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Palavra de Honra

Capítulo 2 Eva

Palavras: 3942    |    Lançado em: 28/09/2022

lmen

vaso lá! Pelo amor de De

as finas nos ombros, decote "v" e as costas nuas. Assim como meus cabelos casta-nhos escuros com tranças perfeitas e cachos elaborados presos em di-versos grampos. A saia fluida com

s um no

escoço ao invés de

eninas que cresceram comigo, mas que não são verdadeiramente minhas amigas. Apenas Flávia poderia ser considera-da mais que uma conhecida. Não que elas

Amaya se aproxima e toca le

serão um casal maravi-lhoso! - Diana te

so! - Amay

primeira vez. - Flávia sorri, sentando-se na poltrona e cr

, tomo seu lugar com dispo-sição -

oto! - Diana puxa s

pôr do sol pintando o céu de vermelho, laranja e rosa. Olho as ondas agitadas e altas batendo contra as rochas e rolan-do sobre a areia, lembrando de olh

tão n

ensamentos infantis, implorando em silên-cio antes de dormir para crescer logo. E, quand

nimo. Pelo canto do olho pego a forma de Jade no espelho, seus olhos gentis e preocupados na minha direção. Abro um sorriso, tentan-

z autoritária, Jade cham

ão para o salão? Eva est

de fechou a porta e nos trancou ali. Franzo os lábios, sabend

cendo. As menin

as, os polegares aca-riciando o dorso e

stá certa disso? Quer

as se que-remos um pouco de paz, Jade. E o Chefe da

que ela resmu

mpre está certo

s um noiv

va. Uma aliança m

as, casamentos sem amor. A probabilida-de de ser uma submissa era muito grande. Apenas a

nter a raiva abaixo

iro, era isso que meu casamento se resumia, e não havia como voltar atrás agora já que acovardar não era do meu feitio. As mulheres De

as, abro um sorriso, que espero ser calmo

. E, se Enrico me importunar demais, posso usar a minha fiel amiga afiada na garganta

e belisca suavemente meu pulso, um costume que crio

pletado vinte e quatro anos e um gesto assim só mos-traria infantilidade. Jade

o, Eva, que essa decisão do seu p

se tornando alta no corredor. Conforme descemos, o som das ris

ivado,

ixo e deixo meus olhos passarem pelas pessoas presentes antes de abrir um sorriso. Papà se aproxima com o braço dobrado e passo

diz, deixando um beijo na minha têmpora

ta a minha c

o uma vez, o sorriso in-tacto mesmo q

ar tudo

e rosa se mistu-rando no chão branco de mármore do salão. No centro de tudo está Borges, Chefe da Famiglia Av

de obsidiana parecendo conter todo tipo de malícia cruel. Quando nos aproximamos, o s

o silêncio cai

os é dada - Borges fa-la ao apertar fi

e frente para Enrico. Meu estômago agita com apreensão quando aqueles olhos escuros se fix

- A voz suave de Enrico não combina com a ferocidade em seus olh

m um largo rubi em cima. Coloca-o em meu dedo anelar, beijando o dorso da minha mão antes de segurar meu rosto e se incli-nar. Por um bre

orrio levemente, empurrando para baixo a sensa-ção estranha de que algo está errado. A comida e bebida são distribuí-das aos convidados enquanto

ma noit

isso. Você

to calmo do homem. Sua boca tem um sorriso satisfeito

, obr

o, seu sorriso escorregando por alguns segundos. - Voc

significa que seria vista como um adereço frágil nos braços do homem perigoso da família Avil-lano. Engol

teste, onde eu provava al-gumas bebidas a acabava sendo dopada. Como lutei com seus capan-gas, tentando me livrar da sensação da droga e fugir de um possível sequestro.

rt

pelo salão em busca de alguém desconhecido. O som baixo das conver-sas é um zumbido misturado a música de piano no fundo. Flávia so

mania dele. Não é a primeira vez que o vejo fazer esse movimento. Na visita à grande casa dos Avil-l

aste da taça quando ve

ade

icia meu braço e olha para Enrico. - Espe

ina a cabeç

ica tensa no d

as - Jade

- Balanço a cabeça, ten-tando tranq

a a têmpora ao me sentir estranha e tombo suavemen-te de lado, Enrico me segura

- Jade questiona, ma

Eu

co. - Enrico diz, já dando um pass

ço com a mão, sua vo

vá-la para

disse, os dedos apertando os meus e o braço envolvendo minha cin-t

os descoordenados. Quero dizer não, cravar os pés no chão e me manter no mesmo lugar, porém, não consigo fazer isso. A men

gos, quase tropeço ao subir os degraus para o andar de cima e entrar no escritório do meu papà, a l

ia! - Enr

elpudo. Meu cabelo é puxado na nuca pelos dedos firmes de Enrico, me fazendo ficar de pé e, então, me empurrando contra a mesa do escrit

ixo. Minhas mãos se fecham em punhos ao perceber que a pessoa que tentou me drogar era meu

e a apontar uma arma para

o? - Minha voz so

ua inchada, e pisco para tenta

um pouco mais contra mim, seus dedos mantendo a pressão

concentrar. Preciso pensar. Apesar que, com uma arma sen-do apertad

ta, seu peito pressiona contra minhas costas e sua boca sus

a uma e outra vez contra a mesa. Estrelas brilham atrás de minhas pálpebras, esc

e está falando - d

não sei o que Costa De Nobrega quer? Hein? Levar sua p

ança. - Minha língua se e

ardendo com os cabelos puxados. - Você e seu pai. Saiba que temos ciência disso. S

oração acelera mais com o perigo que corro, o sangue bombeando fur

ando de fininho. - O hálito quente de Enrico bate na minha bochecha. - Ah, Eva..

sentir o cano da arma deslizando pela colu-na até a base antes de desaparecer. O som de

.. ch

o som do tecido rasgando, o cano da arma empurrando contra minha

s, para tentar escapar, mas pareço mole e des-coordenada, nadando dentro de uma piscina

a a

m

algo,

ermelho. - Enrico apalpa minha coxa, meu corpo congelando ao senti-lo puxar minha

seu bas

to o mundo turvar e inclinar por um momento. Sua voz soa distante, ecoando no meio do zumbido de

a vida enquanto fodo uma boceta apertada.

ha faca no chão e o cano de sua arma está de volta, esfregando na curva da minha b

Enrico morde meu ombro, seus dedos apertando ainda mais meu cabelo e empu

or do que isso. Essa vida, minhas escolhas, cada parte foi feita para suportar. Rastejar para fora da lama quando tudo acabasse e seguir adiante como se

mbando sobre meu ombro. Meu corpo paralisa quan

purrando os cachos soltos longe do meu rosto. - Acho melhor terminar aqui

ocê nã

rmeza ao redor do objeto, os joelhos tre-mendo ao sentir Enrico puxando minha calcinha.

se afundando em car-ne e tecido. Ele grita, surpreso pelo ataque, e seu aperto em mim se solta ao tropeçar para trá

ar a caneta enfiada abaixo de sua

ua mão. Giro, acertando seu peito com o pé, o salto agulha do meu sapato rasgando sua camisa e arrancand

etros no joelho de Enrico, entre a patela e a tíbia. Seu grito de dor ecoa na sala ao mesmo tempo

ocê está

a

targia do remédio para baixo. Sua mão avança para mim quan-do puxo a

to do queixo até a têmpora esquerda, passando sobre o nariz. Enrico grita, sua mão ma-chucada segurando o rost

a! Abra e

e res-mungo ao perceber que a chave não está na fechadur

Ev

to de volta, tirando os sap

u dedo chama minha atenção, o rubi brilhando na luz amarelada. Com um grunhido de raiva, o tiro e jogo de lado, só então passo a procurar pela maldita chave nos bolsos de Enrico. As

alcançam Enrico caído no chão. - O qu

eco e me levanto com sua ajuda. - Me

lha para o corredor, a mão segurando firme meu braço ao voltar a

o ir. Onde

us dedos estão trêmulos ao redor do metal pesado e dourado. Inspiro profundamente ao perceber que pa

empre. - Jade cerra as so-brancelha

- digo, lim-pando os olhos com o punho. - Me

us joelhos trêmulos quando do

ade exclama, cobrindo a boca e

de baixo quando ignoro o olh

para discutir i

rei dei

braço de Jade, a puxo para o corredor e fecho a porta com a chave

esabar

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