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Capítulo 7
7
Palavras: 1099    |    Lançado em: 10/08/2022

7

Estão preparadas? Capitulos novos todo dia, me segue no insta para detalhes exclusivos da história @palomakemm

Nem narrando

- Tô desenrolando com o JK no alemão. - Pedro fala entrando. - Mas parece que aqueles filho da puta querem vir com tudo para cima de nos.

- Tô sabendo - Eu falo acendendo um baseado. - Não tá fácil não, vamos ter que entrar na briga também.

- Tu disse que não ia. - Ele me olha..

- Tá difícil não entrar. É guerra que aqueles pau no cu de São Paulo querem, é guerra que eles vão ter.

- Tudo isso por causa de uma carga.

- Uma carga que valia muito dinheiro e eles roubaram. Não posso deixar de apoiar o JK nisso.

- Ele quer todo mundo lá no aniversário da cria dele.

- Aniversário de novo? - Eu olho para ele.

- Os anos passa. - Pedro diz rindo.

- Marca dez porque vamos chegar junto.

Pedro sai da sala e eu fico ali fumando um baseado, com a tela do computador aberto nas contas do banco dos laranjas.

Estava entrando grana muito alta o tempo todo e isso estava fazendo os de fora engordar os olhos em cima de nos aqui. O problema é que não adianta o quanto a gente elimine a porcaria dos x9 sempre vai ter um para dar a língua na boca.

Recebo um e-mail de um informante da polícia que era nosso parceiro, quando vejo eu não acredito, Artur não ia gostar disso não. Imprimo oque ele tinha mandado e chamo Artur no rádio.

- Tá onde? - Eu pergunto.

-To saindo de casa. Descendo para entrada resolver uns BO.

- Esquece cara, sobe aqui na boca. O tempo fechou para tua irmã. Recebi uma informação aqui.

- Tô indo. - Ele fala desligando o rádio.

Eu encaro a foto da Fabiana na minha frente e logo Artur entra pela porta.

- Desenrola aí. - Ele fala entrando .

- Olha aí oque recebi do nosso informante. - Ele pega o papel na mão. - O delegado tá caçando sua irmã com unhas e dentes.

- Por tentativa de assassinato- Ele diz sentando com a folha na mão. - Se ela ainda tivesse matado, Mas não..

- Ela bateu nele com oque?

- Um abajur. - Eu começo a rir.

- Tu precisa ensinar tua irmã atirar. - Ele me olha sério. - Tô falando a real cara.

- O pior que ele já sabe que ela tá por aqui - Ele diz me olhando.

- Não vai demorar muito para eles invadirem então - Eu falo olhando para ele. - Tudo que a gente precisava - Ele me olha.

- Relaxa eu vou dar um jeito de tirar ela daqui. - Ele se levanta.

- Tá de boa. Ela é tua irmã- Ele me olha- Não vamos brigar por isso, tamo junto nessa.

- Valeu irmão - Ele faz um toque comigo e sai da boca.

Fabiana narrando

Estava com a Taís levando as crianças para tomar um sorvete.

- Essas menina ai tudo de cara feia - Tais fala - É sempre assim - Olho por cima do ombro de Tais e vejo três garotas nos encarando.

- Quem são? - Eu pergunto.

- As três putas - Ela fala me olhando - Dandara, Daiane e Denise , São irmãs.

- Sempre tem ne? Parece que elas são PATRIMÔNIOS dos morros - Eu falo e Tais começa a rir.

- Agora elas não estão dando mais em cima do Artur , mas antes . Até que eu dei uma surra nelas e o Nem ameaçou cortar o cabelo de todas elas.

- Elas dava e ? Que cara de pau.

- Agora elas cai em cima do Nem mesmo. Dandara é a puta particular dele. Quase isso - Entramos na sorveteria. - Só que ela se acha a fiel, mas só quando tá longe dele, quando tá perto - Ela começa a rir - Parcee uma cadela no meio das pernas do dono.

- Ele também deve ser patético. - Eu resmungo.

- Nem é da aquele jeito mesmo, ignorante até a unha do pé dele , de boa com os parceiros dele , Mas quem não conhece ele , ele é o demônio. Até que ele é de boa com as crianças também, Mas desconfiado até a alma. Se um dia ele ficar de conversa para cima de ti por causa do teu lance , nem de bola, ignora e deixa assim. Até ele confiar em alguém demora muito.

- Não achei que subiria de volta um dia para esse lugar - Eu olho tudo em volta - Não mudou nada.

- Tu saiu daqui com quantos anos?

-14. Mas até os 14 minha filha aprontei muito por aqui, fugia de mais para ir aos bailes. - Eu começo a rir -O tempo bom que não volta mais.

- Os bailes estão aí minha filha, só a gente se arrumar e ir.

- Nem mais oque é ir em um baile. Acho que me sentiria uma velha idosa. - Ela gargalha.

- Gostosa e bonita do jeito que é. Tá na hora de esquecer aquele policial - Ela diz baixo - E viver a vida menina.

- Quero de chocolate - Ana dizia para o sorveteiro e sentamos na mesa esperando que os dois pegue o sorvete.

- É tu? Não aprontava não? - Eu pergunto para ela.

- Que nada. Cresci em uma família religiosa ,por isso acho que a gente nunca se viu por aqui. Minha mãe odiava esse lugar mas era a onde podia morar , ela foi embora e eu não fui, porque quis ficar com Artur. Hoje ela não fala direito comigo, mas não ia me separar do Artur , ele me ama E eu amo ele. Eu sei oque ele faz e errado e está longe de ser certo para Deus, mas a gente não manda no coração..

- Eu nunca imaginei ver meu irmão casado e pai de dois filhos. Ele não me disse nada nos enterros, nem de você é depois nem das crianças.

- Por segurança. Teu irmão é uma pessoa muito cautelosa quando é a família dele, Por isso ele não pensou duas vezes em te ajudar quando você pediu ajuda. - Ela sorri.

- Estou feliz por ele e muito. - Ela me olha e olha para as crianças.

- Os três são tudo para mim bibi, minha família é oque mais tenho de precioso - Tais diz E eu vejo seus olhos brilharem.

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