Querida Aurora

ão é tão boa — tão diferente dos outros que já experimentei. Quando minha ficha cai e pe

loucura! — Me levan

— Ele abaixa a cabeça, as boc

rgonhada que ele, por t

sso nunca aconteceu. E

saio do quarto em disparada. Nando me chama, mas

ama e afundo o rosto no tra

o esse tempo, jogou nossos dois anos no lixo! Ele foi o meu primeiro namorado, o homem a quem me

a-noite. Há chamadas de Henry não atendidas, e só de olhar seu nome na tela, com vários corações ao lado, dói o m

*

do descer até a cozinha para arrumar algo para comer. Abro a porta da geladeira e vejo

o que esteja melhor. Nando nos cont

ou se fico com raiva por Nando ter contado. Mas Manu e Caio são

na bancada. Encho um copo de coca, pego o prato no microondas e me sen

ao ver Nando em pé ao meu lado. — Desculpa,

as mesmas dúvidas que pairam na minha cabeça também estão na dele? Minha cabeça parece que va

está na sua casa. —

Aurora. — Ele se sent

encarando. Quer um pedaço? — Levanto

o foi algo de impulso, eu não deveria ter feito aquilo. É que te ver chorar daquele jeito mexeu comigo, e ver seus olhos inchados do

precisa se preocupar. — Minha mão já se move para a dele, quase que inconscientemente, mas he

la pra seguimos em frente? — Seu

ouça até a pia. Então murmuro um “boa noite,

tro rapidamente no quarto, sigo para o banheiro e escovo os dentes. Em seguida, me olho no espelho e percebo como estou um caco. Em qu

Nando

uando voltando à minha mente, se repetindo sem me dar um único segundo de descanso. Devo estar ficando louco. Como pude beijar minha própria irmã? Aurora e eu sempre

por mim, meus lábios já estavam colado

também está aberta. Penso em entrar, mas logo desisto. Mas, para a minha surpresa, assim que desço as escadas e noto a luz ligada, vejo

um rabo de cavalo; a pele branquinha está muito à mostra. Mas por que estou prestando tanta atenção nisso? Parec

nchados. Culpa daquele idiota do Henry. Como ele teve coragem de trair uma garota como ela? Aurora é a

em pouco tempo, percebo que me reaproximar

za eu tenho: não vou deixá-la se afastar de mim. Me levanto e vou até o quarto dela, decidido a resolver isso de uma vez por todas. Entro devaga

fazendo aqui? — murm

lado e acarici

u coração está despedaçado. Lembra de quando você tinha medo dos trovões e ia correndo pro meu quarto pra dormir comigo?

Sua voz sa

lado e sempre estarei. N

um pequen

teve ao meu lado desde quando nasci. Não

ndei sem rodinhas? Manu te deu uma bronca daquelas — A

andar na minha bicicleta, mesmo não sendo verdade. Fui e

parceiros — f

ass

ue aguentar as consequências de uma coisa que não fez. Posso

tampa de corações. Tiro meus chinelos e me deito ao seu lad

gosto de te ver assim desanimada. — Acaricio

Po

jei? Eu sei que você pediu pra esquecer

oa entrar nesse assu

ponde isso,

ti. Nós somos irmãos. Nunca e

ir que sua respiração acelera qu

de de te beijar novamente. — As palavras saem sem que eu ten

mão desliza para a sua nuca e a sinto estremecer com meu toque. Tomo

só precisa pedi

o posso