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Uma Escolha Perigosa

Capítulo 2 Antoni Santorin

Palavras: 4826    |    Lançado em: 26/06/2024

u era o responsável. Deixei alguns dos meus homens observando o movimento em torno de sua ma

de dentro do carro, assim que pude ver Jackson arrasta-la

ava voltando, então o ajudei a se levantar para seguirmos para fu

o colo. Em um momento quando me virei e Jackson estava ao chão,

e importava com ela e sim com minha reputa

talvez não tivesse percebido

ela...Depois a encontro em s

um acordo com ele, ficaria com NY e a garota era dele. Só que

ros e agora era ele quem me dava cobertura. Não consegui ver o que aco

o com toda a movimentação. Fiquei

um monstro, pelo menos não com crianças. -Em NY sua irmã estava defendendo um mafioso, que estava envolvido com um cartel mexicano, por isso ela veio a

odia...Por que todos vocês usam armas? -A a

nunca te contou o

em...-Estávamos sentados na varanda, observando o movimento

s é ilegal...-Agora uma feição confusa tomava conta de seu rosto -Tenho ce

lveria assim com vocês...

o, não a conheço...Terá

urpreso com o fato de estar mais

nna iria acordar, mas mentir e

enci a ir para Suíça. Apesar de gostar dele, não seria babá de ninguém. Prometi que assim que ela acordasse ir

do a perda do bebê. Tentamos descobrir sobre Jackson, mas nem seu pai sabia. Silvio

arte. Infelizmente, meu pai pensava de outra forma, e ainda tinha muito respeito pela família Belline. Mesmo não sendo mais o chefe,

quela cama dormindo, nunca me incomodou, mas agora que acordou, viraria um problema pa

rdar depois do sedativo que o Dr Gald

ois se mostrou teimosa. Sabia que desafiaria cada ordem minha. Eu comandava

. Uma coisa era fato, Jenna não ia gostar de me conh

, desde que não tenha que lidar

nde estava meu pai, le

abaixou o livro. -Jenna seria um desafio para você...Duzentos homens não dá o t

lher que escolheria! -Meu peito espumava de raiva só de pensar em

onta que realmente nunca discuti com nenhuma

enti que estava me provocando com um riso disfarçado. -Ac

nto falo...Não faço questão de ter alguém me

e respeitavam e nunca precisei pedir, devido a história da minha família. Nunca tive precisei

obedecia. Filho, às vezes...É bom ter alguém que nos p

Não tinha ciúmes disso, só nunca entendi essa a

o por causa de alguma mulher? Não sou moleque! -Respo

deixei sozinho

ta e um psicólogo para Jenna. Segundo minha mãe, perder um filho era

a. E por consequência eu também. Mesmo não estando mais no comando, foi ele quem nos fez chegar aonde chegamos, e antes dele

Quanto antes melhorar, mais rápido iria embora. Nos primeiros dias, após rec

ana longe do colégio, foi conhecê-la. Pela forma como

ei enquanto fechava

oderia ter uma pouco mais de empati

nto e uma nova remessa de armas para enviar ao Estados Unidos, mas minha irmã acha

sabilidade...-Nesse momento entendi porque se

fale assim com seu futuro marido, ele não terá a pac

cumprir na família, como todo mundo. Assim que completasse dezoito anos arrumaríamos um marido

mações. Quando entrei na sala, percebi que só faltava eu. Ele já estav

Celina...-Me acomodei na cad

stá quieto, não parecem estar atrás de nós...Tam

vez -Seu braço parece estar melhorando,

or Jackson, quero me livrar dela o quanto antes -Recebi seu aceno de volta. -E o cart

o o cartel em NY. -Owen pensava como eu, era proativo e metódico, acho que

tante quero monitorando a mansão...-Meu pai concordou c

mbos seguiram até a porta principal. Me virei para retornar a sal

minha cintura e andei até a porta. Poderia se minha irmã,

sta não dava para ver ninguém, mas havia alguém lá. Algo se

Era Jenna. Seu corpo recosto

está fazendo a

ar o tempo...É alguma espécie

medo em seu rosto, ainda mantinha sua mão

ta, acho que a vontade de matá-la era mais forte do que meu bo

m, não me diga que já

possível...-Jenna andou em minha direção com um livro na mão, seu olhar para mim também contin

os ela tem se

ersa alheia -Minha palavras

casa, às vezes sozinha ou com o fisioterapeuta e outras com o psicólog

imou do meu ouvido -Seu pai não está bem, pre

boçou nenhuma reação ao me ver. Ainda nã

tá machucado, não deveria afetar

tura que é estar na minha presença...

mandaria a merda, mas talvez pela presen

poderia ser mais amisto

a...-Sua voz ficou dife

enna está acostumada a se

algo diferente em sua voz, estava irregular. Seu olhar cravado na mesa, me fez perc

ça dizendo que sim, mas e

talheres caíram na mesa enqua

Ordenei e me levantei rapidamente em sua direção. -J

ular, seus olhos estavam marejados. Ela se

xá-la morrer na minha casa. Seu corpo deslizou até o chão.

falando no celular. -O médic

pirar -Ofegava entre

reocupada, confusa, eu também estava. -Ele disse que deve ser um ataque de p

rei acenar com a cabeça, a peguei em meus braços. Sentia seu cora

r ar, seu peito enchia e esvaziava, as lágrimas escorriam em seu rosto. Só conseguia pensar r

aquelas palavras de fato saíram da minha boca sem perceber. O choque tomou meu corpo, sentei na poltrona como da

ia sair correndo de lá, mas parecia nã

nna me encarava da cama. O medo e confusão que antes pairava e

?! -Perguntei indo em sua direção

om certeza ela deve ter me escutado deses

..Só não quero ter que enterrar um

erço do homem que ele é! -Odiava essa

la, empurrando seu corpo contra a cabeceira da cama. -Acho mel

ir? Não estou pedind

judaria a encontrá-lo no inferno! Mas enquanto isso...Tenho u

eagir daquela forma. Não consigo explicar. Ela ficou paralisada, talvez t

om alguma mulher em casa. Provavelmente me julgava pela forma que a tratei naquele dia e imaginava que tra

rar ingredientes para fazer ovos de chocolate suíço para Jenna. Segundo Celina, su

o bem. Também não fiz objeção, eu mesmo a levei para fazer as compras. Jenna e eu poderíamos não ter

nte tempo na cozinha. Fiquei curioso e me atrevi

já fez isso? -Ouvi a

mão, não lembrava que dava ta

iu parado próximo ao balcão. Ainda usava uma

minha mãe estava com um avental todo sujo de chocolate. As

os tentando. -Celina

parecia focada em frente a geladeira aberta, olhando um plástic

se fizessem os ovos tradic

pode decorar o seu, quando não estiver mui

Não esperava que fosse falar sobre isso, achei que a tivesse assustado o

mãe ainda não sabia o

as mulheres vivem me implorando por isso...-Falei

coisa! – Respondeu virando de costas. Tenho que a

Não me diga que estavam se guardando para o casamento..

ndendo e assim que a olhei para responder, senti algo a

da o segurava. Não previ isso. Fiquei extremamente irritado. A alcanc

-Vi o medo dilatar seus olhos, sua respiração irregular e

e tentava disfarçar o que se

colocou

mã tinha razão, não a suportava e não conseguia disfarçar. O sentimento era recíproco. Me recompus, p

Jenna -Preciso trabalhar para

r o que parecia um rosnado, deduzi qu

la de estar. Tinha alguns Ovos de Páscoa, eu já tinha pesquisado na

m pouco estranhos, mas o sabor era ótimo. Realmente fizeram ovos para todos os funcioná

Jenna e Celina cantando, na verdade minha irmã não cantava bem, mas a voz da minha inimiga era doce e forte ao

stante, naquele momento não tinha nenhum sinal do cartel, meu pai e eu já havíamos desistido de

sos empregados, não entendia o motivo. Não achava que era uma má pessoa, apenas não queria dar abertu

o saberíamos por onde começar, e seria um risco nos expor novamente contra o cartel. Depois de algumas semana em alerta, chegu

ntava bem melhor o braço direito, sem precisar da tipoia. O fisioterapeuta disse que já estava 99% recup

parecia um convite. Era da família Esposito, outra máfia de tráfico de armas, eram gigan

anha morando na minha casa. Sabia que em algum momento teria que fazer isso, mesmo contra minha vontade, já que a maioria dos casamentos do nosso meio s

nto, como desconfiei. Quando li os nomes do

estava vivo, e

o consegui disfarçar o riso em meu rosto, ima

o papel das minhas mãos e d

vá embora, é melhor não se int

ria, não sei por que, mas gostava de sentir o ódio dela.

final da tarde para ler algum livro, e sempre era algum sobre crime ou romance.

r para procurá-lo, enquanto ele estava se casando c

ivro pode te dar alergia...-Ela n

ar quando você dará o

ezes, quando a pegava pelo pescoço, havia uma guerra dentro de mi

r muito tempo convivendo com você.

a feri-la mais do que simplesmente dizer que seu amado estava vivo e

ais se importar com minhas palavras - De qualquer forma, vim aqui para dizer que iremos a um casamento na próxima semana.

-Se levantou me encarando -Não irei te a

r as costas para mim. Peguei-a pelo bra

que é minha primeira opção? Acha que quero sua companhia? Pode f

tregaria tão fácil. Percebi que peguei seu braço mach

as, mas fui interrompido quando se virou de frente para mim -Por que não p

nda, achei que tivesse sido claro da última vez. -Seu olhar afrontoso não titubeava. -Vai comigo e isso n

ontrolando para

r ou obrigar uma mulher a te acompanhar. Nunca vai saber o que

aiu andando sem me dar chances de abrir a boca, pensei em puxá-la de volta

entou me convencer a desistir, algumas vezes quase brigam

m vestida de qualquer forma. Pude ver pelo aplicativo do banco que não poupou gastos, acho que era para me provocar. Deve ter sido

marem, meu pais também iam ao casamento e chegaram na sala um pouco depois. Ficamos sentad

ara minha mãe que não tirava os ol

o que jogou em mim. Tinha um tom mais suave, o tecido de seda, e com uma fenda quase a

ta, me deparei ao pé da escada oferecendo meu braço de apoio. Claro que passou reto, me esn

desculpas pela demora...Minha última festa nã

ive certeza que meu pai não contou a minha mãe so

s, seu cabelo estava todo para trás, mas não era muito comprido, uns dois palmos

o, devo ter mexido com seu ego. Não ia me deixar levar, não faria esse jogo. Seguimos para o carro em total s

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