê no aeroporto. Até amanhã. B

to. Assim tenho mais tempo para me arrumar. Iríamos fazer uma visita à fábrica, decidi ir de calça jeans, camiseta branca e uma bota preta. Não estava frio e nem

stá aqui em baixo lhe esperan

ntro no elevador. Olho o relógio. Quinze minutos para as dez, pontual. Ao sair

sto. Por um momento fico parada olhando para ele, sem acreditar que o homem que o

pergunt

a sua mesa. – eles dão um aperto de mão cada qual com um sorriso no rosto – Pronta para visitar a

minhando para o carro digo - Também não sabia que e

om a cabeça- Pareço mais com minha mãe. Você não a conhe

volta no carro e o motorista abre a porta

ve um péssimo voo,

o o suficiente

ue estará aqui? – ele estava curioso para saber o qu

hecer Istambul, apesar de ser minha terceira visita a cid

mesmo com ele. Cada vez que ele sorria me deixava mais atraída por ele. Chegamos á fábrica, faço um tour, e apesar de já conhecer, sempr

sa. Finalmente conheceu o

mesmo? Nos falamos uma vez ou outra por telefo

nte-se. Você quer um

stá à frente de sua mesa e

café pai- F

a de café turco, muito forte para ela. El

nhor

o pra fora de tão forte que estava. Fez tanta cara feia dizendo que o ca

a mais que só tomo café sem açúcar. Foi ridículo e engr

a visita pela fábrica. Percebo Fauzi me observando o tempo todo, o que ele estav

r almoçar?-

auzi! Achei que você não

ri pens

cia do que quer co

prazeres da vida! E

também! Você quer passa

ar para o jantar de amanhã. - A volta foi um pouco mais rápida, fomos dire

no centro da mesa tem um jarro com flores e uma vela para ser acesa a

não precisa traduzir para mi

Italiano? –

língua direito, em casa faziam questão de usar a língua nativa deles, então para nos c

ínguas além de I

cês. Minha mãe escutava muita música francesa quando

que você er

nguas. - Ela responde ao tomar um gole d

o sul do país. Onde se concentra a maior produção de vinhos da Tu

, frutas vermelhas e uma leve ardência no final.

e de vinhos? - ele

s. Sempre gostei muito de tomar v

lota, sommelier, empresária e empreendedora

ergonhada – que vinho gostoso Fauzi, Parabén

o normal – e

é mesmo? – br

omates para a entrada. Para o jantar ele pede um ravioli de ricota na manteiga de sálv

todos falam Inglês e todos estudaram fora da Turquia. Tenho um irmão médico Osman, que estudou na I

uq. Você nunca pensou em ficar nos

cessor do meu pai. Quero fazer a empresa crescer mais ainda e também sou mu

– pergunto curiosa. Ele já havia dito que seu pai tinha uma noiva pa

nvergonhado

tava no restaurante comigo ontem, são eles. – ele responde – Mas não tenho atração nenhuma por ela e também não a amo. Pode até ser que nosso casamento de certo, mas não quero apostar ni

s homens. Sei que não conseguimos fazer tudo que um homem faz, mas estudar,

odos temos um alguém que foi feito pra gente. Acredito no encaixe na peça de quebra cabeça cert

pessoas no mundo não é possível que não se encontre a pessoa c

com um olhar vago observa a vista pensando - Sr. Faruq já me deu um prazo até o fim do ano para decidir. Acredito que

jantar e por me trazer de volta, estou saindo para entrar no hotel, q

noite toda- ele diz enquanto se

. Quando abrimos a empresa anos atrás tinha prometido a mim mesma que nunca me envolveria com ninguém que fizesse negócios para não estragar o relacionamento pro

m longo beijo. Um beijo com gosto de desejo. Coloco minhas mãos ao redor do seu pescoço. Uma eletricidade passa por todo meu corpo, fazendo meus pelos arrepiar, a barriga formigar, as pernas enfraquec

ura o meu rosto em suas mãos, encosta a testa na minha, estamos ambos ofegantes. Olhos nos olhos. Não

eu passar por aquela porta só sairei amanhã desse hotel.

lhar em seus olhos, coloco

ta juntos. Mas não vamos tomar decisões precipitadas. Amanhã a

trar, me jogo na cama. Que beijo! – penso. Vontade que tenho era de trazer ele para o quarto para saciar os meus desejos