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Tempo de Odiar?

Capítulo 3 Reviravolta

Palavras: 6985    |    Lançado em: 16/04/2024

3 – Rev

e

#

antes –

encontrado uma ou mais pessoas contaminadas... Esse tipo de coisa. Entretanto, não se tratava apenas de um boato. Serviços como telefonia e intern

nte A San Diego, cidade em que meu irmão e eu estávamos em missão, e às localidades próximas. Quando

acabou de matar

prestes a fazer e encarei Mar

on. - Ele me res

sso? - Questionei, v

os os colegas deles se infectaram, foi a informação que recebi. Meg... A situação tá cada vez mais crítica. Eu diria que tá caóti

ém não pensasse nis

o tenente Ortega porque el

os liberou

sei,

ela viajasse conosco amanhã c

sinato de um oficial de patente superior

de dela, Martin. - Eu ponderei. - Mas agora você

o em Galveston. - Ele falou de forma irredutível, depois deu um suspiro como se pretendesse buscar um pouco de calma. - A última informação que obtive de nossos pais

você quiser partir agora... Organizei t

a gente. O tenente Ortega o autori

e... Considero um equívoco não

o vou levar conosco alguém que cometeu um grav

o, como acabou de referir. Mas eu não vou dei

for comandante, ent

Se fosse eu a comandante de qualquer coisa – porque nós sequer sabíamos se os exércitos permaneceriam intactos devido ao vírus que assolava cidades inteiras – eu não negaria algo tão s

#

depois –

ara a enorme mulher com cerca de 1,90 m de altura parada à minha frente

ríamos e deixá-la ali sozinha, mas não tinha certeza de que sairia viva

o passava de ressentimento e de amargura. Não somente o céu estava carregado com nuvens tempestuosas, mas também as orbes verd

ma que nossos superiores na época chamavam, quando nós duas pertencíamos ao exército. - Por que você não termi

s e acabar com toda essa merda... Mas apesar de todas as cagadas que você fez desde que o surto começou... Matar você não seria justo com

alguém, especialmente comigo. -

ntrar com você, melhor vai ser pra nós duas. Mas você, melhor do que ni

tos por conta do que houve..

ela bosta acabou por acontecer... Sua cretina. O que você acha? Se você tivesse irmãos, saberia o que eu tô senti

rosnar, com visível irritação. - Não h

você se importava. Só que diferentemente de Ronnie, o seu i

que fiz em resposta foi levar o dedo ao gatilho e atirar em sua direção por duas vezes, ao mesmo tempo em que a voz de Alexia Álvarez soava de novo em meu radiocomunicador preso à mochila, em um chamado insistente para que eu regressasse à base

to. Por esse motivo, com o fim de qualquer organização social e governamental, lideranças novas surgiram e formaram grupos em sua maioria de cunho escr

e mostrou a favor de escravizar ninguém diretamente, mas costumava a

escida a nossa volta. Eu não conseguia visualizá-la, também, porque a escuridão por conta das densas nuvens não me permitia

época de recruta. Inclusive eu imaginava que tinha sido dessa maneira que ela havia matado o tenente Roger Ortega no início da pandemia, porque com uma sim

sico nem força extrema como a dela, mas compensava em agilidade e em destreza, por conta

que nós duelássemos em pé de igualdade, fato que me surpreendeu. Estávamos tão imersas em nossas motivações para lutar uma contra a outra, que sequer

acertar uma cotovelada no rosto, ferimento que espalhou bastante sangue de im

que era puro músculo. Ela continuava agarrada às minhas vestimentas com uma mão, enquanto que, com o braço esquerdo, tentava achar uma boa

-la com os quadris, com a finalidade de que ela não conseguisse me acertar nenhuma cotovelad

la estava embargada e transparecia o mais profundo ódio, em

tin dessa forma estúpida. Ele er

além de dificultar ao máximo minha volta pra casa! - Ela retrucou enquanto me segurava e me mantinha na mesma posição,

mentei, conseguindo liberar um braço para atingi-la nas costelas co

stava prestes a me atacar novamente, pelo menos era o que eu pensava já que eu tinha me virad

nha pistola, observei-a lutar contra três infectados de uma vez só. O que mais me deixou atônita foi que os inimigos vinham em minha direção; a

uxava com alguma insistência pela jaqueta por trás, em uma tentativa de desequilibrá-la. Foi então que por puro instinto eu agi, como se estiv

stade e pelo barulho que fizemos, deixavam seus esconderijos enegrecidos – geralmente os poucos e grandes

do pelos contaminados. Embora o ressentimento fosse marcante nos olhos dela e nos meus, tomamos a sábia decisão de unir forças em um momento

de surpresa no rosto de minha desafeto. Porém, o fato de que ela não precisava fazer uso de armas de fogo para aniquilá-los vez ou outra me levava a desviar o olhar, visivelmente enojada; ela

ast Beach estava mais perto do que eu realmente gostaria e, como eu tinha plena consciência de que era território dos Tigers, mostrei-me um tanto tensa com o que podia aco

inhar em minha direção e ao apontar para o p

O

aturas horríveis que estão aqui do lado de fora? - Ela tornou

local com agilidade, para que nenhuma das criaturas insanas pudesse nos alcançar e a porta novamente fosse fechada com um

de meu rosto uma vez mais, enquanto ela procurava por itens em diversas gavetas, abrindo

enfrentar até que uma de nós ficasse inconsciente. Por esse motivo eu passei a checar meus pertences de modo dist

uas mãos e, praticamente sem fazer contato visual comigo, ela fechou com tamanha habilidade um curativo abaixo de meu

rada viva pelas criaturas que estão do lado de fora, porque de certa maneira... Como falei lá atrás: aquelas crianças que você resgatou hoje e tantas outras... Confiam em você. Elas esperam q

acordo e unir forças para afastar grupos

o a você e ser amigável como você imagina. Eu só tô tentando garantir que fiquemos vivas e que cheguemos em nossas casas... Inteiras. -

porra. - Eu rosnei visivelmente irritada. - Até porque, vo

s de saúde e que não merecia morrer fuzilada. - Ela argumentou, enquanto exibia um sorriso de satisfação ao encontrar um afiador manual de facas, retirava uma de sua mochila a qual ainda tinha sang

ntão, Abigail? - Indaguei, enquanto

o me encarar diretamente. Seus olhos verdes como esmeraldas me fuzilavam com um ódio

ndido por que a repentina mu

m que aqueles comandantes idiotas me chamavam.

, enquanto ouvia a voz de Álvarez no radiocomunicador de no

ando sobrar somente nós duas nessa maldita cidade... Eu vou

ara fazer a barricada, abriu minimamente a porta com o

chegar o dia em que nós nã

dico foi capaz de encontrar a cura, então com certeza vai chegar o dia em que nós não vamos ter m

rvei com certo divertimento, enquanto ela vol

se não conhecesse meus

hos verdes eram simplesmente lindos, especialmente quando ela vestia uma roup

orte, capaz de matar alguém com as próprias mãos sem o menor esforço, o que a tornava bastante perigosa, sobretudo porque qualquer tipo de moralid

e respirar fundo, como se quisesse me livrar do rádio que portava. Olhei para a garota uma vez ma

proximidades da oficina veicular, ou se era por conta de tudo que nós já tínhamos vivenciado

a recebi enquanto oficial superior a ela porque na tarde em que Robinson chegou nenhum militar de alta patente estava presente – eu era cabo à época

rgadura avantajada, tudo que sabíamos dela era que se tratava da melhor aluna da última turma de recrutas,

no campo quanto nos escassos horários de folga que desfrutávamos. Sempre almoçávamos juntas e, quand

víduos que antes eram gentis em pessoas mesquinhas, aparentemente sem nenhum tipo de empatia. Uma dessas pessoas era a jovem mulher de 23 anos que agor

organizá-las, até porque não sabia se ela não mudaria de ideia e não tentaria me atacar. Eu realmente não conseguia confiar em sua versão violenta, ao passo que, se nós duas estivés

a aproximação dela uma vez mais. Quando dei por mim, a garota estava parada a mi

de fora, mas podia dizer que um pequeno traço de satisfação marcava seus olhos por ter deixado um

que Alexia voltou a me chamar. - El

ar a afiar armas brancas. Não saberia dizer se ela pretendia que saíssemos com aquela tempest

varez, tá

e apavorou. - Ouvi sua resposta segundos mais tard

pressei-me em tranquil

po de soldados buscar você

go. A tempestade do lado de fora está severa demais. - E

ntes. Meg, o soldado Garcia me falou que eles tiveram de deixar

estávamos.

e acon

Ouça, não se preocupe. Estou bem abrigada e vou esp

r que... Ela não

e agradeço por isso. Mas prefiro convers

... É você

nças... Ela

ram que ganharam o alimento de uma mulher alta e musculosa, toda vestida de preto. Eu

porque, afinal de contas, em um cenário tenso como o que se encontrava, tudo que Mic

a perdeu muito sangue devido aos ferimentos, principalmente o da barriga. Mas v

não acho que será possível. Então até que eu retorne...

, Meg, por favor. A cida

tar ter. Câm

e desligo

costas para mim, a vasculhar uma gaveta de maneira concentrada. Não parecia ter prestado atenção

ou debochado e tinha uma pitada de provocação contida. - Ela não acredita que eu seja capaz de alimentar cri

ntão sei quem você realmente é, principalmente pelo tempo que você e eu convivemos. Alexia se deparou co

ar outro item. Seu tom de voz havia expressado uma mistura de de

Si

na ponta da língua... Mesmo que você e eu tenhamos convivido em missão pelo exército por apenas três meses... Quem eu sou? - Questionou-me ao se virar

ionei por que você havia escolhido se tornar uma soldado. Na tarde em que você e eu nos deparamos com cerca de 15 indivíduos mexicanos que tentavam passar para os Estados Unidos, em vez de prendê-los, que seria o que qualquer militar ou até mesmo a Imigração faria, você e eu concordamos silenciosamente que precisávamos ao menos conseguir ro

Inicialmente percebi que ela continuava a se manter em uma postura firme como uma rocha. No entanto, no dec

seguidora que está aqui comigo? Não

e ironia, mas também entendi que se tratava de uma tentativa desesp

as suas

- Prossegui em minha resposta, ao ig

sou alguém completamente sem empatia... Sem escrúpulos... Sem coração

e que pude. - Por mais que eu saiba que você não é somente isso.

orta, sargento Butler. Mas não por um bando de infectados, nem pelos meus comandados nem por qualquer out

volta para me aproximar dela devagar. - O que você está esperando, então? - Desafiei-a, os dentes cerrados. - Somos só

Não vou assassinar você enquan

o certeza de que você quer rea

Mas não estique muito a corda da confiança porque há certas coisas que são frágei

iver que me defender de um ataque seu seja aonde for... Eu vou fazer o que for preciso.

ssa maldita boca, porra. - Devolveu-me, os dentes cerrados. - E não tente me

e ela não tinha checado. Encontrei duas facas e um revólver carregado, o que me levou a sor

A tempestade tinha melhorado um pouco, mas havia inúmeros infectados que formavam uma horda gigantesc

oltei a falar, em uma tentativa de retomar o di

. Se nós não conseguirmos sair desse lugar por conta do mau tempo, vamos ter qu

odo, ainda mais depois de tudo de ruim que houve entre nós nos

vos pra continuar na defensiva comigo. - Ela repetiu de maneira firme. - Não é como se eu fosse fazer isso com você dor

ão ent

untou por que estou a afiar facas aqui? Ou por que também estou com alguma pressa de sair? - Abby esboçou um sorriso indecifrável e em seguida deu de ombros.

eus olhos dos dela antes de falar: -

e pode fazer toda diferença...

erda você

ha atendido por diversas ocasiões antes do maldito surto. Já seu irmão... Bem, ele havia sido meu superior, eu o conhecia um pouco, mas pelo que eu soube ele não estava no entreposto naquele dia, ele tinha ido em mis

das pessoas, nós só sabíamos que elas estavam contaminadas quando eram mordidas. Tínhamos de confiar no que elas nos diziam e, por conta disso, colocamos indivídu

ma colega sua que no caso era eu... Porque por mais que eu fosse somente uma soldado e que você pertencesse a uma família com cred

o que as coisas tavam tomando... Eu apenas tinha de cumprir ordens de meus superi

as de saúde podia ser morta, não é? Não ia pesar tanto na consciência de vocês e

que nós estivemos do lado de fora, no entanto não segurávamos nossas armas. Abigail mantinha

ou nos agredíssemos. A tensão do momento era evidente, embora eu também notasse algumas lágrimas escapar daqueles belos olhos verdes. Lágrimas de um ressent

za de que quer s

to. Não que eu considere um erro ter assassinado sua mãe e seu irmão... Os malditos espalharam cartazes por toda cidade com mi

osso sentir tanto ódio quanto

ita epidemia... Mas é alguém boa, isso eu não tenho como negar. Você abriga pessoas... Elas preferem ir com você, como aquele gar

orém, ao menos ela conseguiu me dirigir a palavra sem que me apontasse armas, fato que não tinha acon

o de localizar os infectados. A chuva tinha diminuído de maneira considerável ainda que permanecesse suficie

demos ir? - Indagu

m tanto abrupta e nossos olhos se encont

O

a-se atrá

i a enorme e pesada mochila dela pelas alças e, com alguns passos hesitantes, entreguei-a para a garota. Não sabia, contudo, se eu cumpriri

estava prestes a seguir em frente, ela retirou do bolso da calça duas pedras um tanto

ê fez? - Pergun

ria teimosa o bastante pra não me escutar. - Ela me respondeu em um sussurro prov

o, porque todos os encontros que nós tínhamos eram de um desgaste bastante intenso. Caminhei agil

inando-os com golpes violentos nas cabeças deles, tudo com m

de guarda, sem aguardar que eles me saudassem, e me afastei em direção à enfermaria. Eu sabia que precisava de um curativo mais r

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