Palavra de Honra
lmen
vaso lá! Pelo amor de De
as finas nos ombros, decote "v" e as costas nuas. Assim como meus cabelos casta-nhos escuros com tranças perfeitas e cachos elaborados presos em di-versos grampos. A saia fluida com
s um no
escoço ao invés de
eninas que cresceram comigo, mas que não são verdadeiramente minhas amigas. Apenas Flávia poderia ser considera-da mais que uma conhecida. Não que elas
Amaya se aproxima e toca le
serão um casal maravi-lhoso! - Diana te
so! - Amay
primeira vez. - Flávia sorri, sentando-se na poltrona e cr
, tomo seu lugar com dispo-sição -
oto! - Diana puxa s
pôr do sol pintando o céu de vermelho, laranja e rosa. Olho as ondas agitadas e altas batendo contra as rochas e rolan-do sobre a areia, lembrando de olh
tão n
ensamentos infantis, implorando em silên-cio antes de dormir para crescer logo. E, quand
nimo. Pelo canto do olho pego a forma de Jade no espelho, seus olhos gentis e preocupados na minha direção. Abro um sorriso, tentan-
z autoritária, Jade cham
ão para o salão? Eva est
de fechou a porta e nos trancou ali. Franzo os lábios, sabend
cendo. As menin
as, os polegares aca-riciando o dorso e
stá certa disso? Quer
as se que-remos um pouco de paz, Jade. E o Chefe da
que ela resmu
mpre está certo
s um noiv
va. Uma aliança m
as, casamentos sem amor. A probabilida-de de ser uma submissa era muito grande. Apenas a
nter a raiva abaixo
iro, era isso que meu casamento se resumia, e não havia como voltar atrás agora já que acovardar não era do meu feitio. As mulheres De
as, abro um sorriso, que espero ser calmo
. E, se Enrico me importunar demais, posso usar a minha fiel amiga afiada na garganta
e belisca suavemente meu pulso, um costume que crio
pletado vinte e quatro anos e um gesto assim só mos-traria infantilidade. Jade
o, Eva, que essa decisão do seu p
se tornando alta no corredor. Conforme descemos, o som das ris
ivado,
ixo e deixo meus olhos passarem pelas pessoas presentes antes de abrir um sorriso. Papà se aproxima com o braço dobrado e passo
diz, deixando um beijo na minha têmpora
ta a minha c
o uma vez, o sorriso in-tacto mesmo q
ar tudo
e rosa se mistu-rando no chão branco de mármore do salão. No centro de tudo está Borges, Chefe da Famiglia Av
de obsidiana parecendo conter todo tipo de malícia cruel. Quando nos aproximamos, o s
o silêncio cai
os é dada - Borges fa-la ao apertar fi
e frente para Enrico. Meu estômago agita com apreensão quando aqueles olhos escuros se fix
- A voz suave de Enrico não combina com a ferocidade em seus olh
m um largo rubi em cima. Coloca-o em meu dedo anelar, beijando o dorso da minha mão antes de segurar meu rosto e se incli-nar. Por um bre
orrio levemente, empurrando para baixo a sensa-ção estranha de que algo está errado. A comida e bebida são distribuí-das aos convidados enquanto
ma noit
isso. Você
to calmo do homem. Sua boca tem um sorriso satisfeito
, obr
o, seu sorriso escorregando por alguns segundos. - Voc
significa que seria vista como um adereço frágil nos braços do homem perigoso da família Avil-lano. Engol
teste, onde eu provava al-gumas bebidas a acabava sendo dopada. Como lutei com seus capan-gas, tentando me livrar da sensação da droga e fugir de um possível sequestro.
rt
pelo salão em busca de alguém desconhecido. O som baixo das conver-sas é um zumbido misturado a música de piano no fundo. Flávia so
mania dele. Não é a primeira vez que o vejo fazer esse movimento. Na visita à grande casa dos Avil-l
aste da taça quando ve
ade
icia meu braço e olha para Enrico. - Espe
ina a cabeç
ica tensa no d
as - Jade
- Balanço a cabeça, ten-tando tranq
a a têmpora ao me sentir estranha e tombo suavemen-te de lado, Enrico me segura
- Jade questiona, ma
Eu
co. - Enrico diz, já dando um pass
ço com a mão, sua vo
vá-la para
disse, os dedos apertando os meus e o braço envolvendo minha cin-t
os descoordenados. Quero dizer não, cravar os pés no chão e me manter no mesmo lugar, porém, não consigo fazer isso. A men
gos, quase tropeço ao subir os degraus para o andar de cima e entrar no escritório do meu papà, a l
ia! - Enr
elpudo. Meu cabelo é puxado na nuca pelos dedos firmes de Enrico, me fazendo ficar de pé e, então, me empurrando contra a mesa do escrit
ixo. Minhas mãos se fecham em punhos ao perceber que a pessoa que tentou me drogar era meu
e a apontar uma arma para
o? - Minha voz so
ua inchada, e pisco para tenta
um pouco mais contra mim, seus dedos mantendo a pressão
concentrar. Preciso pensar. Apesar que, com uma arma sen-do apertad
ta, seu peito pressiona contra minhas costas e sua boca sus
a uma e outra vez contra a mesa. Estrelas brilham atrás de minhas pálpebras, esc
e está falando - d
não sei o que Costa De Nobrega quer? Hein? Levar sua p
ança. - Minha língua se e
ardendo com os cabelos puxados. - Você e seu pai. Saiba que temos ciência disso. S
oração acelera mais com o perigo que corro, o sangue bombeando fur
ando de fininho. - O hálito quente de Enrico bate na minha bochecha. - Ah, Eva..
sentir o cano da arma deslizando pela colu-na até a base antes de desaparecer. O som de
.. ch
o som do tecido rasgando, o cano da arma empurrando contra minha
s, para tentar escapar, mas pareço mole e des-coordenada, nadando dentro de uma piscina
a a
m
algo,
ermelho. - Enrico apalpa minha coxa, meu corpo congelando ao senti-lo puxar minha
seu bas
to o mundo turvar e inclinar por um momento. Sua voz soa distante, ecoando no meio do zumbido de
a vida enquanto fodo uma boceta apertada.
ha faca no chão e o cano de sua arma está de volta, esfregando na curva da minha b
Enrico morde meu ombro, seus dedos apertando ainda mais meu cabelo e empu
or do que isso. Essa vida, minhas escolhas, cada parte foi feita para suportar. Rastejar para fora da lama quando tudo acabasse e seguir adiante como se
mbando sobre meu ombro. Meu corpo paralisa quan
purrando os cachos soltos longe do meu rosto. - Acho melhor terminar aqui
ocê nã
rmeza ao redor do objeto, os joelhos tre-mendo ao sentir Enrico puxando minha calcinha.
se afundando em car-ne e tecido. Ele grita, surpreso pelo ataque, e seu aperto em mim se solta ao tropeçar para trá
ar a caneta enfiada abaixo de sua
ua mão. Giro, acertando seu peito com o pé, o salto agulha do meu sapato rasgando sua camisa e arrancand
etros no joelho de Enrico, entre a patela e a tíbia. Seu grito de dor ecoa na sala ao mesmo tempo
ocê está
a
targia do remédio para baixo. Sua mão avança para mim quan-do puxo a
to do queixo até a têmpora esquerda, passando sobre o nariz. Enrico grita, sua mão ma-chucada segurando o rost
a! Abra e
e res-mungo ao perceber que a chave não está na fechadur
Ev
to de volta, tirando os sap
u dedo chama minha atenção, o rubi brilhando na luz amarelada. Com um grunhido de raiva, o tiro e jogo de lado, só então passo a procurar pela maldita chave nos bolsos de Enrico. As
alcançam Enrico caído no chão. - O qu
eco e me levanto com sua ajuda. - Me
lha para o corredor, a mão segurando firme meu braço ao voltar a
o ir. Onde
us dedos estão trêmulos ao redor do metal pesado e dourado. Inspiro profundamente ao perceber que pa
empre. - Jade cerra as so-brancelha
- digo, lim-pando os olhos com o punho. - Me
us joelhos trêmulos quando do
ade exclama, cobrindo a boca e
de baixo quando ignoro o olh
para discutir i
rei dei
braço de Jade, a puxo para o corredor e fecho a porta com a chave
esabar