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O Cruelíssimo Jogo de Amor do Meu Guardião

Capítulo 6 

Palavras: 2180    |    Lançado em: Hoje às 20:47

Ferr

sitantes. Apenas o bipe rítmico das máquinas e a ocasional pergunta educada de uma enfermeira. Foi uma confirmaçã

ço pareciam mais pesados, mais frios do que nunca. Ao abrir a porta da frente, uma cacofonia de risadas

us movimentos brincalhões e íntimos. Larissa ergueu um ornamento cintilante, rindo, enquanto Ricardo ajustava um cordão de luz

el e inaudível. Queria me virar, corre

e fixo no lugar. "Ah, Alina! Você voltou! Onde você s

forçada, eram uma alfinetada mal disfarç

car o hospital, a febre, a solidão esmagadora. Qual era o pon

ão, uma pequena caixa embrulhada na mão. "Alina", ele disse, sua voz surpreendentemen

sente, uma caixa p

ndo os dele, um contato fugaz que enviou um estranho arrepio pelo meu braço. Era um colar de prata delicado, intrincado e bonito. Era algo que Larissa usaria.

ducado. Agarrei a caixa, uma dor oca se espalhando p

olidão do quarto de hóspedes, por um mome

ou do meu ombro, caindo com um baque suave. O contato súbito me fez recuar, um choque de alarme per

xa, seus olhos se estreitando l

da agulha do soro e hematomas fracos ainda e

lso para trás gentilmente, mas ele segurou firme. Encontrei seu olha

z monótona, quase monótona. "Tive febre, d

sprovidas de autopi

pação em seus olhos. Um flash do antigo Ricardo, aquele que teria corrido

oque de confusão genu

abotara minhas ligações. A percepção foi uma verdade fria e dura. Ela fizera

a faiscando. "Eu te liguei. Repetidamente. Pelo menos uma dúzia de vezes. Mas

muito mesmo! Meu celular deve ter morrido na viagem, e então esqueci de te avisar. Pensei que você gostaria de ficar complet

, uma imagem de arr

lando em suas feições. "Está tudo bem, Larissa. Da próxima vez, Alina, apenas me mande uma mensage

ão da desculpa esfarrapada de Larissa uma dec

lheu acreditar nela. Sempre nela. Não disse nada, simplesmente assenti,

precisava ficar sozinha. Precisava escapar do peso sufocante

o estava na porta, sua silhueta emoldurada contra a luz quente do corredor. Ele pa

mal. "Ela não percebeu que o celular dela bloquearia suas chamadas.

eu passasse três dias sozinha em um hospital, acreditando que não tinha ninguém?

da de uma amargura que eu n

olhos, geralmente indecifráveis, agora continham um lampejo de algo

. "Ou genuinamente preocupada que

rto, procurando por uma

moveu meu celular de trabalho para o outro quarto. Ela achou que estav

ramente justificava suas ações

estava oferecendo uma razão, uma defesa, para algo que dera errado. Era um fiapo d

"Você está sendo imatura, Alina. É exatamente isso que eu quis d

finalmente ficou dormente. Ele nunca me veria. Nunca entenderia. Ele sempre torceria minha dor em imaturidade, minha necessidade em dependê

inha voz monótona, oca. "E não estou fazendo tu

estava dormente. Os últimos resquícios do meu amor por ele, o desespero, a saudade, lentamente se dissolveram em um

a de mim. "Tudo bem", ele finalmente disse, sua voz áspera. "Se você insiste em ser ingrata... eu ia te oferecer para te levar àque

mais, agitou-se dentro de mim. Ele estava oferecendo um fantasma de um gest

u bem. E não sou ingrata, Ricardo. Eu só... não p

eu não conseguia decifrar. "Você não é mais uma criança, Alina." Suas pa

triste tocando meus lábios. "Não precis

me libertar.

ia para casa, optando por longas noites no dormitório da minha amiga, alegando grupos de estudo ou pesquisas noturnas. Quanto menos eu os via, mais fácil era respirar, manter a paz frágil que encontrara na minha dormê

ntidas, minha aceitação na Unicamp confirmada. Meu plano de fuga estava em andamento. Era hora. Hora de dizer

a lá, esparramada no novo sofá creme, um caderno de esboços no colo. Ricardo não estava. Meus ombr

riso, geralmente tão praticado, vacilou ligeiramente. "O qu

rtante. Toda a pretens

rocurando o Ricardo", eu disse, virando-me p

meu braço, seu aperto surpreendentemente forte. "Ah, não, você não

agarrando, não é? Depois de tudo? Você realmente acha que ele escolhe

mando com uma fúria desesperada. Ela queria um

, minha voz suave, quase entediada. "Parece que superestimei seu deco

torno de Ricardo. O rosto de Larissa mudou instantaneamente. Seus olhos se encheram de lágrimas, seus lábios tremeram e, então, com um

as súbitas e teatrais, segurando o braço. "Ela me atacou

raiva. Ele largou a pasta com um baque, correndo para o lado de Larissa, seu

voz um rosnado baixo e p

para mim, seu olhar endurecendo. "Eu te disse para

ato final de sua peça cruel. Encontrei seu olhar, meus ol

Larissa. Você está feliz agora? Isso finalmente é suficiente para s

ê vai fazer? Me mandar para a cadeia? Me deserdar? Ou você fina

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