Uma Gordinha no meu Morro
era era densa. O pai, de pé na sala, gesticu
ha tudo que precisava aqui!
, tentava intervir, a
cisa de um tempo. A Carla
umentando ainda mais. - Isso é irresponsabil
ela testa, tentando
ado dela. Pode ser que ela só queira
suspiro pesado,
roblemas? Não posso ficar aqui sentado espera
tom de firmeza que tentava acalmar o tumulto crescente
irou-se para o filho caçula, Thiago, que esta
isso tudo? Sua irmã desapar
raços, olhando par
u a Carla como se ela fosse uma comilona sem cérebro. Com
clamou, alarmada. -
u a paciência dela, pai! Desde que ela quis ser independente, só fez isso
ra responder, mas as palavras ficaram presas. A tensão
a, Thiago. Precisamos
união só serve pra fazer a Carla se sentir ainda mais presa. Se
a o chão, processando as palavras do filho, enquanto a mãe te
om o frio da distância en
xxxxxxx
lentamente. Pessoas saindo de suas casas, algumas ainda sonolentas, outras já ocupadas com as tarefas do dia. O
ealidade de sua nova vida começava a se formar na mente. Olhou ao redor, sentindo um misto de ansiedade e receio. Não ha
ados, enquanto alguns moradores se reuniam para discutir as novidades do dia. As cores e os cheiros invadiam o a
as peças para fora. Ao segurar uma blusa justa, notou que o tecido se moldava ao seu corpo de maneira apertada, acentuando s
rto. Ao se olhar no pequeno espelho pendurado na parede, percebeu que a roupa a apertava. E
o tecido mais fluido ao redor de suas pernas, embora a cintura ainda se ajustasse de forma justa. Carla se virou p
porta dando o primeiro passo de sua nova vida, sentiu um cheiro estranho e enjoativo. Ao olhar para baixo viu que seu pé direito estava dentro de uma poça escura e malcheirosa, que s
a malcheirosa. Sem perceber, porém, seu pé encontrou um ponto inesperado no chão. Ela sentiu uma textura macia e,
ainda mais forte agora, e a visão de sua sandália, coberta por uma mistura pastosa desagradá
riso de algumas crianças nas proximidades a fez perceber que a cena poderia ser engraçada para algu
orto se intensificava, e, por um momento, tudo parecia opressivo. Mas, decidida a não deixar que um pequeno acidente arruinasse seu d
rena e um sorriso debochado, se aproximou. Seus olhos brilhavam com uma mistu
olhando para o pé dela, coberto de sujeir
bindo ao seu rosto. Ela tentou
ada demais - respondeu, f
moça, crendeuspai. Vou te ajudar ok? - ele se ofereceu, inc
tentando se recompor. - Eu só preciso
ar desse "acidente" rapidamente. E quem sabe a gente não aproveita para tomar algo, já
eber uma hora dessas? Estou mais preocupada em tirar
eguisse. - Prometo que a mangueira é uma ótima forma de se livrar do c
poucos amigos, já havia sentido o cheiro antes mesmo de Carla aparecer. Assim que viu
nversa. - Não traga nenhum mendigo para de
onta de seu rosto. O que deveria ser uma interação leve virou um momen
apressou em defender. - Ela não é nenhum mendi
as rapidamente notou a situação. A vergonha e a
o foi a intenção. Eu só... Você sabe como é, aqui a
Vamos lá, não quero que você fique se sentindo mal. Pode ser um bar, ma
ono. Carla aceitou a toalha, ainda um pouco nervosa
dono a ajudava a limpar a sandália
a, né? - brincou, quebrando o clima tenso e fazendo Carla rir nervosamente. Apesar daquele momento leve, F