Mensagem para o CEO
ia a seguir: - E não me chame para sair com você. Ele sorriu, e foi um daqueles sorrisos que te paralisam no ato. - Você já presumiu que isso ia acontecer? Balancei a mão em um gesto de desdém e res
sse seu lado. - Combinado. Ele coloca a caixa no chão perto da porta e entra na cozinha como se não estivéssemos terminando nesse exato momento. - Então, como vai a vida? - Caleb provoca enquanto coloca sua caneca no balcão e se senta ao meu lado. - Com uma esperteza dessas, como eu poderia te deixar ir embora? Ele toma um gole do café e sorri para mim por cima da borda da caneca. - Eu sei, sou um partidão. - Você é incrível, Caleb. - Vou sentir saudades. Eu sorrio. - Eu sei. Ficamos sentados em silêncio. Pode parecer estranho ou triste, mas é confortável, como se fôssemos velhos amigos. Depois de tomarmos mais uma caneca de café, Caleb se levanta com firmeza. - Eu acho que é isso. - Eu acho que é. Vou só pegar meu casaco. Eu te levo lá fora. Ele balança a mão. - Não, não há necessidade de você descer comigo. - Caleb... - Delia, presta atenção. Deixa eu preservar meu orgulho, ok? Não quero fazer a caminhada constrangedora com a minha ex. Eu seguro meu peito, as lágrimas começando a aparecer nos olhos novamente. - Essa palavra soa tão dura. - Constrangedora? - Não, ex. Doeu. - É o que somos. - Eu sei, Caleb. Eu sei. Ele abre os braços, e eu sorrio, me aconchegando neles. Caleb me envolve no abraço mais triste da minha vida. Eu sei que será o último que vamos trocar com toda essa intimidade. - Vê se não some, ok? - Não vou sumir. Ele beija o topo da minha cabeça e depois me solta. Eu enxugo a lágrima que escorre pela bochecha enquanto Caleb pega a mochila e a caixa com as suas coisas. Eu seguro a porta para ele e vejo com tristeza quando pisa na soleira. - Dá um sorriso, moça bonita - diz ele, voltando-se para mim. - Não acabou. É só o início de uma nova aventura. Eu abro o sorriso que Caleb espera antes que ele vire as costas para mim, me deixando parada na porta olhando para o garoto que eu poderia ter amado. Fecho a porta e balanço a cabeça. - Não é o fim, Delia. - Você está falando sozinha de novo? Tá muito cedo para essas merdas. - Zoe, minha colega de quarto e melhor amiga, se arrasta pelo corredor, o cabelo cor de caramelo encaracolado e bagunçado, os olhos castanhos inchados de sono. - Eu preciso de café o mais rápido possível. - Acabei de passar um fresco - digo a ela, apontand