Palavra de Honra
espinha gela com a voz de Enrico. Minha consciên-cia, lá no fundo da minha ment
urrando-me para frente e quase me fazendo tropeç
Co
o, não p
us dedos quando corro ao redor da piscina. Tiros são ouvidos, raspando meus braços e cabelo, atingindo a parede ao longe e o chão. Gritos de desespero e rugidos de rai
ha mente cont
o outro lado e as palmas ras-gando nas pedras. A Desert rola pelo chão e tateio nervosamente em b
grunhe, seu braço me envol
o fluido e então brande su
lham e então há um sorriso largo em seu rosto, um pouco man
o carro
amente. Não fico esperando para saber se há mais. Corro atrás de Matteo, encontrando um carro e
passageiro quando Matteo senta atrás do volante com seu corpo enorme que faz o carro parecer pequeno, mas ele não apar
estreita. Stefano xinga mais uma vez ao colocar suas armas sobre o painel e desabotoa a camisa, empurrando o pano do ombro di-reito. De
Stefa-no se remendando e me faz olhar para o homem sér
um p
perguntas. Em outra ocasião, poderia mandá-lo ir se ferrar com sua voz autoritária de Al
os, Eva. A voz do meu papà soa em minha m
r para o lado e segurar no encosto do banco de Matteo. - Meu papà entrou em acordo com Borges Avillano dois anos atrás sobre a u
do que al-go estava errado. Enrico me olhava diferente d
cê com aquele idiota? - Matteo cerrou o
pavimentada. Stefano grunhiu ao puxar a bandagem com os dentes, enrolando seu ombro
amiglia Avillano. Papà queria conseguir explodir o negócio deles de dentr
o ri b
o br
ério para o irmão, que
o aco
i-nham um plano, obviamente, e não acabou muito bem a noite
seria! Ele
sobrancelhas de Stefa
nosso pes-soal em silêncio. Enquanto eu cuidava de Enrico, no salão principal ocorria o tiroteio. Quando cheguei lá, meu papà... - Estremeço, fe-chando os olhos. Exalo devagar e então tor
avemente, seus olhos alternand
o punho. - Mas Borges... Ele tinha sangue nos olhos, ódio nas veias. Ele matou
no murmura. -
nze os lábios finos, seu rosto com expre
adecida pela
nsformaram minha casa, que nasci, cresci e vivi por anos, em uma pira de c
no me olha, uma sobrancelha cla
ira morreu ontem. Não me
resta nada para mim ao olhar para trás, apenas destroços de um vida que não voltaria nova-mente. Faze
repend
io e dedo
lágr
o Matteo entra em uma curva fechada e então seus
pensar que está
ninguém além de você. - Aponto. - Você deu sua pala-vra e, pelo pouco que
com minha pergunta, suas na
fundando no acelerador. - Eu disse a seu pai que o ajudaria quando precisasse, mesmo que
anto vidro chove sobre minhas costas e ombros. Tiros atingem a lateral do carro, fazendo Matteo ziguezaguear na estrada. Stefsa
trás, o vidro completamente estragado. O carro preto da frente desvia, o parabrisa marcado com balas. U
muro, agarrando o
arrando o cinto da calça do i
o no rosto e olhos ensandecidos quando vira para mim
é louco,
freiam no último segundo quando Matteo passa pelo cruzamento. Ser-penteando pelas ruas estreitas, passamos por baixo de uma pequena
namos? - Mat
rande fr
e abre e a mão de Matteo está estendida para mim, seu rosto com impaciência iluminado pelo sol do entardecer. Se
r aq
Matteo caminhando e pas
-vessando a cerca viva e quase caindo do outro lado. Mãos firmes me seguram nos ombros e ranjo os dentes quando a ferida envia pu
olhos me observam com
Matteo recolhe uma mochila pequena do chão, que não havia vist
r por um tempo até encontr
seguidos até aqui para t
e pegou a minha, colocando-a junto da dele. - Indepen-dente de esta
resmungo a pergunta, puxando a porta
a jaqueta e revelando dois coldres de ombro sobre sua camisa preta. Mesmo no t
va dizer que homens que envelheciam bem eram como bons vinhos. Não sei se Matteo se enca
tre no carr
assagem entre as árvores, do outro lado da estrada. O silêncio cai sobre nós de forma confortável e isso me faz per-ceber como meu corpo está dolorido. M
o e vejo que o curativo soltou um lado. Matteo olha ra-pidamente, apenas para
achucou? At
ferida com a camiseta outra vez. -
nte sobrevive
do ao sentir a pele da ferida costurada esticar. - Minha casa passo
do maxilar rígido já com uma leve sombra de barba. Seu cabelo loiro escuro des-penteado e as pontas úmidas pelo suor cau
r a estrada, uma veia surgin-do
s prob
hando par
qu
seu terno preto, a mão enfaixada e mancando sua-vemente ao se afastar do capô que
Um estouro me faz pu-lar e Matteo xinga quando o carro pula. O pneu, provavelmente, foi atingido. Solto um
? Saia daí, troietta ! - Gesticulando com a arm
i me m
le vai m
que cruzou meu c
endo-me desviar os olhos de Enrico e f
apertam minha nuca e, estranhamente, me confortam. - Pela ar-ma
medo se agarrando em meus nervos enquanto tento
carro. Se algo a
ua arma e sair do carro. Giro os pulsos e inspiro, pe-gando a Desert Eagle do
arma. Você está no meu
a me pertence! - Enrico balança a arma na
ocê. Eva está comigo.
empre vai es
tal e vidro quebrando, um rosnado de dor masculino e a risada insana de Enrico. Ergo a cabe-ça, encontrando
matado quand
heias de sang
amília
u futuro a morte não mandaria. Que os mortos seriam apenas meus inimigos. Eu fugi de uma guerra e mergulhei em outra, meus pé
ser apenas u
porta com um rugido furioso. Os olhos de Enrico desviam de
ar
seus olhos escuros percebem o que estou prestes a fazer.
- Matteo exclama, seu
ndo a arma, sorri
ferno, basta
aperta o
coa pelos m
nto culpada em atirar em alguém