(Morro) AMOR DE INFÂNCIA
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Nem narrando
Eu subo para conversar com a Fabiana e encontro ela no quarto chorando, quando eu entro ela limpa as suas lagrimas.
- Podemos conversar – eu falo entrando.
- Se você veio para ser covarde, vá embora – ela fala – estou cansada das suas histórias, das suas promessas e das suas mentiras, não irei te dar mais palco.
- Você não pode me deixar - Eu falo tentando convencer ela a não se separar.
-Por que não? – ela pergunta.
- Eu amo você Fabiana – eu me aproximo e ela se afasta. – por favor.
- Me larga – ela fala tentando me empurrar e eu agarro ela – por favor me larga.
- Quando tudo isso acabar eu estou disposto a te dar uma vida diferente, ir embora do morro, para o lugar que você quiser ir, recomeçar a nossa vida – eu falo agarrado nela e tentando fazer com que ela me olhe.