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Uma Gordinha no meu Morro

Capítulo 3 UM PASSO DE CADA VEZ

Palavras: 1697    |    Lançado em: 31/10/2024

era era densa. O pai, de pé na sala, gesticu

ha tudo que precisava aqui!

, tentava intervir, a

cisa de um tempo. A Carla

umentando ainda mais. - Isso é irresponsabil

ela testa, tentando

ado dela. Pode ser que ela só queira

suspiro pesado,

roblemas? Não posso ficar aqui sentado espera

tom de firmeza que tentava acalmar o tumulto crescente

irou-se para o filho caçula, Thiago, que esta

isso tudo? Sua irmã desapar

raços, olhando par

u a Carla como se ela fosse uma comilona sem cérebro. Com

clamou, alarmada. -

u a paciência dela, pai! Desde que ela quis ser independente, só fez isso

ra responder, mas as palavras ficaram presas. A tensão

a, Thiago. Precisamos

união só serve pra fazer a Carla se sentir ainda mais presa. Se

a o chão, processando as palavras do filho, enquanto a mãe te

om o frio da distância en

xxxxxxx

lentamente. Pessoas saindo de suas casas, algumas ainda sonolentas, outras já ocupadas com as tarefas do dia. O

ealidade de sua nova vida começava a se formar na mente. Olhou ao redor, sentindo um misto de ansiedade e receio. Não ha

ados, enquanto alguns moradores se reuniam para discutir as novidades do dia. As cores e os cheiros invadiam o a

as peças para fora. Ao segurar uma blusa justa, notou que o tecido se moldava ao seu corpo de maneira apertada, acentuando s

rto. Ao se olhar no pequeno espelho pendurado na parede, percebeu que a roupa a apertava. E

o tecido mais fluido ao redor de suas pernas, embora a cintura ainda se ajustasse de forma justa. Carla se virou p

porta dando o primeiro passo de sua nova vida, sentiu um cheiro estranho e enjoativo. Ao olhar para baixo viu que seu pé direito estava dentro de uma poça escura e malcheirosa, que s

a malcheirosa. Sem perceber, porém, seu pé encontrou um ponto inesperado no chão. Ela sentiu uma textura macia e,

ainda mais forte agora, e a visão de sua sandália, coberta por uma mistura pastosa desagradá

riso de algumas crianças nas proximidades a fez perceber que a cena poderia ser engraçada para algu

orto se intensificava, e, por um momento, tudo parecia opressivo. Mas, decidida a não deixar que um pequeno acidente arruinasse seu d

rena e um sorriso debochado, se aproximou. Seus olhos brilhavam com uma mistu

olhando para o pé dela, coberto de sujeir

bindo ao seu rosto. Ela tentou

ada demais - respondeu, f

moça, crendeuspai. Vou te ajudar ok? - ele se ofereceu, inc

tentando se recompor. - Eu só preciso

ar desse "acidente" rapidamente. E quem sabe a gente não aproveita para tomar algo, já

eber uma hora dessas? Estou mais preocupada em tirar

eguisse. - Prometo que a mangueira é uma ótima forma de se livrar do c

poucos amigos, já havia sentido o cheiro antes mesmo de Carla aparecer. Assim que viu

nversa. - Não traga nenhum mendigo para de

onta de seu rosto. O que deveria ser uma interação leve virou um momen

apressou em defender. - Ela não é nenhum mendi

as rapidamente notou a situação. A vergonha e a

o foi a intenção. Eu só... Você sabe como é, aqui a

Vamos lá, não quero que você fique se sentindo mal. Pode ser um bar, ma

ono. Carla aceitou a toalha, ainda um pouco nervosa

dono a ajudava a limpar a sandália

a, né? - brincou, quebrando o clima tenso e fazendo Carla rir nervosamente. Apesar daquele momento leve, F

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