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O Cruelíssimo Jogo de Amor do Meu Guardião

O Cruelíssimo Jogo de Amor do Meu Guardião

Autor: Gavin
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Capítulo 1 

Palavras: 3522    |    Lançado em: Hoje às 20:47

Ricardo Veiga. Ele era meu proteto

ele chamou meu amor de "doe

s memórias antes de revelar que o noivado deles era uma "farsa", um jogo cru

e foi me pedir para ser s

u; ele orquestrou minha humilhação complet

tor brilhante e intenso que viu a dor que eu tentava esconder. Mas, assim que comec

ua voz baixa e urgente. "

ítu

Ferr

e a

a que me restava no mundo. Ele era o melhor amigo do meu pai e, quando papai morreu, Ricardo preenc

imediato e avassalador que iluminou meu mundo. Cada olhar, cada toque, cada pala

stada que ele acolheu, ansiando por sua aprovação, seu afeto, seu amor. Construí meu mundo inteiro ao re

lodiu no dia em que f

ração pulsante. A resposta dele não foi raiva, nem mesmo pena. Foi pior. Frieza. Indif

ra em São Paulo. Não com um grito, mas com uma instrução silencios

e qualquer calor. "Alina, você pre

udável era a forma como ele conseguia ficar ali, olhando para mim, a garota

as, joguei um jogo perigoso, esperando provocar uma reação. Estourando o limite dos seus cartões de crédito, arrumand

, se eu o pressionasse o suficiente, ele finalmente me veria, me veria de

eria, a assistente dele ligou. Não o Ricardo. Apenas um e-mail seco e educado avisando que

ção afundou. Ele nem se importava

cia. Imaginei-o correndo até lá, furioso, preocupado. Mas não. No dia seguinte, um advogado júnior resolveu tudo, papelada e um sermão

Esperei por suas palavras ríspidas, sua irritação, qualquer coisa. Em vez disso, sua voz, calma e dist

a urgência, apenas uma indi

va. Não da maneira que eu precisava, não de uma forma que realmente importasse para ele. A percepção me atingiu como um g

rda. Eu estava à deriva, sem âncora, sem propósito. As luzes da cidade do lado de fora da minha janela não tinham mais seu brilho mágico; elas apenas refletiam meu p

erfeita para a dor latejante atrás dos meus olhos. Desta vez, não foi para provocá-lo. Foi apenas um acidente, um erro estúpido e desajeitado que resultou em uma acus

cável e sua voz suave, se inclinou. "Você está

as agulhas perfurando uma ferida dormente. Eu apen

óleo. Era um ritmo que eu conhecia intimamente, uma cadência que costumava sinalizar segurança, depo

se enrolando em minhas entranhas. Minhas mãos, a

stava

or sua atenção, ele finalmente estava aqui, mas não porque eu queria que estiv

deslocado no ambiente estéril, acentuando sua elegância controlada. Seus olhos escuros varreram a sala e pousar

ada", "mal-entendido", "papelada". Em poucos minutos, a atmosfera mudou. A policial gentil me ofereceu uma garrafa de água, seu sorriso pedindo des

. O silêncio se estendeu, pesado e sufocante. Senti-me pequena novamente, uma criança pega com a mão no p

xando um pouco para trás. Ele segurou minha mão, seu polegar roçando um pequen

stava calma, mas havia uma mudança suti

alta, não em um sussurro desesperado, mas em sua presença. Meus olhos se encher

ui dizer, a palav

s caindo quase imperceptivelme

. Era uma ordem, p

máticas se abriram, revelando as ruas frias e escuras de São Paulo. Meu coração era um tambor s

mentos de um passado que moldou este presente agonizante. Lembrei-me da primeira vez que ele disse que "casa" significava com ele. Eu tinha quinze anos, recém-órfã, meu

rópria vida, agarrada à única constante que eu já conhecera – a mão dele. Mas a mão dele estava fria, sem resposta.

tis, sua voz uma âncora firme na tempestade. "Alina", ele disse, sua mã

mim, ser meu tutor. Ele me mudou para sua cobertura enorme e minimalista, um mundo de distância da casa da minha infância. Ele me matriculou nas melhores escolas, certifi

so que confundi com algo mais. Sete anos em que o calor de sua mão na minha bochecha se transformou no

ue ela deixou era um frio constante. Ricardo preencheu esse vazio, sem querer, completamente. Ele era o pai, o amigo, o confidente que eu nunca tive de ve

ue eu não conseguia imaginar enfrentar sozinha. Como eu poderia não amá-lo? Como eu poderia não con

ar fachada de vidro e aço se erguendo sobre nós. A jornada s

m, seu olhar fixo à frente. "Alina", ele começou, sua voz monótona, "precisamos ser claro

, precisas, como um adv

has regras dizem que você deve se comportar com dignidade. Chega de loucu

ixava espaço p

i o nó amargo na garganta. Minha cabeça se curvou, um reconhecimento silencioso de seu

ueria meu amor. Ele queria minha obediência. E naquele momento, algo mudou dentro de mim. O fogo que ardera

r sua ligação. Cada vibração do meu celular era um pequeno choque de esperança,

sma que ele estava me testando, que estava ocupado, que estava apenas esperando que eu recob

endo um ritmo frenético contra minhas costelas, e voltei para o prédio dele. Fiquei do outro lado da rua

Seu rosto era uma máscara de concentração, sua testa franzida, mas não de preocupação por mim. Apenas com

porque simplesmente era. Eu não fazia parte de sua paisagem emocional. Eu era uma responsabilidade, um dever, um problema a ser gerenciado. O pensamento foi uma mão gel

problemas com a lei. Qualquer coisa para quebrar aquela calma impenetrável, para forçar uma rachadur

instrução silenciosa. Nunca a raiva que eu ansiava, nunca a preocupação que eu se

sua voz, para vê-lo me olhar com algo além daquele olhar vazio e avaliador. O hematoma na minha mão, aquele que e

não com uma emergência falsa, mas com dor crua e não filtrada. "Por que você não me ama, Ricardo?" E

ado ao telefone, as palavras

"Alina", ele disse, calmo como sempre, "você precisa entender a diferen

oração, como se estivesse discutindo um relatório trimestral.

o mundo lá fora um zumbido embaçado e distante. Meu corpo parecia tão oco quanto meu coração, um cansaço constante se instalando sobre mim como

ontrei um emprego de meio período e tentei me tornar a "adulta" que ele exigia. Era uma existência tediosa e solitária, mas era minha

fundiu com outra pessoa. A situação escalou rapidamente, e de repente eu estava me defendendo, não com raiva, mas com um instinto frio e desapegado que eu não sabia que po

o. Meu tutor. Meu algoz. Meu passado inesca

e. Suas perguntas eram puramente processuais, visando minimizar seu inconveniente. "Você está machucada?" ele

. Era sobre sua imagem, sua responsabilidade, seu controle. O último fio frágil de esperança, aquele que secretamente persistira apesar de todas as evidê

anha se apoderou de mim. Havia uma luz acesa na sala de estar, um brilho suav

ão estéril usual de sua casa. Parecia... feminina. Deslocada. Um a

pequeno, quase imperceptível, mas que enviou uma nova onda d

e olhos que brilhavam com uma confiança quase predatória. Ela estava vestindo uma das camisas de Ricardo, grande e casualme

seu rosto enterrado em seu peito. Ele a abraçou com força, um gesto suave e terno que eu nunca o v

ndo processar a cena que se desenrolava diante de mim. Isso não podia ser real. Não

eu mal reconheci. "Larissa", ele disse, seu tom tingido de uma ternura que torceu

antes e inquisitivos, pousaram em mim. Um sorriso lento e conhecedor

doce, quase

re. "Oi", ela disse animadamente, "sou a Larissa. Larissa Castro.

nte em seus olhos. Ela olhou para Ricardo, que l

rredor silencioso, estilhaçando os últimos vestígios do meu mu

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