AMOR DE SAFIRA E DIAMANTES
tado ainda tão festivos e afinados, até as águas que caíam da cascata na piscina d
o. Da sacada de um dos quartos do casarão da Fazenda Feliz, uma mulher clara trajada com sua camisola de seda azul pavão se sentia nas nuvens. Nunca sua fazenda lhe parec
pudera ser tão louca na noite passada? Jurava que nunca mais faria novamente o que fez. Pois da primeira vez que se deixou enlouquecer entrou em um pesadelo profundo no qual até a tarde do dia anterior achava que apenas a morte seria solução. Daria qualquer coisa para reviver as horas em que passara a noite anterior. Qualquer coisa para ver novamente aquele par de olhos de um azul intenso. Naqueles últimos três meses que resolvera sair do marasmo que se tornara sua vida e ir a luta de cabeça erguida, o grande mestre resolveu participar da guerra a seu favor. E para quem tinha um aliado como o Criador do Universo, não precisaria nem mesmo de um grão de areia, a vitória seria coisa certa. Naqueles três meses se divorciara, livrando-se do seu pior pesadelo, o ex-marido. Pelo menos seu nome já não tinha mais a presença do sobrenome do ordinário, porque em sua casa, na fazenda, ele era presença constante sempre que o bolso esvaziava. Vendera a fazenda, só estava esperando sua mãe chegar dos Estados Unidos para lhe ajudar com a mudança, iria tirar um período longo de férias em uma
estavam iluminados. Olhou para trás para conferir se ninguém a seguira ou dera por sua falta e se sentou em um dos bancos que ficava atrás de um médio pinheiro. A lua cheia iluminava todo o lugar, dando um quê de misticismo ao local. A luz fazia das águas espelho, refletindo toda aquela beleza, o resto da
enas uma lenda, mas agora reconheço q
ua, com as mãos apoiando o corpo sobe a reta tábua, elevou a cabeça e
a vida. Acho que se tem algo real nesta lenda é a Afrod
tra Eros ne
am, ela se virou e com um sorriso cr
bvio, ele
profundo invadiu não só seus olhos como sua alma. Ele se aproximou tanto que quando a linda mulher se deu conta podia sentir o perfume, o calor
nutos até que a linda mulher a
minha querida,
nos conhecemos
e so
a, você não acabou de
aíra na própr
jando as mulheres antes
e repito: Não co
me tornei incapaz de a
u-se no banco ao lado da dama de vermelho enlaçando
ma des
que possa
ex-na
um ex
rece tã
de, quando se trata de p
ssoas com problemas maiores do que os nosso
que novamente o azul dos olhos dele penetra
já não nos conhece
beijou demoradamente sendo correspondido e, s
elas. Mas assim que ele dormiu, com medo de ter cometido o mesmo erro do passado, saíra sem mesmo saber o nome ou ve
em seria o mascarado c
a, porque não se lembrava? Olhou mais uma vez o céu, a fazenda e espreguiçou entrando quarto adentro indo parar no banheiro
arino com notas de almíscar, sândalo e jasmim, entre outras, marca registrada da dona de toda a Fazenda Feliz. A beldade dos cabelos castanhos deixou que a camisola de seda escorregasse sobre seu corpo e antes que chegasse ao chão foi apanhada e dependurada em um dos cabides na parede. Abriu a porta do Box e assim que a fechou ligou o chuveiro
icou como Narciso, a
so perfeito, nariz bem feito, olhos cor de mel e cabelos lisos que lhe olhava era uma estrangeira. Uma
as se lembrando d
ora? Porque não tirou a máscara
deste detalhe. Agora não sabia nem o no
do sentiu algo pesar sobre seu ombro esquerdo e u
ando e
s a olhar a imagem aterrorizante
ocê, estaria com um revolver
me matar
r em minha própria cabeça por meu cérebro s
s correr o risco de se despir na frente dele e se retirou do aconchegante recinto ganhando o corredor. Bateu a porta com força e quando pisou no s
fazendo? Tire suas mã
em passo
ações, sou uma mulher li
o de divórcio não me impede de lhe dar uma boadedo em mim e ir
nunca quis passar pelo vexame de ter o genro como detento. Não,
m as vezes que teve hematomas pelo co
ou com toda força os
o quarto, não gosto de disc
rada até ser bruscamen
vir por bem,
, você não sabe d
ia sido trancada. O homem alto e robusto a jogou com força
imples toque do corpo dele no seu a fazia estremecer de horror e asco. Os belíssimos e brilhantes cabelos cas
itória e maldade retirou os cabelos
nha, e se eu souber que mais alguém tocou essa pele
u te odeio, tenho nojo,
dos lábios sem ser correspondido. Em seguida beijou o pescoço e desamarr
ido a forçasse a fazer amor com ele. Não, sua pele não pod
a mulher clara enquanto as l
ro. Sem pensar mais levou a mão direita e retirou s
minha pele com essa boca suja,
levantou e ficou enc
a flor, veja bem o que
ei mesmo, é estourar essa sua cab
cer as escadas indo pa
r, pelo me
Di
hou o roupão e com a outra continuou a
qu
e a insaciável Silvana já gastou todo o dinheiro que lhe dei? Será
síris, você vai mudar mesmo para.
apoderou da mulher que por alguns ins
ometerei uma loucura. E nunca, nunca, se quiser continuar viv
ro, c
antes que eu
escadas e antes de fechar a porta arriscou um olhar para a escada, se certificando que fora seguido e que ainda estava sob
u da escada e desabou
ntir uma delicada mão p
s lábios se abriram num lin
ocê J
ros lisos e olhos azuis, sento
, ele não
se saiu ferido. Nunca mais Júnio
e se levantou, estava quase entrando
ra? – perguntou o garoto
e continuava no degrau no fim da escada. Colocou o re
zenda, sua tia
a, e eu perguntei o que era, e ai me disse que
têm para
ãe morreu nunca mais voltou,
iste, vá chamar sua tia e diga a ela que me espere
positivamente e saiu corr
de algum tempo na fazenda é que a humilde e sofrida senhora lhe confidenciou que o menino perdera a mãe aos dois anos de idade e que o pai não sabia da existência do garoto. A tia do menino era irmã da mãe de Júnior, filhas de pessoas muito pobres, ao contrário do pai do menino que era herdeiro único de um rico fazendeiro. O avô da pobre criança, quando soube que a empregada engravidara de seu único filho, e como este se encontrava fazendo especialização nos EUA, com medo de estragar o futuro do seu herdeiro, ofereceu uma vultosa quantia a mãe do seu neto
ade eles faziam tanto parte de sua vida que, inconscientemente, os viu a
ara a sala, encontrou tia e sobrinho esperando-
amou s
lou que vocês não têm p
morte do pai, soubera da existência da criança e da covardia deste para com seu filho e que estava voltando para o Brasil. Mas não tive corage
enino, não sabe? Mas esta é uma decisão sua e eu não devo interferir. Só quero que saib
ada se
s nos olhos e fazendo menção de se ret
rie
S
a não terminamos
tão atordoada com to
graus da escada e já bem perto da
que vocês viessem comigo para Buenópolis. Irei morar na fazenda de meu avô materno por um tempo até me decidir se irei a
ido descanso. É um casarão antigo e muito gra
ou um pouco de sua patro
sem vocês dois, já se torna
, não sabe o quant
iam em escorrer face a baixo, só que desta vez de alegria pe
sse, vocês são minha família.
ieta voltou para a cozinha e J
não vai levar os
mos indo já tem tudo. Mamãe fez um
Os
todos os cavalos. S
falta da Fa
ou o m
muito felizes, porque não teremos certas coi
o vai, não é
que não
eu pudesse o teria matado
ja má, não temos o direito de lhe tirar a vida. A
scul
r clara
ste? Sabia que terá um quarto s
ura
so precisa de um cantinho só seu. Se é qu
, sou um homem
os saiu correndo em
e vai
arieta sobre m
o ao estábulo. Tivera emoções de sobra para um dia, quanto mais para uma manhã. Agora era relaxar um pouco