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Eu Não Quero Casar

Capítulo 4 3

Palavras: 3644    |    Lançado em: 03/03/2022

je em diante do meu trabalho para o meu apartamento, me trará lembranças gostosas, que automaticamente se

pondo, muitos, muitos anos. A não ser que você resolva abrir as pernas para o seu chefe, o que não é o caso, pois, o mesmo é muito bem casado como já mencionei. Contudo, tem o vice-presidente... credo! Só de imaginar aquele velho com aqueles cabelos de piaçaba debaixo daquele nariz fuçando a minha... Pronto, fodeu a minha libido por pelo menos uma década! Como farei isso agora, com essa imagem escrota desenhada na minha mente? Jogo a mala no banco traseiro do carro e entro, ligando a ignição logo em seguida. Enquanto dirijo, mantenho a minha atenção no trânsito calmo, na pista úmida e no céu que ameaça derramar água a qualquer momento, e quando chego ao centro da cidade, um trovão alto anuncia o temporal que está por vir. Quase meia hora depois, estaciono o jipe na garagem do meu prédio e após pegar a minha mala, vou direto para o elevador. Em questão de minutos já estou dentro no meu apartamento. Respiro fundo e evito olhar ao meu redor, também não fui para o meu quarto, aquele sim, seria o pior cenário para uma noite de insônia. Juro que estou contando os minutos para amanhecer e eu poder finalmente ir

**

a mão pelo pequeno móvel, o derrubando no chão. Então levo o meu olhar para uma brecha de janela e noto o di

ssim que tomei o banho mais rápido do mundo, vesti minha melhor roupa, que vive separada para uma ocasião como esta, e fiz uma maquiagem rápida, tendo o cuidado de ressaltar bem os meus olhos castanhos claros. Não tive tempo de arrumar os meus cabelos, então, os prendi em um coque frouxo e após calçar os saltos altos, pego a minha bolsa e saio voando do apartamento. É claro que o destino não ia facilita

Sidney, minha secretária fala assim que me vê sair do elevador. - Lig

o meu celular em casa

uniões com o senhor Peterson. - Sinto um maldito frio t

entro de uma saia-lápis apertada e sinto o meu corpo esquentar, e consequentemente começo a transpirar também. Era só o que me faltava! Saio rapidamente do elevador e vou direto para a sala de reuniões, mas, antes de abrir a porta, ajeito alguns fios dos meus cabelos atrás da minha orelha,

oso e se levanta para me receb

mo é, chegar de viagem tarde da noite e

aminho para a mesa e eu o sigo satisfeita. O homem elegante que ainda está sentado de costas para a porta se levanta, ajustando o seu terno esc

encarando duramente, porém, ele tem aqu

olha de mim para o meu perseguidor. Perseguidor s

piscando um olho para mim. Bufo, mas bufo engolindo o som

rsarem sobre trabalho. - O Dom Juan fajuto abre um enorme sorriso e acena um sim, satisfeito para o meu chefe, e assim

chefe. Ele me olha de lado, sem tirar do seu rosto másculo, contornado por

rebate com impaciência. Respiro fundo e olho rapidamente para trás, para o homem que tem os braços cruzado

e... é

eus ombros caírem e faço sim, com a cabeça, e por alguns míseros segundos, fico em pé olhando o meu chefe passar pela porta e fechá-la em seguida. Ok, não é algo tão impossível, certo? Eu só preciso ser profissional com e

ra se acomodar e em seguida me sento e o olho em seus olhos. Ele não me responde, apenas arrasta uma pasta cor de chumbo, com as iniciais SP em tons de dourado e preto pelo tampo da mesa e a deixa bem na minha frente. Abro a minha bolsa e pego uma caixinha anatômica, com

que me destacar se não quiser perder essa conta para o Richard outra vez. Deu até uma descompassada no meu coração só de pensar nessa possibilidade. O silêncio do meu cliente seria bem-vindo, se não tivesse me incomodando tanto. Então baixo um pouco a pasta e o olho através da borda fina dela. Gustavo Peterson continuava com aquele maldito olha

e diz me deix

a me ajeitar em

você também está. Então se falaremos sobre

nisso, farei questão de mostrar lhe o sentido contrário dessa palavra bem na sua cara. Segundo, preciso que me leve a

café da manhã bem reforçado, tomei a liberdade de trazer algumas torradas e bolos. - Quase fulmino a Solange quando ela entra na sala tagarelando s

?! - Quase berrei a indagação, faz

seu c

- Tadinha! A coitada da copeira olhou de mim

dá inveja em qualquer grupo de trabalho, até porque como já mencionei, somos a minoria aqui den

sde quando ele dá as ordens por aqui? Penso em rebater e mostrar lhe quem manda na porra toda, mas, ao invés disso, eu

o para a minha saia, depois entra no elevador e se encosta na parede camurçada. Eu entro logo depois dele e as portas se fecham. Gustavo sai do seu lugar para apertar o botão do térreo e quando se afasta do teclado, para bem na minha frente

s que tomar certas medidas providenciais. -

enas as batidas desenfreadas do meu coração e completamente desejosa, fecho os meus olhos esperando algo extraordinário acontecer. E, algo realmente extraordinário aconteceu.

rem e ele sai, mas, continuo lá colada na parede, o olhando. Provavelmente com uma cara e

nha saia! - brado,

pe, comprarei o

gou! - rebato irritada. Ele destrava seu carro e abre a porta para mim, e antes qu

am muito, muito próximos. Não tive palavras para rebater, então apenas escorreguei para dentro do carro e caí sentada no b

**

a aos pés e acredite, eu me olho nele diariamente, e me acho gostosa pra caralho! Tenho as pernas roliças, um quadril largo, busto cheio, seios grandes e apesar de ser gordinha, não sou barriguda, mas, o fato de o senhor Peterson verbalizar algo sobre gostar das minhas pernas me deixou... Como poss

ar, não é? - pergunta quando

mesmo que estou aqui. - Olho para o lado e enc

assim? - Ergo

sim

nsiva. Olha se está pens

enhor Peterson! - O advirto duram

bido gritou pelo meu corpo inteiro. Ah, sim! Eu tenho uma certa intimidade com a minha libido e às vezes posso dizer que ela é um tanto fresca demais e cheia de vontades também. Que i

ustavo me lança um olhar confuso, que eu bem sei, acreditem, que de c

fast? Dizem que o caf

u cliente imbecil rasgou a minha saia e eu nã

hido estrangulado, fechando uma mão em punho, simulando a sua gargan

e, mas precisava ser com esse idiota?! - Pois é, eu reclamei diretamente

paro ao seu lado. Ele fez um gesto com a mão, me incitando a seguir na sua frente e eu faço sem reclamar. Gustavo escolhe uma mesa afastada, em um local mais reservado e educadamente ele puxa uma cadeira para mim e eu me acomodo. E, quando se senta do outro lado da mesa e de fre

? - resmungo entre dentes. Ele faz sin

e disse que voc

onete se aproxima e pegamos

ai querer

r a conta? - Ele arqueia

tipo com você, não nos dias d

o en

ino que isso inclui dividir uma conta. Então não, n

uma combinação em tanto! - Ele sorri

, eu odeio o m

DO A

ria o mesmo carinha do Havaí, fofinh

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