Eu Não Quero Casar
je em diante do meu trabalho para o meu apartamento, me trará lembranças gostosas, que automaticamente se
pondo, muitos, muitos anos. A não ser que você resolva abrir as pernas para o seu chefe, o que não é o caso, pois, o mesmo é muito bem casado como já mencionei. Contudo, tem o vice-presidente... credo! Só de imaginar aquele velho com aqueles cabelos de piaçaba debaixo daquele nariz fuçando a minha... Pronto, fodeu a minha libido por pelo menos uma década! Como farei isso agora, com essa imagem escrota desenhada na minha mente? Jogo a mala no banco traseiro do carro e entro, ligando a ignição logo em seguida. Enquanto dirijo, mantenho a minha atenção no trânsito calmo, na pista úmida e no céu que ameaça derramar água a qualquer momento, e quando chego ao centro da cidade, um trovão alto anuncia o temporal que está por vir. Quase meia hora depois, estaciono o jipe na garagem do meu prédio e após pegar a minha mala, vou direto para o elevador. Em questão de minutos já estou dentro no meu apartamento. Respiro fundo e evito olhar ao meu redor, também não fui para o meu quarto, aquele sim, seria o pior cenário para uma noite de insônia. Juro que estou contando os minutos para amanhecer e eu poder finalmente ir
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a mão pelo pequeno móvel, o derrubando no chão. Então levo o meu olhar para uma brecha de janela e noto o di
ssim que tomei o banho mais rápido do mundo, vesti minha melhor roupa, que vive separada para uma ocasião como esta, e fiz uma maquiagem rápida, tendo o cuidado de ressaltar bem os meus olhos castanhos claros. Não tive tempo de arrumar os meus cabelos, então, os prendi em um coque frouxo e após calçar os saltos altos, pego a minha bolsa e saio voando do apartamento. É claro que o destino não ia facilita
Sidney, minha secretária fala assim que me vê sair do elevador. - Lig
o meu celular em casa
uniões com o senhor Peterson. - Sinto um maldito frio t
entro de uma saia-lápis apertada e sinto o meu corpo esquentar, e consequentemente começo a transpirar também. Era só o que me faltava! Saio rapidamente do elevador e vou direto para a sala de reuniões, mas, antes de abrir a porta, ajeito alguns fios dos meus cabelos atrás da minha orelha,
oso e se levanta para me receb
mo é, chegar de viagem tarde da noite e
aminho para a mesa e eu o sigo satisfeita. O homem elegante que ainda está sentado de costas para a porta se levanta, ajustando o seu terno esc
encarando duramente, porém, ele tem aqu
olha de mim para o meu perseguidor. Perseguidor s
piscando um olho para mim. Bufo, mas bufo engolindo o som
rsarem sobre trabalho. - O Dom Juan fajuto abre um enorme sorriso e acena um sim, satisfeito para o meu chefe, e assim
chefe. Ele me olha de lado, sem tirar do seu rosto másculo, contornado por
rebate com impaciência. Respiro fundo e olho rapidamente para trás, para o homem que tem os braços cruzado
e... é
eus ombros caírem e faço sim, com a cabeça, e por alguns míseros segundos, fico em pé olhando o meu chefe passar pela porta e fechá-la em seguida. Ok, não é algo tão impossível, certo? Eu só preciso ser profissional com e
ra se acomodar e em seguida me sento e o olho em seus olhos. Ele não me responde, apenas arrasta uma pasta cor de chumbo, com as iniciais SP em tons de dourado e preto pelo tampo da mesa e a deixa bem na minha frente. Abro a minha bolsa e pego uma caixinha anatômica, com
que me destacar se não quiser perder essa conta para o Richard outra vez. Deu até uma descompassada no meu coração só de pensar nessa possibilidade. O silêncio do meu cliente seria bem-vindo, se não tivesse me incomodando tanto. Então baixo um pouco a pasta e o olho através da borda fina dela. Gustavo Peterson continuava com aquele maldito olha
e diz me deix
a me ajeitar em
você também está. Então se falaremos sobre
nisso, farei questão de mostrar lhe o sentido contrário dessa palavra bem na sua cara. Segundo, preciso que me leve a
café da manhã bem reforçado, tomei a liberdade de trazer algumas torradas e bolos. - Quase fulmino a Solange quando ela entra na sala tagarelando s
?! - Quase berrei a indagação, faz
seu c
- Tadinha! A coitada da copeira olhou de mim
dá inveja em qualquer grupo de trabalho, até porque como já mencionei, somos a minoria aqui den
sde quando ele dá as ordens por aqui? Penso em rebater e mostrar lhe quem manda na porra toda, mas, ao invés disso, eu
o para a minha saia, depois entra no elevador e se encosta na parede camurçada. Eu entro logo depois dele e as portas se fecham. Gustavo sai do seu lugar para apertar o botão do térreo e quando se afasta do teclado, para bem na minha frente
s que tomar certas medidas providenciais. -
enas as batidas desenfreadas do meu coração e completamente desejosa, fecho os meus olhos esperando algo extraordinário acontecer. E, algo realmente extraordinário aconteceu.
rem e ele sai, mas, continuo lá colada na parede, o olhando. Provavelmente com uma cara e
nha saia! - brado,
pe, comprarei o
gou! - rebato irritada. Ele destrava seu carro e abre a porta para mim, e antes qu
am muito, muito próximos. Não tive palavras para rebater, então apenas escorreguei para dentro do carro e caí sentada no b
**
a aos pés e acredite, eu me olho nele diariamente, e me acho gostosa pra caralho! Tenho as pernas roliças, um quadril largo, busto cheio, seios grandes e apesar de ser gordinha, não sou barriguda, mas, o fato de o senhor Peterson verbalizar algo sobre gostar das minhas pernas me deixou... Como poss
ar, não é? - pergunta quando
mesmo que estou aqui. - Olho para o lado e enc
assim? - Ergo
sim
nsiva. Olha se está pens
enhor Peterson! - O advirto duram
bido gritou pelo meu corpo inteiro. Ah, sim! Eu tenho uma certa intimidade com a minha libido e às vezes posso dizer que ela é um tanto fresca demais e cheia de vontades também. Que i
ustavo me lança um olhar confuso, que eu bem sei, acreditem, que de c
fast? Dizem que o caf
u cliente imbecil rasgou a minha saia e eu nã
hido estrangulado, fechando uma mão em punho, simulando a sua gargan
e, mas precisava ser com esse idiota?! - Pois é, eu reclamei diretamente
paro ao seu lado. Ele fez um gesto com a mão, me incitando a seguir na sua frente e eu faço sem reclamar. Gustavo escolhe uma mesa afastada, em um local mais reservado e educadamente ele puxa uma cadeira para mim e eu me acomodo. E, quando se senta do outro lado da mesa e de fre
? - resmungo entre dentes. Ele faz sin
e disse que voc
onete se aproxima e pegamos
ai querer
r a conta? - Ele arqueia
tipo com você, não nos dias d
o en
ino que isso inclui dividir uma conta. Então não, n
uma combinação em tanto! - Ele sorri
, eu odeio o m
DO A
ria o mesmo carinha do Havaí, fofinh