Palavra de Honra
-do e olho sobre o ombro no momento exato em Eva sai, rugindo como uma leoa. Congelado, observo seu braço erguido, arma em punho e
olta. Espero, em silêncio, que ela comece a soluçar e chorar, mas ela continua em silêncio. Levan-to, meu braço usando o carro como alavanca, e olho para a mulher cheia de hem
o à frente e isso chama a atenção de Eva,
foi a
do e imó-vel. - Eu dei minha palavra que ia te sal
blemas, isso sim - Eva diz, pas
- a olho de cima, uma
cado. Me use
o andar sozinho - digo, ma
mas ainda assim sua cabeça mal chega abaixo do meu queixo. Seu cor-po se encaixa no meu, quente, curvilíneo. Desvio os olh
struiu o carro. Vamos t
, parando no escuro veículo
ê vê
rqueiam lentamente ao me
ar em an-dar no lombo já que coice ele sabe dar - r
não q
a mão com descaso e s
m se explicar. Para on
lá mais tarde. - Solto a respiração entre os dentes, sentindo o ferimento ar
freia e a mão
pres-são de Eva. Seus olhos castanhos viram para mim qua
ia ver seu r
irando meu braço de seus om-bro
senso de humo
momento propício par
ência a usar piadas pa
s em seu quadril, seu corpo contra o sol formando um halo dourado ao redor e deixando seu
que est
rdido meu tempo, já que o tiro de Eva acertou entre os olhos do filho da puta. Isso me faz lembrar da garotinha de
m uma óti
- responde, enc
cto. Vou até o carro, abrindo a porta e obser-vando Eva sentada no banco do motorista. Seu pulso gira a chave na ignição assim que me sento, seu pé
tá d
apertados. Um cacho cai sobre seu olho direito e ela as
ver. E você?
as últimas horas. - Seu sor-riso
l-tado para seus olhos e o coloco atrás da orelha, desliza
saber como se sente. Principalmente por n
lante e mudando a mar-cha. Após duas
everia
alv
suavemente
ainda estou caminhando. - Suas sobrancelhas cerram, olhando para mim rapidamente antes de voltar para a
olhando pela janela o sol desapare
lheres que costuma conhecer
cê acha que conheço? - perg
idamente e encolhe os ombros. - Fúteis,
escreveu Isabel sem
é nada diss
ente. - Deixei de ser criança quando ganhei aquela faca e me tornei mulher
madurecer? - ques
u passado, seus gostos, o que a faz sorrir. Quem é
ndico e os pneus passam sobre a terra batida,
ero falar sobr
ntretanto, ainda continuo me pergun
*
o é como um manto pesado entre nós e me sinto esgotado pela perda de sangue. Eva não parec
do e nós mergulha
sse carro te
ando o rosto duvidoso de Eva na direção do pai-nel. - Não se preocupe com isso. Quem
s fundos e passo a mão sobre o beiral largo de ci-ma, encontrando a chave perto
ia ter peg
os vazias agora e
mul
ssim como umidade e poeira. Abro a janela da cozinha para entrar um ar e Eva acende a luz. O brilho amarelado ilumina armários de cedro com fechad
ar le
osto o quadril na pia, meus de
á com
para onde minha mão está coberta com sangue. - Primeir
tou
disso? - pergunta, incli
aspão, tenho certeza. - Olho-a sério, gesticulando para o armár
. - Eva apon-ta para a cadeira. - Sente-se ali.
sse que nã
vindo. - Sua mão ba-lança com descaso e m
ado como uma criança e sento sobre
. O que me lembra que devo ligar para Cristian e saber como tudo está na Ilha. Eva se ocupa em abrir as
hido, que faz
que
ue perdi me
aído no meio
o Eva retorna carregando uma caix
fazer
se pre
o cuido d
deixar cuidar de você? - Bate minha mão longe, seus olho
mos
starda e
abrir a camisa e inspiro quando o tecido está um pouco colado na pele machucada. Eva mergulha o algodão dentro de um frasco com líquido transparente
eio que o de baixo, fazendo a curva nos cantos mais generosa. Nariz fino e com a ponta arrebitada, dando um ar de eterna pet
lhos de Eva subirem para os meus e só então percebo quão perto nós es
ente
belo revolto cai sobre sua têmpora quando ela inclina a ca-beça, seus
ez e grunho, meus dedos segu-ra
i mu
edor de dentes cerrados. - J
antos em um sorri-so escondido. Seus olhos sob
iversas cicatrizes de
ha pele. Meu corpo retesa novamente, mas por algo completamente dife-rente. Inspiro, me esforçando em controlar a frequência
ia ficar tanto t
bre a ferida, olhando de perto e franzindo as sobrance-lhas. Sua mão puxa o
de baixo, arrastando ao longo da pele até a lateral da mi-nha cintura e
inha pele, arrepiando meus pelos e me fazendo es-tremecer. Eva rasga um pedaço d
contrado? Eu atirei e então.
s dedos pressionam para
. Isso foi uma afronta que não posso ignor
obre o colo e só então sou capaz de respirar com calm
uro sua mão na minha, de
a. Autopreservação não
a satisfação quando o tiro o atingiu. - Eva expele, seus dedos massageando
nse que, se não atirasse, você não estaria viva. - Apert
i fraca
a de dentro, colocando-a, e viro a tempo de ver Eva me analisando. Dentes mordendo o lábio inferior,
xando a camiset
ndagens, descanse. Vou espe-rar
Eva levanta, guardando os remédi
no começo de tudo isso, agora parece ainda pior. Uma ideia está se formando na mi-nha cabeça e não sei se isso é pa
ndo os olho
u pe