(Morro) AMOR DE INFÂNCIA
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Nem narrando
A gente se divide e vamos um para cada lado, eu vou com Jn para cobrir a parte de baixo e Yuri vai com um vapor para parte de cima, Jk e Th se dividem com os seus homens um para cada lado do homem, e Jota já estava no rio de janeiro e vindo para cá.
Eu viro em um beco e encontro uma garotinha chorando muito, ela deveria ter uns 6 anos.
- Ei – eu falo- cadê a sua mãe? – ela aponta para o lado e vejo uma mulher morta.
Quem está invadindo não está pensando em nada e ninguém, quer matar todos que estão na sua frente.
- Vem comigo – eu falo pegando ela no colo e levo ela para dentro da casa, colocando ela dentro do banheiro e colocando colchões em volta. – fica aqui dentro e não sai.
- Nem – Jn fala – Fabiana não chegou em casa ainda.
- Não chegou? – eu falo pegando meu rádio – Fabiana? – eu chamo – Fabiana?
- ela não responde – eu falo .
- Merda – Jn fala – será que alguém encontrou ela?
- Chama o Yuri – eu falo – vou continuar chamando-a.
Saimos de dentro da casa atirando em quem passava perto, ficamos em um lugar estratégico que a gente conseguia ver quem subia antes deles nos verem. Mas a visão era de uma guerra mesmo, eles estão entrando dentro das casas para matar moradores, estão caçando algo á todo custo, sem pensar se era inocente ou não.
- Eu acho que achei onde está Fabiana – Yuri fala – tem três caras procurando e revirando tudo dentro de um barraco – ele fala no rádio de Jn.
- Vou mandar reforços – Jn fala.
- Ela está viva – eu falo – eu vou para lá.
- Se você sair daqui agora, você é morto – Jn fala. – relaxa ai e atira para matar esses filhos da puta.
- Minha mulher caralho – eu falo.
- Relaxa ai – ele fala me empurrando – Yuri tá lá, os vapores estão lá, eçla vai sair vivo, agora o que não pode é você sair morto também , vocês tme dois filhos e precisam pensar em pelo menos um sair vivo – ele fala.
Eu encaro ele e ele me encara e eu volto atirar.